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[00:07:44]

Estamos a ouvir.

[00:07:51]

Uma salva de palmas aí. Enfim. Até que enfim. Nosso convidado de hoje é nosso convidado hoje. Primeira vez nesse podcast em três anos que eu começo um pod. Essa foi a primeira vez que eu começo um podcast antes de dar boa noite para vocês e aplaudir o convidado convidado. É isso aí. Então vocês reparem que é uma espera grande. E hoje nós vamos dar boa noite para vocês. Boa noite! Sejam bem vindos a mais um cast. Certo. Deixa o like, manda para geral, Manda nos grupos de WhatsApp. Manda pro bagulho todo que aqui ó. Hoje, hoje da boa noite, bom.

[00:08:31]

Dia, boa tarde, boa noite a todos, a minha família, aos pessoal do WhatsApp, aos seguidores. Sigam aí. Compartilhem né? Não esqueçam de deixar o like que isso é muito importante para nós. Beleza? E vamos lá! Hoje aqui. Especial, né? Mais um podcast especial, com muita espera, muita demora, mas conseguimos.

[00:08:52]

E isso com vocês. Professor, capitão e ex-capitão da PM, Norberto Florindo. Seja bem vindo, meu irmão. Obrigado ter você aqui. Obrigado. O prazer.

[00:09:04]

Enorme da.

[00:09:05]

Boa noite ali, naquela câmara, ali pra galera que tá assistindo nós. Aqui ó. Nessa hora, aqui ó.

[00:09:13]

Obrigado. Boa noite a todos. Deus abençoe a.

[00:09:16]

Todos.

[00:09:16]

Sempre e.

[00:09:17]

Grandemente.

[00:09:18]

E seja sempre louvado em nome do Senhor Jesus Cristo. Amém. Amém. Amém.

[00:09:23]

É isso aí, família! Seja bem vindo Marlei! Todo mundo que tá na aí tá entrando. Cida, Diego, moderador aí já deixa o like certo e vamo que vamo que hoje vai ser daquele jeitão, Esse emana. Esse é monstro, Sandro.

[00:09:41]

Esse é monstro.

[00:09:42]

Goy? Goy. Aí sim o lembrando família, já vou avisar agora teremos sorteio. O. Essa aqui. Uma Bíblia, certo? Diretamente aí O do Norberto é esse livrão aqui ó. Carreiras, Tribunais Passe já! 5000 questões comentadas.

[00:10:06]

5000 questões comentadas. Olha o tamanho, olha o.

[00:10:08]

Tamanho que ele vai sortear e já tô vendo que geral dos cursos tá aí, ó. Então é o seguinte como que a gente vai sortear isso daqui, Norberto?

[00:10:16]

Fica a critério do senhor.

[00:10:17]

E também um curso do Goy. Félix vai ter. Eita, Bixiga! Vai ter o.

[00:10:25]

A minha irmã já falou aqui já eu quero a Bíblia. Marley. Olha isso.

[00:10:29]

Aqui. Vai ter o curso? Então também vamos sortear um curso do Goy, Félix.

[00:10:36]

Perfeitamente.

[00:10:38]

Então vamos fazer o seguinte A gente postou a foto lá no Instagram. Agora. Demorou. Você vai comentar lá no Instagram lá um monte de vezes Eu quero, eu quero curso, eu quero livro, eu quero o curso, eu quero o livro e a gente. No final da live vamos falar mais sobre o curso aí do Capitão, certo? E é, a gente vai sortear no final da live os comentários lá na foto lá que a gente postou agora, certo? É isso aí.

[00:11:05]

A minha irmã já falou que ela que quer. Vou fazer aquele esqueminha no sorteio, né?

[00:11:10]

Eu já ganhei uma. Cadê a minha irmã?

[00:11:12]

Ela já me dá uma.

[00:11:14]

Essa é a minha.

[00:11:14]

Essa é a sua.

[00:11:15]

Então me dê o que você já tem.

[00:11:18]

Eu vou levar embora, né?

[00:11:20]

Não vai nada.

[00:11:22]

Não. Bom professor falou que vai mandar para mim. Vou mandar mesmo. O seu endereço aí com certeza vai receber via Sedex aí. E a minha eu quero, é lógico, Todas serão autografado. O livro vai ser autografado com dedicatória. Aí, cara, aqui o babado é forte, é?

[00:11:39]

Porra, o que que é então? o curso? Fique na entra lá no Instagram. Comenta lá na foto lá eu quero curso, eu quero o livro Eu quero agora e comenta aqui. No final da live nós vamos escolher alguém lá pra mandar, certo?

[00:11:52]

Posso falar um detalhe? Só do curso.

[00:11:54]

É você que manda aqui.

[00:11:55]

Esse curso, inclusive do Goi Flix, o Goi. Ele preparou uma pegada aí. Todo direito penal, todo direito processual penal e toda legislação especial penal. Os que gostam de ter aula comigo vai ser só comigo, entendeu? Então vai ser esse curso do Flix. Tem o curso do Goi, né? Tem o curso do golpe propriamente dito, que é esse curso preparatório para Polícia Civil. Mas o GOI preparou um curso só de Direito Penal comigo, Parte geral, parte especial, só um curso de Direito Processual Penal comigo. E só o curso de Legislação Especial. Comigo tá bom para os que não para os que querem ter aula com o professor Norberto, com o estilo diferente, irmão, mas agora O estilo mais suave, Brother é mais light, mais ligado, mas. Mas assim, se o senhor tá fazendo. Mais light. Mas de vez em quando não aflora assim não. Não aflora mais nada porque está repreendido em nome do Senhor. Hahaha. O inimigo, o inimigo está superado. O inimigo está vencido, meu irmão.

[00:13:02]

Amém. Amém, Amém e glória ao Senhor. Vagabundos! Vamos lá!

[00:13:11]

Ai! Cadê o Norberto maluco? Aí acabou de falar, galera!

[00:13:17]

Já, já! Já deu uma, Já deu uma pazinha, uma palinha. Aqui já deu o curso. Eu já vi o ele ministrando curso. É sensacional, cara. Sensacional! Quem não viu ainda, vá lá no YouTube. Olha que vocês vão se surpreender!

[00:13:33]

Manda um salve aí, Um abraço pro boy. A galera tá pedindo aí Goy.

[00:13:38]

Cara, todo no goi desde o ano de 2000 e estão sempre a olhar pra câmera. Não entendeu o recado dos caras? Então, ao pessoal do Goy, um grande abraço. Também tenho que mandar um abraço para o pessoal do AlfaCon também. Obrigado irmão. Para o AlfaCon também. Também o pessoal do Invictus que ministro aula lá em Guarulhos também ministrou aula no curso do Prática na Prática da OAB em Guarulhos. São os quatro locais que eu dou aula do Aprova lá de Curitiba. São cursos preparatórios para concursos de maneira geral. Tem um carinho muito grande por todos, né? Então é isso aí, cara. Então, concurseiros, vamos para cima. Quer ser polícia? O negócio é não desistir, Mas o transcurso do nosso encontro aqui. Hoje nós vamos dar a dica para vocês. Vamos falar um pouco da nossa experiência de como é ser policial, ser ex-policial e da preparação Das adversidades, dos perigos, dos combates. Irmão, porque tem combate, tem combate, tem o combate do crime, tem o combate espiritual.

[00:14:47]

O negócio é doido, entendeu? Então nós estamos aqui para divertir você de todos esses problemas, do quão importante é para você ter uma cobertura espiritual para você enfrentar o seu problema no dia a dia. Então é tudo isso, entendeu? Tudo isso junto e misturado. E se Deus quiser, vai ser. Vai ser bom. Vai dar tudo isso? Vamos com tudo. Vamos com tudo. Bora! É pau no gato.

[00:15:10]

Norberto Vamos lá, irmão. Ê carreira, Carreira, carreira. Vamos voltar lá para trás. Antes de ser polícia, quantos anos você entrou na polícia?

[00:15:18]

Então, cara, vamos lá. Vamos começar antes disso tudo. Então eu lembro a vocês que eu sou de 1965, nasci na época da ditadura ou da ditadura. É ou não é? E aí, cara, o que acontece? Quando eu era jovem? Qual que era a perspectiva naquela época? Qual era a maior profissão de Cícero? Era a carreira militar. Carreira Funcionário público, né? Mas mais especificamente quando eu me dei por gente, né, com 12, 13 anos de idade, era ser militar. Então, meu pai, ele já era policial militar, era guarda civil e quando unificou a Polícia Militar, foi criada em 1970. Para quem não sabe, unificando Guarda Civil e Força Pública. Isso porque o povo não sabe que a Polícia Militar nasceu desde sempre. Eu fui criado em 1970 aqui em São Paulo, com a fusão da Guarda Civil, que fazia policiamento com a Força Pública, que era uma espécie de força paramilitar, né? Que os Estados tinham, fundiu tudo. E meu pai era da Guarda Civil, virou Polícia Militar.

[00:16:29]

Mas meu pai era da banda de música, Meu pai era maestro e meu pai, cara. E já pensando no meu futuro, falou Vai ser oficial. E ele, meu pai véio de praça. Meu pai na praça. Meu pai começou como soldado, Cabo, sargento, né? Depois, quando unificou, ele conseguiu ser tenente, né? Então ele falou assim você tem que ser oficial, mas das Forças Armadas, que era da ditadura e tal. Então ele botou na minha cabeça esse negócio. E eu comprei essa ideia. Tinha 13 anos de idade e comprei essa ideia. E aí fui fazer curso preparatório para ser oficial de Forças Armadas. Qual que tinha? Colégio Naval. Marinha de Guerra, Angra dos Reis. Rio de Janeiro. Escola Preparatória de Cadetes do Exército. Que é o que o Bolsonaro fez em Campinas. Escola Preparatória de Cadetes da Aeronáutica ou EPCAR, que fica em Barbacena. E tinha o curso preparatório de Formação de Oficiais da Academia do Barro Branco. Tinha esses quatro que era segundo grau.

[00:17:27]

E aí, cara, Comecei a fazer cursinho com 13 anos de idade. Não queria porra nenhuma da vida, né cara? Ia para lá no centro de São Paulo, Curso General Teles Pires. Até hoje existe. Até hoje existe. Mas era uma potência. O Teles Pires era gigantesco, cara. Eu era moleque, 13 anos, né? Ficava na maquininha de fliperama, no centro, no fliperama. Era da hora Fliperama. E aí fiz um semestre lá. Cara, meio nas coxas. Mas no outro ano, lógico, eu não passei porra nenhuma. Não estudei. Mas no outro ano eu vi a molecada que foi aprovada, que era padrão, né, Passar, comparecer no cursinho uniformizado. Meu, quando eu vi aquela molecada de 15 anos com fadinha do Exército, falei Porra, meu, olha que bacana os caras. É isso que eu quero, É isso que eu quero. Eu quero essa porra. O cara sentava do meu lado ali era um cabeludo ali, um zé mané e agora tá tudo uniformizado.

[00:18:27]

Eu quero, eu quero. E aí eu botei na minha cabeça que eu queria. E aí eu fiz um ano estudando pra valer. Eu costumo dizer que eu me alfabetizei em curso preparatório para concurso e no final do ano, depois de um ano de cursinho, um ano e meio, prestei tudo de novo. Academia do Barro Branco, Aeronáutica, Marinha e Exército. E passei em dois. Passei na Aeronáutica e passei no Barro Branco. Fui para o Barro Branco. Fui para a Aeronáutica. Reprovei na vista. Tinha que ter zero zero. Tinha 0,25. E aí, no Barro Branco eu passei. Mas eu não me preparei fisicamente. Fui fazer a barra. Fiquei no TAF. Fui fazer a barra. Eu era gordinho, gordinho. Pulei na barra, apareceu uma preta agarrada, agonizando. Aí não consegui a tortura. Ridículo. Ridículo. E eu chorei muito. Chorei muito. Cheguei em casa, me debulhei no lençol. Um ano jogado fora. um ano. Mas por isso que eu falo, né, para os concurseiros, né?

[00:19:32]

Não desanimar, não desanimar. Eu podia ter jogado tudo fora, né? Então a vergonha de voltar para o cursinho de novo, cara, né? Pelo segundo ano de cursinho, tudo de novo, cara. Mas eu peguei, respirei fundo, voltei. E vendo aquela molecada toda fardada aparecendo lá, o cara que sabia menos do que eu, né? Tava lá mais uma vez tudo. Segundo ano. No final do ano eu queria exército. Eu queria o Exército, que era Campinas, perto de casa. Mas quando eu vi aquele pessoal da Marinha com aquela farda branca, eu falei Meu, isso aí é bacana. Legal isso daí, né? E aí o primeiro concurso era aeronáutica. Passei. Beleza. Mas fiquei na lista de novo. Aí eu fiz um ano me preparando na Escola de Educação Física da PM, que ficava na Cruzeiro do Sul. Veio o CPF. Fui o primeiro colocado, primeiro colocado no primeiro colocado. E aí veio o Colégio Naval. Passei no Colégio Naval, que era o mais difícil de todos.

[00:20:38]

E quando veio do Exército, coincidiu com o exame médico do Colégio Naval. Aí eu falei não entre, tá com um na mão e o outro na expectativa. Vou para o Colégio Naval. Então, com 16 anos de idade, eu fui para o Colégio Naval. Angra dos Reis. Rio de Janeiro. Três anos de internato lá. Três anos de treinamento. Então, Mas foi lá, cara, que eu virei homem, por assim dizer. Porque até com 16 anos, filho caçula vivia na barra da saia da mãe, né? Nunca trabalhei, só estudei. Então lá se sentiu gastura mesmo. Eu cheguei à época do trote violento 1982. Cheguei lá debaixo de porrada. Os carioca ruim. O povo já não gosta dos paulistas. Já Tirava um barato de nós e apanhava. Trote violento. Nossa! Trote. Enfiar a cabeça na privada e dar descarga. E botar a pessoa deitada no mictório e fazer xixi em cima.

[00:21:40]

Os cara reclama que corta cabelo nos trote, né mano?

[00:21:43]

Tinha um jogo, chamava COBOL. A pessoa COBOL chutava o cu. Era assim cinco de cada lado, pelado, sentado no chão. Aí tirava um ralo daqui a tampa e ficava jogando sabonete com a bunda pra. Eles. Fazia torcida assim. Tinha torcida. A criatividade dos cara, brother. Bom. Mas foi um ano. Cara, essa tortura eu vou.

[00:22:14]

Usar essa.

[00:22:15]

Grana. Não faça isso. Vamos jogar um. Faça isso que ninguém merece isso. E tinha as regras. Tinha as regras. Tinha regra. Expulsão. Entendeu? Dependendo da situação, tinha.

[00:22:29]

Alguém que levava expulsão.

[00:22:30]

Ai? Pergunta. A pergunta é você foi expulso alguma vez? Não tinha expulsão? Então eu sei que aí deu três.

[00:22:44]

Ai que da hora no final.

[00:22:47]

Mas para você ver como a cabeça da pessoa muda, né? No final dos três anos, eu já com 19 anos de idade. 16, 17h18. Aí eu já comecei a me desencantar com a área militar, já tava craque no Kumon, mas não era um ano só, era um ano só. Só o primeiro ano que é bicho aí. Aí você tem que abandonar essas coisas. Se você continuar, depois.

[00:23:08]

Você vira o juiz, né? No segundo ano.

[00:23:11]

Você tem que abandonar esses hábitos.

[00:23:14]

Que tinha bola fora.

[00:23:17]

Não porque os banheiros tem que ir cercadinho.

[00:23:21]

Não tinha gandula.

[00:23:23]

Mano, eu nunca ouvi isso na minha vida. Foi o primeiro, mano.

[00:23:27]

E aí o cara no último ano eu resolvi pedir baixa. Resolvi pedir baixa. Então não queria mais ser militar. E aí minha família falou assim Não fica. Aí termina o Colégio Naval. Eu concluí, né? Concluí E não queria ir para a Escola Naval porque o acesso era direto, né? Mas acabei indo. Então fui para a Escola Naval, no Rio de Janeiro. Na ilha de Villegagnon, você sai de aluno do Colégio Naval. Você passa a condição de aspirante da Escola Naval. Porque na Escola Naval você não é cadete, lá você é aspirante. E quando você se forma na Escola Naval, você vira guarda marinha. É diferente das outras armas que você faz como cadete e vira aspirante. Na Escola Naval você é aspirante e depois se torna guarda marinha para depois ser promovido a segundo tenente. Então eu fiquei um ano. Tem um. Tem outra? Outra. Outra Graduação, graduação e. A praça especial é outra graduação. Então eu fiquei lá um ano como aspirante. Aí eu resolvi pedir baixa mesmo, né?

[00:24:29]

Pedi baixa e voltei para São Paulo. Voltei para São Paulo e fui ser o que eu fui ser balconista, balconista de aspirante da escola pra balconista de uma perfumaria.

[00:24:44]

Caraca! Aí. Aí.

[00:24:47]

Aí não aumenta o ganho dele não, Tá no máximo.

[00:24:51]

É que aqui eu fico aqui.

[00:24:54]

Opa! Aí pronto. Beleza.

[00:24:59]

Aí foi pra balconista de uma perfumaria.

[00:25:02]

Que minha irmã tinha uma perfumaria. Fui ser balconista, trabalhar de empregado.

[00:25:06]

Mas não era. Não era a sua praia, né, meu? Não era, não era, não era, não era.

[00:25:10]

Não entendia muito essas coisas. Mas enfim, Aí fiquei lá. E meu pai tava meio triste, né, cara? Falou assim Meu senhor, tá contente com isso aí, né? E por que você não tenta? Vamos lá. Foi blá blá blá blá blá blá. Era tudo meu. Por que você não tenta? Ah, tá baixo. Desligou o mics sem som. Vai deitar.

[00:25:36]

Foi mexer no som. Ficou ruim?

[00:25:38]

O cara tá doido.

[00:25:39]

Áudio Tá ruim. Quer ficar.

[00:25:41]

Sem ouvir? Não sei.

[00:25:42]

Só tá sem som, não.

[00:25:44]

Agora tá com áudio? Sim, é que tem um delay.

[00:25:46]

Ah, bora! Ah, tá. Tá querendo ouvir a história, né?

[00:25:50]

Tá, tá. O pessoal tá tudo aqui cantando. Então aí o pessoal aí o seu pai viu que você tava triste e falou.

[00:25:56]

Assim vai prestar pra Academia de Polícia Militar. Eu falei pai, mas eu não quero ser militar, muito menos polícia. Não queria ser das Forças Armadas. Vou ser polícia. Não tenho perfil de polícia. Meu pai não. Mas presta tal cara. Para você ver como eu tava desinteressado. Eu tava com 19 anos na época. Eu fui para balada. Eu nunca me esqueço. Ia perder uma balada. Nunca, nunca fui pra balada. Voltei da balada dormindo em frente a Academia do Barro Branco no carro. Acordei, fiz a prova e passei. E por quê? Porque a base era muito boa. A minha base de estudo, né, cara? Da Escola Naval do Colégio Naval, era muito boa. Então eu passei e fui fazer o CF, o curso de Formação de oficiais, Mas eu fiz sem vontade, cara. Fiz sem vontade, porque eu não sentia um pendor para a Polícia Militar, entendeu? Quando eu fiz a Academia de Polícia, não sentia, né? Pelo menos a academia não conseguia me transmitir o que era ser oficial.

[00:26:55]

Mesmo na na, na na na na, na. No curso inteiro.

[00:26:58]

Mesmo. Por quê? Porque a academia é diferente do que você vê hoje. Hoje você tem muito estágio operacional. Na época não tinha.

[00:27:06]

Era academia direto, não saía pra nada.

[00:27:09]

Era internado lá dentro, entendeu? Muita ordem unida, muita educação física, pouco estágio operacional. Você não tinha um contato real com o que é a atividade de policiamento? Não tinha, né? E então eu fiz assim e mesmo assim me classifiquei no meio da turma. Mesmo assim me classifiquei. E não, não só eu. Muitos ali. Muitos, né, que me confessavam, têm o mesmo sentimento. Não sabia o que era Polícia Militar, não sabia o que era a Polícia Militar. Tinha poucos que eram da tropa. Estavam fazendo academia. Alguns eram filhos de oficial. Aquela coisa de sempre. Alguns sabiam, outros não sabiam. Uns tinham sempre o sonho. E aí? Bom, eu só sei que quando me formei, cara, eu falei Bom, já que é para ser polícia mesmo, então vamos ser polícia, né? Eu nunca me esqueço disso. O coronel me perguntou Onde você quer trabalhar? Eu falei Coronel, eu quero trabalhar no lugar mais perigoso de São Paulo. A polícia.

[00:28:06]

Caraio.

[00:28:06]

Aí eu fui trabalhar no Capão Redondo, que era o lugar mais perigoso de São Paulo, entendeu? E aí, cara, O Capão Redondo eu tive lá, né? Bons, digamos assim. Policiais que souberam é transmitir o. A ciência do policiamento, vamos dizer assim, é a ciência do policiamento. Mas o grande problema que eu tive foi qual? Vamos dizer assim, o oficial da Polícia Militar. Ele não foi feito para pegar bandido. Essa é a questão. O oficial da Polícia Militar foi feito para.

[00:28:40]

Fiscalizar.

[00:28:41]

Fiscalizar, comandar, fiscalizar. Mas não, né? O. E eu tinha aquela ânsia de querer catar o bicho pela unha. Eu queria pegar o bandido, queria pegar o bandido. Então é um dos grandes problemas que eu tive foi esse, né? Um dos grandes problemas que eu tive foi esse no oficialato.

[00:28:58]

É malvisto isso daí, né?

[00:28:59]

É muito malvisto, muito malvisto. E a tropa me adorava. A tropa me adorava e isso era tido como promiscuidade. Então não era bem visto, né? Porque são coisas do militarismo que conflitam um pouco, né? O policial militar de rua com o policial militar, com segmento em outras atividades, né? Porque o patrulheiro, o oficial que senta com um PM na viatura e um é um pelo outro, né? É um pelo outro. Agora você vê, às vezes o policial militar hoje mudou muito, né? Mas há 30 anos atrás havia um distanciamento muito grande. Você pega, por exemplo, um militar das Forças Armadas. Entre o oficial e o A praça, o soldado. O sargento é o elo de ligação. O oficial não tem aquela afinidade, né? Já na PM não é muito diferente, porque um depende do outro necessariamente. Eu quando trabalhava de comando de força patrulha, o antigo era na rua, né? Era só eu e o motorista, Era eu e o motorista.

[00:30:04]

Eu era mais uma viatura que saía a noite no Capão Redondo. Era eu. E quantas viaturas saíam à noite para patrulhar no Capão Redondo? Três viaturas, quatro viaturas para fazer todo o Capão Redondo. Se eu segurasse mais um auxiliar comigo era uma viatura a menos na área. Então eu preferia trabalhar eu e um motorista para liberar mais uma viatura. Então o CGP era ele, mais dois, numa outra, numa da terceira companhia. Na primeira companhia era o CGP, mais dois, na segunda era o CGP. Mais uma viatura. Então é aí que eu sempre disse isso. Eu repito as pessoas não entendem, não vêem, não querem, né? Também não têm culpa porque não compreendem. Mas um herói anônimo da polícia. E agora, nesse horário aqui, às vinte e trinta e cinco, ainda não é porque ainda tem gente na rua. Mas quando bate uma hora da madrugada, meia noite, uma hora na quebrada, lá no final de Parelheiros, lá aquele policial militar solitário, brother, é ele o parceiro dele, A parceira é Deus.

[00:31:05]

Então, esse é o herói da Polícia Militar que ninguém vê, Ninguém reconhece aquela dupla de patrulheiro que tá lá sem apoio nenhum. Eu prestigio o óbvio, né? As viaturas de apoio. Na minha época não tinha essa rota. É maravilhoso, né? O BEP hoje tem BEP. Na época só tinha, não tinha força tática. Nós tínhamos os táticos, né? Tinha o Tático Sul na época e antes tinha as viaturas de Tático móvel mesmo que eram. Mas o patrulheiro sempre foi mais, né? Eu sempre falo.

[00:31:45]

Que O01 é o clínico geral da PM, né? É o cara que resolve tudo.

[00:31:51]

Né? Pois é. E a gente era assim, cara, né? A gente era. Era encerrando o talão, um atrás do outro e eu pegando o talão. Imagina pegando o talão. E a gente fazia isso aí e fazia o que fazia, o que fazia, acreditando que fazia sempre o bem, né? A gente sempre pensava que fazia o bem. Pensava que fazia o bem. Hoje tenho uma ótica bem diferente, né? Daquilo que a gente trabalhava. Mas, em suma, a vida da polícia. Foi assim que eu cheguei na Polícia Militar como aspirante, segundo tenente. Depois, na Polícia Militar, eu fiz vários cursos na Polícia Militar, curso de técnica de ensino, curso de Controle de Distúrbios Civis, Curso de Trânsito urbano rodoviário. Curso de. Ensino. Um dos que eu mais gostei de adestramento de cães no choque. Fiz o curso de rádio Patrulhamento padrão o é nesse metiê. Quando eu estava no comando, eu saí do policiamento mesmo, né? Eu fui. Fui.

[00:32:57]

Resolvi fazer uma faculdade de Direito. Então, acabei prestando vestibular no Mackenzie. E Deus tocou meu coração para eu sair da rua do Policiamento. Foi justamente numa época 1990. Eu fui convidado para ir para o primeiro Batalhão de Choque pelo coronel Antônio Chiari. Ele era o comandante do primeiro BPM e ele foi comandar o primeiro, o BTA. E ele falou assim na reunião de oficiais só posso levar um oficial do primeiro batalhão do primeiro BPM comigo para a Rota. Eu vou levar o Norberto. Eu tinha acabado de passar no vestibular do Mackenzie, então disse para qualquer oficial isso aí era o sonho de consumo. E o ápice da carreira de qualquer oficial patrulheiro é ir para a rota. E Deus tocou meu coração sem eu saber, sem eu saber. Não, você não vai para a rota. E na reunião de oficiais, eu falei Coronel, eu não vou. Você é louco? É um convite do coronel. Coronel Eu tô indo pra rota. O coronel Só me desculpe. Eu não vou, porque eu acabei de prestar um vestibular para o Mackenzie, né?

[00:34:06]

E eu quero fazer direito. Aí ele compreendeu. Foi muito gentil. Tudo bem. Então pode ficar. Vai outro. E foi assim. Aí eu consegui. E mesmo assim não consegui na hora fazer o Mackenzie, porque passei num exame do Corpo de Bombeiros. Comecei a fazer o CBO. Eu queria ser bombeiro, né? Até eu brincava, né? Eu queria salvar vidas. Eu queria salvar vidas, salvar vidas e salvar vidas. Chega 01h00.

[00:34:37]

Salvar vidas.

[00:34:39]

Salvar vidas.

[00:34:40]

Depois salvar.

[00:34:42]

É o senhor que tá falando isso. Salvar vidas. Salvar vidas. E aí, no CBO cortaram você, o CPM na época. Lá o coronel lá resolveu cortar e eu voltei para o policiamento e fiquei um tempo ainda e consegui fazer o Mackenzie. Aí terminei o Mackenzie. Em 97, prestei o exame de ordem. Em 98 tirei a minha carteira de advogado. Não podia advogar. Mas desde 92, quando fui trabalhar no Carandiru, fui trabalhar no Carandiru. Trabalhei no Carandiru de 92 a 97. Cinco anos no Complexo do Carandiru. Então eu vi todo o processo do Carandiru lá dentro. Eu estava lá quando aconteceu o massacre do Carandiru. Trabalhava lá. Eu trabalhava. Vamos voltar, Vamos voltar para lá. Vamos voltar.

[00:35:32]

Vamos voltar pra PM.

[00:35:33]

Aí eu concluí a faculdade de Direito em 97. Tirei minha carteira de ordem, fiz duas especializações em Direito Penal e Direito Processual Penal e fiz um mestrado em na Universidade Metropolitana de Santos. Então. E na PM trabalhei 15 anos, 15 anos com Polícia Judiciária Militar. JD. JD. Que é a pior Parte. Mas ninguém quer trabalhar com isso aí. Ninguém quer trabalhar com o STJD. Eu fiquei 15 anos e, modéstia à parte, sempre fui muito elogiado por trabalhar nessa nessa área jurídica, na área jurídica. Mas Não posso reclamar. Esse trabalho de JD me habilitou em muito na profissão que eu exerço hoje como advogado. Atuo na área de Polícia Militar, inclusive. Enfim, né? Mas, em síntese, é isso. Top!

[00:36:37]

Ok, vamos. O pessoal tá aqui, sargento. Sargento Pedro. Tá com a gente aí. Um abraço. Aí entra o Pedro. Todo mundo. Várias perguntas aqui, Várias. Teve gente que falou até do assalto que tinha, que tava com a ex aqui, Jesus Cristo no carro. Teve. Teve.

[00:36:52]

Teve.

[00:36:54]

O senhor tava com a ex no carro.

[00:36:56]

Teve mais. Isso aí já tá finalizado já. Já tá. Já.

[00:36:59]

Assunto assunto batido. Vamos falar aqui, irmão. Ocorrência na PM. Como que foi ali o começo? Para você, a sua primeira ocorrência? Você falou assim Eita, a primeira que você falou assim Eita carai, o bagulho é foda, não? Vamos lá.

[00:37:15]

Então. Olha, ocorrências as. As ocorrências, digamos assim, mais graves, né? Ocorrência da PM é ocorrência de resistência seguida de morte.

[00:37:29]

Pois não? Hoje é o tal do DIP, né? Né?

[00:37:33]

Seguido de morte? Beleza. Então eu tive essas ocorrências aí, essas ocorrências, né? Tive essas ocorrências, né? Tinha ocorrência, chamada de intervenção letal. Não é isso? Atentada Tive algumas. Algumas, né?

[00:37:51]

Mas também trabalhando no Capão Redondo não tinha como. Não tem como um trombar. Pô, só um minutinho.

[00:37:55]

Só escapando aqui, ó. Tudo bem.

[00:38:02]

Tudo bem. Programa ao vivo é assim, viu? Que nem diz o Faustão, Tudo bem. Aí o pessoal, quem sabe, faz ao vivo. Espero que o.

[00:38:09]

Que eu fale de específico não vou falar específico nenhum aqui, de charuto nenhum.

[00:38:14]

Então já era. Aí deu certo. Fala, por favor.

[00:38:19]

Desligado. Câmbio. Câmbio.

[00:38:22]

Não fica aí se não dá pra você ir votar e votar.

[00:38:25]

Deixa aqui, ó. O que aconteceu?

[00:38:28]

Câmbio.

[00:38:29]

Câmbio. Um. Dois. Testando Não vê?

[00:38:35]

Alô? Alô? Testando um. Dois. Três. Testando um. Dois. Três. Testando um. Dois. Três. Testando.

[00:38:47]

O que vocês estão arrumando? Eu vou no banheiro. Isso aqui com os cabos, só com os cabos. Não tiro meu dedo. Tá funcionando.

[00:38:57]

Pronto, acho que vai.

[00:38:57]

Funcionar.

[00:38:59]

Mais pra frente. Testando um. Dois, três. Um. Dois. Três.

[00:39:08]

Fala agora um.

[00:39:09]

Dois. Três.

[00:39:10]

Tá bom.

[00:39:11]

Bora Bora. Um. Dois. Três. Então vamos lá. O que que eu posso falar sobre ocorrências de resistência seguida de morte? Brother, um momento na minha vida, um momento da minha vida como policial e como professor. Eu achava isso aí o máximo, né? Achava isso aí o máximo. Então eu achava que era certo, né? O policial se orgulhar disso e bater no peito e falar não, eu matei vagabundo mesmo e tal. Mas depois, cara, eu cheguei à conclusão, né? Depois que Deus tocou o meu coração que isso é uma coisa lastimável, sabe? Lastimável. Por quê? Porque tirar a vida de pessoas, brother, não é uma coisa que agrada a Deus, sabe? Não é uma coisa que agrada a Deus. Aliás, não agrada a ninguém, né? Obviamente que se é necessário, se é indispensável, né? É uma outra situação mesmo, porque Deus prepara, né? Prepara tudo isso, inclusive o óbito da pessoa que vai no enfrentamento da polícia.

[00:40:14]

Mas entre uma uma circunstância necessária e outra, né? Você se vangloriar disso? Não. Cara, não é eu uma época me orgulhava disso. Batia no peito. Não matei nem matei. E hoje eu não vejo mais dessa forma. Hoje eu não vejo mais, né? Deus não se agrada disso. Então eu. As ocorrências que eu tive, né? E a primeira até foi com o cabo de vassoura, a primeira, a primeira derrubada, Como eu te falava, foi com ele, né? Mas todas, todas, né? Foram casos de absolvição? Todas. Não foi nenhuma absolvição por falta de provas. foram todas absolvições por excludentes de juridicidade. Legítima defesa, legítima defesa e combinada com o estrito cumprimento do dever legal. Pessoal não gosta de colocar o estrito cumprimento do dever legal? Nossa, mas o policial não tem o estrito o dever de matar ninguém? Lógico que não. Mas quando o policial é convocado, ele demanda a atuação dele no combate ao crime. Automaticamente ele está agindo no estrito cumprimento do dever.

[00:41:22]

Legal é ter que encarar a bronca lá, entendeu? Então ele age no estrito cumprimento do dever legal e em combinação com a legítima defesa que demanda a injusta agressão. Mas todas aconteceram. Agora, o que o pessoal, né? Talvez tenha dado vazão a essa onda que se instalou aí contra a minha pessoa. É o que a gente falou, né? A gente dava aulas, né? Criando um personagem. O personagem Capitão Norberto. As aulas sempre foram de direito. Um pé no saco. Aula de Direito é uma coisa monótona mesmo. Então você tinha que, dentro de uma aula criar uma situação pro cara acordar, né? Uma piada, uma brincadeira e tal. Não ia fazer brincadeira com isso. Piada com isso? Ué, cara, é uma aula policial, não é aula policial. Tem um público específico.

[00:42:19]

Você tem o seu diferencial, que.

[00:42:22]

É um público específico, né, cara? E agora, quando que eu vou imaginar que uma aula que você dá para um, né? Um público específico vai atingir outras pessoas? Então, o Evandro uma vez falou uma coisa muito bem colocada, né? Às vezes, qual é a piada Boa? A piada boa é aquela que agrada a todos, né? E às vezes a piada de um não agrada a todos. Então foi aí que eu aprendi, né, que a gente tem que às vezes dosar as coisas que a gente fala, né? Até porque hoje existem vários.

[00:42:53]

Que te agradam o máximo.

[00:42:54]

Possível. E na verdade, o que aconteceu? O que aconteceu foi um aluno que, tentando me enaltecer até ele, pegou as aulas, fez os recortes só daquela parte, né? E das partes das brincadeiras e colou tudo junto. E quando a pessoa viu aquilo, pensou que era um negócio apocalíptico, né? Mas o cara pega o.

[00:43:15]

Contexto e pega tudo, né?

[00:43:16]

Isso pegou só o ponto, né? Mas foi isso, né?

[00:43:20]

E aí deu. Deu aquela dor de cabeça, aqueles processos, né? Deu.

[00:43:23]

Deu uma baita dor de cabeça, rapaz, Porque fui? O Ministério Público de São Paulo, de Minas Gerais, do Paraná. Mediante petições provocadas por várias pessoas que assistiram a aula, entenderam que eu estava ali promovendo uma apologia ao crime, uma incitação ao crime. Nunca teve esse contexto, né, De se provocar, de se estimular. Quando que você, numa aula Ali está pretendendo que alguém faça uma coisa ilegal? Não.

[00:43:54]

Até porque tudo o que da PM que a gente faz, a gente responde, A pessoa responde. Então quer dizer, se a pessoa vai lá, vai cometer um crime, ela vai ser responsabilizada por aquilo?

[00:44:03]

Lógico, né? Nunca, cara, eu nunca falei matem! Nunca façam isso. Nunca, né? Dentro de um exemplo, de um contexto, de uma brincadeira. Mas é assim, né? Então a gente hoje tem que ser o ser comedido naquilo que se fala, né? E lembrar que. Como foi dito agora a pouco, nem sempre o que a gente pensa, a outra pessoa pensa igual. Existem várias réguas, né? Várias maneiras de interpretar. Então é pensar sempre de uma maneira sensata e mais equilibrada para não despertar o sentimento das pessoas, né? Que eventualmente não se coaduna com o nosso pobre irmão.

[00:44:49]

E qual que foi a sua primeira ocorrência assim de grande vulto, se lembra? Pode falar pra.

[00:44:53]

Gente. Cara, o curso é de grande vulto, brother! Olha, tem uma que eu gosto muito de me lembrar. Sabe que eu. Algumas fazem você assim é se orgulhar de algumas coisas que você faz. Teve uma que eu gostei muito. Foi uma uma ocorrência que o triste a ocorrência é ao mesmo tempo, né? Mas foi um cara, o vizinho que estuprou a menininha de quatro anos, a vagabunda do compadre dele. Então ele morava numa casa geminada, né? Uma briga pegou a menininha na hora que o pai foi trabalhar e estuprou a menina. E aí esse cara que estuprou essa menininha de quatro anos foi num bar lá no Capão Redondo e encheu a cara de cachaça. E crimes dessa natureza a gente já sabe, né? A pessoa bebe porque ela mesmo não suporta a aberração da coisa que ela fez e começou a falar para todo mundo que ela tinha estuprado e tal. E chamaram a polícia e era a minha viatura que estava mais próxima. Lá eu encostei lá. Só que esse cara encheu a cara e vazou.

[00:45:58]

E quando eu cheguei lá, fomos direto na casa dele, né? E na casa dele vimos ali vestígios. Conversamos com a mulher dele, vimos vestígios de que havia sido feito um cimentado recente do quarto dele. Peguei o pé de cabra que a viatura Opala tinha na época. Escavou ali meio, escavou cada. Já apareceu o bracinho da menina. Meu Deus! Então confirmou. Aí pegamos a mulher do cara, conversamos com ela onde seu marido está? Na obra do Brooklin. Então saímos lá do Capão Redondo, fui até o Brooklin e lá no Brooklin estava o cara na obra, em cima de um telhado lá no cinco andar. Tava eu. Desci da viatura, subi em cima do telhado rapaz atrás do cara e quando ele me viu começou uma perseguição e eu em cima do telhado de teto de Eternit. E eu atrás do cara e o cara correndo, pulando e pulando atrás. O cara era bem magrinho e atrás do cara. Daqui a pouco o telhado cedeu, despencou e caiu. Caí em cima dele uns dez metros de altura, eu acho.

[00:47:04]

E aí peguei o cara. Rapaz, Olha, vim arrastando o cara preso, algemado. Chacoalhando, ele foi levando ele para viatura.

[00:47:13]

Tem que ter sangue frio, né, irmão?

[00:47:15]

Tem cara, Olha a vontade, né? E eu lá, arrastando ele. Aí uma senhorinha na rua Por que você tá arrastando esse moço? Uma senhora de idade sem.

[00:47:23]

Saber, né?

[00:47:24]

Sem saber, falei uma senhora. Aí eu falei por quê? Falei porque ele acabou de estuprar uma menina de quatro anos. A senhora o quê? Falei e ela pegou o guarda chuva dele. Maldito. Guarda chuva. Mas foi uma ocorrência bacana. Porque? Porque se a gente não toma essas providências de imediato, né cara? Cara, isso aí não é nenhuma atividade de Polícia Militar, né? Então, às vezes a Polícia Militar, hoje ela é desestimulada a tomar essas providências, né?

[00:47:58]

A gente tomava muito isso daí, né? Hoje em dia tá cada vez mais diminuindo isso daí.

[00:48:02]

É porque o.

[00:48:04]

Cara falou que sempre tem uma velha.

[00:48:07]

Maldita.

[00:48:07]

Maconheira.

[00:48:10]

Velha maconheira.

[00:48:13]

Não, não, não diga isso, filho. Não diga isso. Filho é uma anciã. Não diga isso, né? Não diga, mas veja que ela veja que ela compreendeu a situação.

[00:48:23]

Depois ela, até depois. Ela foi.

[00:48:25]

Legal. Então, muito bom. Essa é uma ocorrência muito boa.

[00:48:30]

Olha, o Carlos Aquino falou. Fala da ocorrência onde os policiais federais estavam atirando nas garrafas. O senhor chegou e um carro todo preto que pegou eles e foi embora.

[00:48:41]

Esses Meus caras são velhos.

[00:48:43]

Os caras conhecem as histórias.

[00:48:45]

Esses caras são muito.

[00:48:47]

Mas e aí? Mas, mas aí que eu te falo aí que você falou agora atrás do personagem. Eu aposto e ganho com qualquer um aqui. Pega esses cara que é antigo, que foi seu aluno e pergunta para eles de outro professor se eles lembra, não vai.

[00:49:01]

Lembrar. Nem eu lembrava mais. Cara, porque coisa muito antiga mesmo. Isso aí foi uma vez no centro de São Paulo. Cara, tinha um, dois, né? Dois supostos policiais lá. Não posso afirmar, né? Não posso afirmar isso. Supostos supostos policiais supostos, não sei, estavam fazendo tiro ao alvo no centro de São Paulo, atirou Álvaro. Tiro ao Álvaro. Tira o Álvaro.

[00:49:28]

Álvaro. Umas garrafas.

[00:49:29]

Tirou o Álvaro. Umas garrafas lá dois supostos. E quando eu cheguei ao colégio já estava resolvida. Já. Quero dizer isso. E quando nós chegamos lá, cara, é E apareceu um carro preto lá. O carro parecia aquele carro do MIB.

[00:49:47]

Chegou meio que voando.

[00:49:48]

O carro voando já pegou, recolheu todo mundo, levou embora. O que aconteceu? Alguém passou aqui, falou Não é a polícia de Nova Iorque, entendeu? Os MIB levou o cara embora. Eu não posso entrar em mais abduzir. Os caras foram abduzidos.

[00:50:01]

Aí resolvi ir no local.

[00:50:03]

É isso.

[00:50:04]

Preto sempre tem um carro preto.

[00:50:06]

Sempre tem carro preto.

[00:50:07]

Tome cuidado. Você na rua, viu?

[00:50:09]

É cuidado.

[00:50:10]

Carro preto. A moto, A moto sem placa. Aí o.

[00:50:16]

Melhor professor de Penal e Processo Penal. Aí o pessoal começou.

[00:50:21]

O pessoal é muito generoso. Na verdade.

[00:50:22]

Não são.

[00:50:23]

Muito generosos, não muito generosos.

[00:50:26]

Fala do caso do juiz caloteiro.

[00:50:29]

Meu Deus, nem sei o que é isso. E nenhum juiz é caloteiro.

[00:50:34]

Nenhum. Nada. Zero.

[00:50:36]

Eu desconheço Eu desconheço.

[00:50:41]

O três História massa pra ele contar. Fala da mulher, hipopótamo e hipopótamo.

[00:50:49]

Não vou falar nunca. Charuto pode esquecer também.

[00:50:53]

E amigo xis na churrasqueira. Advogado tributarista.

[00:50:57]

Nem lembro mais. Isso aí não vai.

[00:51:01]

Acabar não.

[00:51:02]

Hipopótamos? Nem pensar.

[00:51:05]

O Ruy Bergantim conta a história de quando ele recuperou os malotes do roubo a banco.

[00:51:11]

Malote, do roubo ao banco e o malote do roubo a banco. Cara, até pode ser porque é uma ocorrência, mas você não tem nada demais não. E quando eu dou o exemplo do peculato, né? Que que é o peculato próprio? O que que é o peculato? Impróprio, né? Então não tem nada demais, não é?

[00:51:31]

Mas teve o roubo? É. Mas não chegou É a trombar com os ladrão, com os com os mala.

[00:51:36]

Não os mas eles. Eu acho que eu sei o que onde ele quer chegar.

[00:51:41]

Não vou falar isso aí.

[00:51:42]

Não vou falar isso aí não.

[00:51:44]

Ah, não. Eu tô achando que deve ter.

[00:51:47]

Algum repórter da UOL Dor de cabeça.

[00:51:50]

Forte nesse.

[00:51:51]

Ninguém pegou nada não, vagabundo. Isso não. Os malotes foram apresentados no Distrito Doido e no Bertoni.

[00:52:01]

2,0. Você é brabo mesmo, Ou melhor, não.

[00:52:06]

O meu amigo Pedroso tá aí na área também. Pede para ir contar do assalto. Qual assalto? Pedroso Fala aí, pô!

[00:52:12]

Vai te assaltar, irmão!

[00:52:14]

Cara, já tentaram me assaltar? Teve dois episódios que eu posso te dizer o seguinte irmão, eu estou aqui, eles não estão mais, entendeu? E o que eu posso? Simples. Boa.

[00:52:30]

Resumindo.

[00:52:31]

Santo, o nome do Senhor Deus, eu digo para o seguinte Porque, cara, nossa vida aqui, brother, é uma passagem, não é isso, uma passagem. Fica a dica para o pessoal que anda armado, né? Fica a dica. O grande problema, o grande problema de um policial vítima de roubo ou que anda armado, né? É ter medo, né? É ter o medo. Então por que que o policial morre muitas vezes? Porque a pessoa morre quando tá armado? Porque tem medo de morrer. Sempre que a pessoa é assaltada, você tem que sempre assumir o papel de caçador, né? Nunca o papel de caça. Exatamente o que eu.

[00:53:10]

Sempre falo.

[00:53:11]

É quando você assume o instinto de caçador, ou seja, eu não vou morrer e eu vou pegar você. Normalmente você sobrevive na ocorrência. Agora, quando a ocorrência, você tem aquele receio já de eu vou morrer. Normalmente você acaba sendo abatido. Mas lógico, acima de tudo, tem a vontade do Senhor. Deus sempre tem isso à vontade, né? E com certeza eu sempre.

[00:53:39]

Digo aqui o professor que o policial ele assim sempre como o policial fala para todo o civil não reagir, jamais reaja a um assalto. O policial já é o extremo extremamente contrário o policial. Ele tem que reagir porque ou ele reage ou ele vai morrer. Porque o vagabundo, a partir do momento que identificou como policial é desarmar, ele vai matar ele com a própria arma.

[00:54:03]

Eu também creio muito nisso, né? Creio muito nisso. Então, entre ser executado e ter uma oportunidade de reação, melhor ter a oportunidade de reação.

[00:54:14]

Eu sempre digo que se eu for morrer, eu vou morrer trocando tiro.

[00:54:16]

Cara, eu vou te falar uma outra coisa, meu amigo. Olha, outro dia eu vi uma coisa. Eu vi uma cena, né cara? Eu até falo para minha noiva sempre que até acho que foi ela que me mostrou. Duas irmãs, né? Duas irmãs crentes. Cara, esse vídeo viralizou até no exterior para o cara da moto Puxa uma arma, vai aguentar as duas irmãs. A irmã puxa a bíblia da bolsa, mete na cabeça do cara o cara. Ele cai de joelho no chão, joga a mão no chão, começa a chorar. Cara, Entendeu? Então esse vídeo foi parar até nos Estados Unidos, não é mesmo? Então é o poder, cara, é o poder da Palavra de Deus. Então hoje eu falo para você, cara. Eu falo, né? Eu era um cara totalmente diferente do que eu sou hoje, né? Deus transformou minha vida. Quando eu trabalhava no Complexo Carandiru. Eu já falei que eu trabalhei cinco anos lá no Pavilhão dos Crentes lá.

[00:55:12]

E eu achava aquilo a maior marmelada do mundo. Para mim, aquilo ali era a maior sacanagem da paróquia, né? Porque o cara roubava, estuprava, matava. E eu falava para todo mundo só esse bando de sem vergonha, pilantra, estupra. Blá blá blá.

[00:55:29]

E agora? Tá aí, ó.

[00:55:30]

Agora. Agora. Agora. Hoje eu digo Deus transforma. Deus tem o poder de transformar. Deus tem o poder de transformar. Cara, Ele muda. Eu tava com a minha noiva numa igreja do interior de São Paulo, né? Da Congregação Cristã, e fui dar o testemunho lá. Eu sempre dou cara, né?

[00:55:51]

Aí a Sueli está perguntando a minha mulher tá perguntando, ai eu quero saber como ele se converteu. Vai falar agora?

[00:55:55]

Eu dou o meu testemunho. A minha conversão, minha conversão foi muito sofrida, cara, foi muito sofrida, foi muito sofrida. Eu tive que descer no Vale do Inferno, né, cara? Tive que passar por todas as humilhações possíveis e imaginárias, né? Tive que passar por não só a saída da Polícia Militar. Para mim nem isso foi significativo, mas tive que passar por perdas sentimentais. Tive que passar por perdas profissionais e perdas Das espirituais, porque eu tinha uma crença numa religião, né? Eu era e vou falar macumbeiro, né? Mas existem várias segmentos religiosos, né, de matrizes afros, Mas eu tinha uma crença. Eu fui 20 anos de uma matriz afro que eu acreditava piamente naquilo Umbanda Mesa branca. Eu era médium. Eu vestia branco. Eu acreditava piamente naquilo. E quando eu vi isso, se desmaterializar, se esfacelar, se desmantelar na minha vida, eu vi que não era aquilo, né? Que eu vi que era uma mentira para mim. Eu volto a dizer, eu respeito quem tem a fé, né?

[00:57:09]

Eu respeito, mas para mim não é para mim. Então, não funcionou. Então eu desacreditei, porque tudo que eu sustentava para mim não deu certo. Mas eu respeito quem crê, né? Então, para mim, eu perdi o meu chão, perdi o meu chão espiritual. Porque por 20 anos eu trilhei nesse compasso. E eu perdi a fé, né? Porque tudo que eu pensava que era desmoronou. Então foi muito difícil para mim isso daí. E me lembro que eu fiquei cinco anos ateu. E quando você perde a fé em Deus, você perde tudo na sua vida, cara. Você perde tudo, Você perde seu alicerce, né? Você pensa que vai ficar numa boa e não. Você perde o seu norte. E foi uma época muito difícil, cara. Muito difícil, porque eu me joguei vícios e excessos, né? Fiquei muito mal em relacionamentos, totalmente desvairado, sabe? Perdido. E foi quando eu fui dar aula numa faculdade de Direito. Primeiro dia. E eu era considerado um advogado doido, né?

[00:58:22]

Porque eu gostava de falar que eu era advogado, que matava matava, né? Eu sempre digo E aí, a primeira aula que eu fui dar? Quem tava lá?

[00:58:35]

Minha noiva. Tava lá. Estava lá. Ela presenciou a.

[00:58:37]

Primeira na primeira fila. Lá tinha lá magrinha, tava magrinha também. A capinha de gaita lá. E eu falando tudo doido lá. Os olhos arregalados. Tamanho do mato. Ela assustada, né, cara? Assustada. E ela começou a se conhecer. Ela perguntou O que você acredita de Deus? O que você acha de Deus? Falei Não acredito, cara. 500.000 mulheres? Eu acredito. Eu saí, né? Vou sair com uma mulher que é crente. Cara, eu falei Eu odeio crente, odeio crente. Isso a oito anos atrás. Nove anos atrás, né? Aí eu falei para Deus, falei Deus está morto. Porque eu tinha feito mestrado em filosofia.

[00:59:20]

Nossa, mas isso daí foi você se conhecendo. Você vira e fala Deus está morto.

[00:59:25]

Primeiro dia.

[00:59:26]

Primeiro dia.

[00:59:27]

Primeiro dia. Foi bem para caramba. Ela falou Tô ferrado, Vou ter que fazer um trabalho nesse cara.

[00:59:34]

Deus está morto. Quero um livro de Nietzsche, O Anticristo. E ela deu risada. Deu risada da minha cara. Então, Deus, cara, E hoje estamos aqui, nove anos juntos. Deus usou ela como instrumento na minha vida, cara. Então, foi um processo lento, gradativo, entendeu? De transformação. E então foi. Mas Deus foi burilando, burilando. Usou ela como instrumento, assim como ela estava um pouco também afastada. Eu servi como motivação para ela me trazer, e Deus trouxe ela para me colocar no caminho, entendeu? E eu não conhecia Deus, cara. Não conhecia. Eu tenho uma uma coisa com crente, sabe porque, cara? Porque eu vi os crentes. Eu adoro Deus, adoro Jesus. E eu dizia Mas que droga! Eu também quero sentir essa porra. Também quero com como se ama, como é que se ama esse Deus desse jeito? Porra, não tem esse amor, não tem esse sentimento. Mas que merda! Porra, Aquela frustração, cara.

[01:00:39]

E aí foi. Passou um ano, dois anos. Eu não sentia nada disso. Até que um dia Deus pegou um pedaço de pau. Deu na minha cabeça pá, acorda!

[01:00:49]

Você quer sentir?

[01:00:49]

Toma, toma! Vai sentir.

[01:00:52]

Agora.

[01:00:52]

Entendeu? Então foi um dia. Eu tava brigado com ela, entendeu? Muito triste. Bêbado, cara, bêbado no meu quarto. Tava tendo uma vida de bêbado, cara bebendo aí pra caramba, entendeu? Fumando três maços de cigarro por dia. Muito frustrado, frustrado. Um velho frustrado pesando aí mais de 100 quilos. Entendeu? Para minha idade, né? Os exames que eu fiz do médico, tudo alterado, cara, tudo. O médico falou Você vai morrer, cara. Não tava nem aí. Que se dane, né? Tô nem aí. É, mas eu sempre tive esse buraco no meu peito desde que eu era jovem, desde que eu estava na academia de polícia. Aquele buraco e um rombo no peito que não fecha e um buraco que não fecha. Porque quando você não tem Deus na sua vida, esse buraco não se fecha. Você procura Deus em tudo, mas não acha. Você vai procurar em álcool, vai procurar em drogas, vai procurar em baladas, vai procurar em dinheiro.

[01:01:49]

Você vai procurar em mulher. Você vai procurar tudo que é lugar, mas você não vai achar nunca, porque você só acha Deus em Deus. É só lá que você acha. Ele entendeu? Só lá. E como é que eu acho ele? Você tem que ouvir. Você tem que aguçar o seu ouvido. E como é que você aguça o seu ouvido? Se afastando de tudo aquilo que desagrada a Deus? Porque Deus não vai chegar no seu ouvido você fazendo putaria, Ele não vai chegar no seu ouvido enquanto você trilhar o caminho cheio de merda fazendo um monte de porcaria, Deus não vai se comunicar com você. Então você tem que trilhar o caminho correto. Então, quando você começa a se purificar, quando você começa a ter uma vida mais escorreita, mais regrada, minimamente que seja, Deus se aproxima de você. Então eu comecei a buscar inconscientemente isso inconscientemente. Isso entendeu que eu.

[01:02:46]

Já era Deus trabalhando, já.

[01:02:47]

Era. Cara, falou muito, falou que é o crente agora. Cara.

[01:02:51]

Eu convivo muito com a.

[01:02:53]

Já era. Deus obrando na.

[01:02:54]

Vida já era trabalhando.

[01:02:56]

Deus trabalha no oculto. Cara, Entendeu? Então foi assim, bróder, Foi assim. Até que um dia né? Deus falou assim Chega! Chega cristalinamente no meu ouvido. Chega! Cara, chega! E nesse dia eu parei de beber. Parei de fumar. Quem fumava desde os 18 anos de idade, três maços de cigarro por dia. De um dia para o outro. Acabou. Acabou o cigarro. Acabou a bebida. Acabou tudo. Entendeu? Acabou tudo. E aí Deus glorificou minha vida E mudou, cara. Mudou, Entendeu? Aí as aulas mudaram, né? É. Mas foi esse processo, né? Três. Pô, do nada ser processado criminalmente por umas aulas que você tá ali querendo ajudar um aluno? Você não tá fazendo apologia ao crime. E outra, e outra. Eu não tava nem monetizando isso. Se eu tivesse. E quantas 1000 pessoas não monetizar essas minhas aulas, irmão? Tem um vídeo meu, daquele do escrivão. Sabe aquele de escrivão, Aquele tic tic tic?

[01:03:59]

Sabe o que eu falo lá? Escrivão de polícia não é pra ficar TIC, tic, tic. Vai, vai, vai, vai, vai, vai, vai, né irmão? Até no Japão esse vídeo tava com 3 milhões de visualizações.

[01:04:13]

Muita gente ganhou.

[01:04:14]

Dinheiro. Eu nunca ganhei 0,01 €, um vil, 0,01 €, Nada. Então eu falei Ué, estou sendo processado criminalmente por isso. E tinha 1000 canais aí botando meus vídeos, aí eu falando que bati de tiro, porrada e bomba. Então, tudo isso me frustrou, sabe, cara? Aí Deus tocou meu coração e falou assim Meu, para que essa loucura, brother, né? É para eu te resgatar. Eu vou te edificar de novo, Eu vou te limpar, entendeu? E você vai mostrar para todo mundo quem você é, cara, entendeu? Você vai ver. Você vai mostrar para todo mundo quem você é. Porque a sua régua quem mede sou eu. Não é o homem que mede sua régua. Então, a partir daquele mundo, fiz um pacto com Deus e minha vida mudou.

[01:05:03]

O Rob oficial continua sendo raiz no gol. Ou já era? Continua sendo raiz, mano. Continua sendo raiz.

[01:05:11]

Depende do que você entende, a raiz forte.

[01:05:14]

E Tem.

[01:05:15]

A raiz forte e a raiz que.

[01:05:18]

É o cara. O cara tem o dom, não precisa ser raiz. Você tem que falar mano, o cara. O cara quando tem o dom de falar, fica. Você fica assim O cara tá falando aqui, ó Deus, irmão. E eu ficaria 05h00 ouvindo ele falar de Deus do jeito que ele tá falando aqui. Eu iria na igreja pra ouvir. Eu não vou à igreja. Eu iria na igreja pra ouvir esse cara falar. E daí eu até.

[01:05:40]

Curioso em ir na igreja e ver o testemunho dele, porque ele.

[01:05:45]

Dá testemunho lá na igreja.

[01:05:46]

Dói todas que eu vou, todas que eu vou. Que não é a minha. Já pediram pra perguntar aqui?

[01:05:52]

Já perguntaram aqui qual é a igreja que o senhor vai?

[01:05:53]

Eu vou na congregação, Sou da Congregação Cristã. Minha comum é no Ipiranga. Eita, não era na Ipiranga.

[01:06:02]

É grande.

[01:06:02]

Danilo é mentiroso, Ipiranga é.

[01:06:04]

Grande, Ipiranga é.

[01:06:05]

Grande. Mas eu vou.

[01:06:06]

Mentir, puxar saco de convidado com certeza.

[01:06:09]

O pessoal tá querendo saber qual é a igreja que é.

[01:06:12]

Lá. Mas eu.

[01:06:13]

E.

[01:06:13]

Se pedir para ir? Eu vou. Vou dar testemunho.

[01:06:16]

Danilo Seu Deus é dinheiro? Eu não vou. Ô moleque, toma esse block aqui porque você deve ser um. Você deve ser um.

[01:06:25]

Opa, olha o Vinícius arrombado, mano! Um abraço, meu irmão. O Leandro.

[01:06:29]

Cardoso.

[01:06:30]

Paz de Deus, irmão. Valeu, Vinícius.

[01:06:32]

Não, Peraí, peraí, Moderador tem dez. Moderador aí. Vocês não tão vendo os cara falando bosta aqui pra tirar. Eu que tenho que tirar carai.

[01:06:41]

O Cláudio Santos, o professor.

[01:06:44]

Da congregação.

[01:06:45]

Também é o melhor professor do mundo.

[01:06:48]

Também tem vários.

[01:06:50]

Tá aí, falou. Paz de Deus, irmão.

[01:06:51]

Irmão Deus.

[01:06:52]

A todos.

[01:06:54]

Vamos lá. Ê ó!

[01:06:57]

Vamos lá que eu não vou ficar até 20 e duas horas. Não, não, não, não.

[01:07:00]

Vamos lá. Vamos lá. Vamos lá.

[01:07:01]

Outro dia.

[01:07:02]

Ocorrência. Ocorrência. Ocorrência.

[01:07:04]

Boa Parte dois. Não pode.

[01:07:06]

Bora, Bora Bora.

[01:07:07]

Boa. Boa. Boa. Boa.

[01:07:08]

Ocorrência boa No No na polícia que já vai já pro o porque da polícia é Carandiru Carandiru.

[01:07:18]

Ocorrência Boa, cara irmão. Ocorrência boa. O que você entende por ocorrência?

[01:07:23]

Não é a que matou. Não, não é essa não. Falando assim é que você conta, seus camaradas. Fala, mano! Essa ocorrência foi muito da hora que a mulher pulou do prédio. Meu parceiro sumiu, caiu no brejo, roubou mussarela.

[01:07:37]

Deixa eu ver aqui, cara. Brother, Olha, ocorrência boa na polícia, cara, Tem muitas irmão que a gente se orgulha assim, né? Teve essa dessa menina aí. Deixa eu ver. Olha, vou falar do Carandiru, vai. Vamos falar do Carandiru.

[01:07:55]

Mas antes de falar do Carandiru, o cara mandou aqui, ó. Falou E daqui ele pode contar. Ê do fala do soldado. Gemiam.

[01:08:02]

Gemiam, cara, gemiam.

[01:08:04]

Foi o Pedroso que pediu esse daí.

[01:08:06]

Pedroso Caramba, vou lembrar. Vou falar do Sancho Pança. Então.

[01:08:10]

Sancho Pança pedindo muito.

[01:08:11]

O cara que falou pergunta que fim levou o aluno que pichou o banheiro? O aluno pichou o banheiro.

[01:08:17]

Ai, cara, não vou lembrar. Tem muita coisa. Ó, tem esse. Tem sim. Polícia do Sancho. Sancho Pança. Sancho Pança uma vez atendeu uma ocorrência, brother. No inverno, no inverno, usava aqueles capote comprido, os capote comprido.

[01:08:32]

Azul ferrete, né?

[01:08:33]

Azul ferrete. E aquele azul marinho ainda é que. Então você acabou de comprido, brother. A gente é inverno. Inverno? Não? E a gente foi atender uma ocorrência de furto, furto no estabelecimento comercial, furto, estabelecimento comercial numa boca de favela. Lá, beleza? Essas mercearias boca de favela que tem, só tem porcaria, né cara? E aí quando nós entramos lá, brother, já tinha o Furtado, né? Já tinha o Furtado desaparecido com algumas coisas. E só tem tranqueira esses negócios, né cara? E aí entrou eu, Entrou meu motorista, entrou meu auxiliar. O motorista meu era o Sancho Pança. E aí, como não tinha mais nada para ver lá dentro, já tinha. Os menores tinham se evadido. Bora sair todo mundo para nós. Aqui não tem mais nada, só vamos preservar o local. Aí saiu o auxiliar e o meu motorista. Quando saiu, o Sancho Pança saiu com as pernas meio torta. Assim, né, cara? Eu falei Ué, falei mas tá tudo bem com você?

[01:09:31]

Não se machucou aí na ocorrência não? Tá tudo bem. E andando com as pernas tortas assim. Aí, quando ele deu um passo, o capote a gente entreabriu, né? E entre as pernas do Sancho Pança, eu olhei. Tinha alguma coisa ali. Falei O que que você tem no meio das pernas? Aí que o capote estava cobrindo. Nada. Falei Esse capote aí não abre o capote. Aí ele abriu o capote. O que que tinha de capote nas pernas dele? Tinha uma mortadela. Falei Tá com.

[01:10:00]

Fome, porra?

[01:10:01]

Aí ele pegou a mortadela. Eu falei Eu sei que é mortadela, mas por que que você pegou? Aí olhou para mim assim ele falou Eu peguei porque eu tenho fome. E aí os olhos dele assim, lacrimejando. Cara, por que isso? Porque no meu pelotão eu aprendi isso aí, né cara? Os polícia a noite, a minha área era uma área boa, né? E tinha um CSA lá, CSA que ia lá, chamava o fogo de chão. Então toda noite os policial ia jantar lá, né? E quando comia lá, comia muito cara os cara comia, comia, comia, sentava na viatura, aí dormia. Então eu cortei esse esquema do CSA, entendeu? E aí o pessoal passava fome para comer, trabalhava comigo. Era assim quem trabalha no meu pelotão quer. Os caras gostavam que a gente ia para cima, né? Só que para trabalhar quente.

[01:10:51]

Só que não podia comer.

[01:10:53]

Não pode comer, pode comer, não pode beber, não pode nada. Então é só o cafezinho no copo sujo lá. Uma Coca-Cola? Só comida? Nada. E o Sancho Pança se tremia todo. Sancho Pança Pois é.

[01:11:04]

Mas aí os antigos falavam que a gente não podia comer muito, encher muito a barriga, porque se tomasse um tiro, né? Aí podia ter uma infecção. Os antigos falavam isso daí direto. Vai comer muito, não é meu. Come aí só um pão aí com manteiga, só. E já era.

[01:11:18]

O grande problema de polícia, né, cara? Quem tomou tiro Já que te viu, né? É gordura, cara. Então a pessoa obesa, né? A banha. Quem já viu fazer cirurgia? Eu já vi policial baleado. Na mesa do PS Piratininga, para passar o bisturi na gordura. Assim, cara gordo. Naquela época era assim. O centro cirúrgico era aberto. Você entrava ali e tava uma mesa ali, o cara deitado para passar o bisturi, a banha, um negócio amarelo, cara. Ela sai assim. E o cara falava Brother, isso aqui, ó. E o foco de infecção? Então tiro quando pega na pessoa obesa aquela capa amarela de gordura, aquilo lá prolifera a bactéria, que é uma beleza. Então o cara sempre dizia para morrer Isso aqui é uma beleza. Então a gente sempre fica mais magrinho, né?

[01:12:07]

O que estamos falando aqui é do soldado Greg Bell. Ao que parecia, o Frank Frankenstein, o Grêmio.

[01:12:16]

O Grêmio.

[01:12:17]

Do Grêmio.

[01:12:18]

De vez em quando trombava com o Grêmio e o Grêmio. Ele é gente boa, cara. Grêmio é muito de boa. Grêmio Uma vez eu tava de fazer escola em São Bernardo, lá pra frente do Grêmio. Um dia fui apresentar um preso lá para o juiz, né? E aí o preso, que era folgado até umas hora, rapaz folgado, cara. E eu falei o Grêmio, o cara era bom, bom de briga, dedo mole, né? Magro Grêmio. Ele tava nervoso. Bom, polícia bom. Polícia. Aí eu falei olha só, eu vou ser hoje, hein? Vamos levar o preso lá para o juiz. Não, beleza não é tranquilo, cara. E o Grêmio, 07h00, já estava daquele jeito. Já. Eu já tomava uma tequila dele. já tava.

[01:13:03]

E o João já.

[01:13:04]

Tava. Nossa, o Grêmio 07h00 estava já escasso perto do Grêmio. O Dragão alegrinho. Bom, aí pegamos o preso e o preso folgado. Preso na frente do juiz. Lá ninguém vai me levar essa porcaria. Sou vagabundo Xingando o juiz, falei Meu Deus do céu, o que que é isso? O juiz assim sabe mau estado, Juiz não é o Grêmio, não é o Grêmio. E olhou o Grêmio, o olho do Grêmio só mirando. Meu Deus, meu calmo. Não pode, não pode. Daqui a pouco o Grêmio pegou a cabeça do preso. Falei Meu Deus do céu, Já me entreguei. Falei Juiz, pode me algemar. Aí, quando a gente olhou assim, o juiz.

[01:13:53]

Tá rindo mesmo?

[01:13:55]

O Grêmio foi ser motorista do juiz depois. Depois dessa ocorrência, foi O juiz requisitou o Grêmio para ser.

[01:14:02]

O motorista dele. Olha o motorista dele. O juiz gostou. Gostou? Gostou? Porra, mano, Aí sim. O Grêmio é meu, meu guerreiro.

[01:14:11]

Guerreiro está aposentado hoje. Muito bom. Polícia muito bom.

[01:14:14]

O Carlos Aquino falou. Fala do dia em que sentou um cara que só falava mano, o mano, o mano e acharam drogas no ônibus e ele foi escrivão.

[01:14:23]

Hoje os caras lembra de cada coisa, mano? Vamos lá.

[01:14:28]

Escrivão ad hoc Eu dava.

[01:14:29]

Eu dava aula. Dava. Dava aula em Araçatuba. Eu chegava à noite e 22 horas. Cara. Saía de São Paulo para ir para Araçatuba. Dá. Longe, longe, cara. E aí tinha um cara do meu lado. Eu pegava sempre a janelinha, né? Para ir dormindo, Para aguentar a noite inteira de viagem, chegar lá de manhã e dar aula. Sábado e domingo, o dia inteiro. E aí desse meu lado cara, um dia tinha um nóia sentado lá. Maldito é o cara Muito doido, né? O cara lá, mano? Cara. Mano? Cara. Mano? Cara, mano. Cara. Cara. Mano? Eu falei Irmão, já vi que você tá bem doido, né? Mano a mano cara, mano, cara. Falei então o seguinte, brother, você fica na boa aí que eu vou dormir, preciso dormir. Cara, tá entendendo? Mano, O cara, mano, cara a cara, chupou o nariz do cara.

[01:15:32]

Mordeu a orelha.

[01:15:33]

Mexia na bolsa. Mano, O cara. Mano Cara, tá bom, então você fica na boa. Aí eu sei que eu dormi, cara. Acordei na parada 01h00 e tava falando sozinho, mano. Cara. Aí eu falei beleza. Desci, tomei um café, voltei e ele falando sozinho, mano. Cara. Mano, cara. Deitei de novo. Dormi 04h00. Acordei o moleque. Mano, O cara. Aí paramos. Por quê? Bloqueio da Polícia Civil? Cara Delegado de polícia com uma espingarda calibre 12 Vem com tudo na minha direção. Mão pra cabeça, eu falei. Pelo amor de Deus! E veio com a espingarda apontada na minha direção, o dedo no gatilho. Calma aí, Joel. Tira esse dedo do gatilho aí, doido! Aí chegou perto de mim. Apontou para o moleque. Aí o moleque manda o cara. Aí eu já saí por debaixo. Saí fora do ônibus. Tá preso em flagrante. Pegou a bolsa do moleque. Um tijolo de cocaína desse tamanho.

[01:16:35]

Dei uns tapas na cara do moleque. Do nariz do moleque. Não desceu mais Rocha. Por isso que o moleque tava doido. Tava cheirando pedra.

[01:16:42]

Meu Deus do céu, cara!

[01:16:44]

Aí pegou. Cara, é flagrante, né? 04h00? Flagrante. Falei o quê? É lógico que ele ia querer quem para ser testemunha que tava do lado. Eu me escondi debaixo do ônibus lá e o delegado desceu. Cadê aquele mocinho que tava aqui do lado do ônibus? Debaixo do sol, aí tinha um tiozinho. Ele tá aqui debaixo do.

[01:17:06]

Cagueta, filha da mãe.

[01:17:07]

Aí eu falei Olha, você vai ser a testemunha. Eu falei doutor, doutor, acontece que eu sou o primeiro tenente da Polícia Militar e lá em São Paulo, policial militar não é bem visto como testemunha. E não é, sabe disso. Aí ele falou assim Então, mas aqui em Araçatuba eles adoram policial militar. Eu falei putz, a hora começava a 07h00, já era quase cinco. Cara, né? Falei. Falei já 04h00. Falei Então vamos começar logo isso aqui. Vamos começar logo, porque eu tenho que chegar pra dar aula, não é? Pode esquecer. Porque aqui o escrivão só chega às 11h00. Falei o que? Não, cara, vamos fazer, não. O escrivão só chega às 11. Eu falei Doutor, faça o seguinte pegue sua varinha de condão, bata em minha cabeça, plim e me transforme em escrivão. Eu posso atuar como escrivão e eu tenho experiência, já que eu trabalho em SJDR. Deixa comigo que eu ouço rapidinho duas testemunhas o senhor como condutor e já tem o acusado para ouvir o depoimento dele.

[01:18:15]

É só falar.

[01:18:16]

Mano cara mano.

[01:18:18]

Mano.

[01:18:20]

Control C Control V.

[01:18:21]

Então e foi assim que eu fui escrivão DOC Cara dessa porra.

[01:18:26]

Caraca! Você fez o flagrante. Tocou o flagrante.

[01:18:28]

Fiz o flagrante, Fiz o flagrante.

[01:18:30]

O cara tá falando. Antes de falar o cara tava aqui, fala pra ele falar do mano. O cara, mano, o cara, mano. Caralho.

[01:18:37]

Mano, o cara.

[01:18:38]

É o cara.

[01:18:39]

Irmão Vamos lá aí, Carandiru, irmão, Vamos, Vamos falar de Carandiru.

[01:18:43]

Vamos Carandiru.

[01:18:45]

A próxima etapa lá não fala mais. Você esteve.

[01:18:47]

Lá no cara muito nervoso.

[01:18:50]

Trabalhava lá, brother, eu trabalhei. Então quando eu falava que eu tava no Carandiru, né? E aí veio aquela revista, aquela, aquela reportagem lá, né? Nós consultamos a lista. Glória a Deus, né? Glória a Deus que eu não estava lá dentro do Carandiru. Glória a Deus! Mas eu estava de serviço no dia 2 de outubro de 92. Eu trabalhava no Complexo do Carandiru, né?

[01:19:15]

Qual que é a sua função lá?

[01:19:16]

Eu era primeiro tenente. Eu concorri a escala de oficial de dia oficial de Dia da Guarda Militar. Lá tinha uma guarda militar no regime 12 por 36, né? BP GD, GD Era o Batalhão de Guardas, né? E no dia estourou lá o pepino, estourou o pepino e foi feio o negócio, né? Foi bem feio mesmo. E eu até tinha prova no Mackenzie aquele dia. Tinha prova no Mackenzie, gente, não fui e fui reprovado ainda porque o professor lá do Mackenzie não deu prova substituta. Não deu?

[01:19:49]

Não, não.

[01:19:49]

Não.

[01:19:50]

Não.

[01:19:50]

Autorizou. Por que você voltou? Eu estava na rebelião do Carandiru. Você estava na rebelião do Carandiru e tava. Não vai fazer prova. Não justifica sua ausência.

[01:20:00]

Caraca!

[01:20:02]

Reprovou o semestre. Tive que fazer mais uma vez a matéria de que professor? Não deu pra ver, cara, né? Ah, é porque, né? Pelos motivos óbvios, óbvios, óbvios.

[01:20:15]

Óbvios, bem óbvios, né?

[01:20:16]

Inclusive. Nossa, tinha eu lá alguns. Tinha um tenente que fazia Mackenzie na época lá. E é assim, né, cara, é assim. Mas enfim, eu.

[01:20:26]

Era mais ou menos aquela, aquela cena do filme do BOPE lá, né? É mais ou menos, é mais ou menos.

[01:20:31]

Então a gente. Eu vi lá o que aconteceu, né? Logicamente que a gente não viu o que aconteceu lá dentro, né? Em detalhes, né? Mas foi uma coisa, vou dizer, viu? O policial para entrar ali dentro tinha que ter coragem, tinha que ter coragem, porque a população carcerária do Carandiru. Eu trabalhei lá cinco anos. O complexo, A Casa de Detenção. Doutor Flamínio Fávero Ela tinha 7000 detentos. 7000 é uma população flutuante, 7000 detentos. Entendeu? Os pavilhões se comunicavam entre si. O que separava um pavilhão de outro era uma portinha de ferro. Entendeu? No Pavilhão nove, salvo engano, era algo em torno de 1300, cara por aí. Mais ou menos 1300 a 1500 presos, né? E o nove era um pavilhão que tinha reincidente. Não sei porque o pessoal gosta de dizer que não tinha porque tinha reincidente lá. E então a hora em que o pessoal do Choque chegou lá para entrar? Nossa, os gritos dos caras assustavam. Assustava Para entrar lá dentro, assustava.

[01:21:41]

E o pessoal do choque entrou em fila indiana lá dentro. Primeiro entrou. Entraram três oficiais. O capitão Salgado depois entrou. Entrou três oficiais, primeiro três capitães. Entraram, cada um com uma metralhadora. Depois entrou a tropa atrás. Entendeu? Mas foi um negócio assim, assustador, brother. Demorou muito para entrar. E aí deu no que deu, né? Deu no que.

[01:22:10]

Deu daquele jeito, né? Olha, não era pra ser diferente, né?

[01:22:14]

Vou falar pra você então. Aí que tá. É aquela velha história, né? A gente como ex-policial, né, meu amigo, E o senhor como policial a gente aprendeu, né? Que ocorrência é uma coisa complicada de comentar. Exatamente. Cada ocorrência, uma ocorrência na cada comportamento é um comportamento, mas talvez ali uma outra atitude, né? Agora, a Polícia Militar sempre foi aquilo, né? A Polícia Militar sempre é aquela que chega chegando, né? Chega chegando.

[01:22:44]

Vai resolver, né? Chega resolver.

[01:22:46]

Então foi o que acredito que é, o que é, o que tinha e o que se apresentava como solução na hora, né?

[01:22:52]

Na sua opinião, ali não tinha. Não, não tinha outro outro resultado que não fosse aquilo ali.

[01:22:58]

E acho que não tinha mesmo, né? Agora o esperado ali eu acho que se se o Estado deixa, posterga. Iam morrer, mais pessoas iriam. A responsabilidade é do Estado. É uma responsabilidade objetiva do Estado. Sempre que ocorre alguma desgraça, o Estado responde. Não é verdade? Sempre, né? Talvez Ali fugiu um pouco ao controle ali da situação? Talvez, né? Talvez. Há uma sentença transitada em julgado desfavorável. Me parece que haja uma sentença transitada em julgado desfavorável, né? Contudo, eu vou dizer realmente é uma coisa complicada. Muito.

[01:23:45]

Parece que teve uma anistia, né?

[01:23:47]

Sabe que eu não sei?

[01:23:48]

Parece que teve uma anistia. Eu ouvi falar que teve uma anistia.

[01:23:52]

Então acho que o Bolsonaro aprovou.

[01:23:54]

Então, o.

[01:23:55]

Problema. O problema é que eu também ouvi algo nesse sentido. Contudo, o problema é que é um crime hediondo, É um crime hediondo. Apesar de à época 1992, eu não me recordo se já havia sido o homicídio qualificado elevado à categoria de hediondo. Eu não me recordo. Eu acho.

[01:24:17]

Que não. Eu acho que o que.

[01:24:19]

Ele levou qualificado à categoria de hediondo foi a morte de Daniela Perez. Os homicídios qualificados, Eles não nasceram hediondos. Foi o caso Daniela Perez, né? Que foi a.

[01:24:30]

Repercussão do.

[01:24:31]

Caso? Foi esse caso, né? A Glória Perez, por meio de uma ação popular, uma iniciativa popular que transformou os qualificados em hediondos. Agora, eu não me recordo se o Carandiru foi antes ou depois disso. Mas eu ouvi um óbice que tinha gerado era. Foi algo nesse sentido. Eu não me recordo ao certo. Mas é sempre isso, né? E um foi um fato desagradável.

[01:24:59]

Lá no Carandiru. Teve algum preso que ficou famoso na mídia que você. Que você tava ali dentro, ali?

[01:25:07]

Cara, preso no Carandiru tinha o Chico Picadinho, né?

[01:25:11]

Chico Picadinho.

[01:25:12]

Pô, tava na minha época preso lá, né? Chico Picadinho tava lá. Soltaram ele para morrer, né? Soltou ele. Não demorou muito ele foi executado, né?

[01:25:22]

Chico Mas ele matava lá dentro lá.

[01:25:24]

Não, cara, lá dentro não. Mas a época que eu trabalhei no Carandiru foi a época da AIDS. Cara, a época que a AIDS tava grassando lá. Cara, você vê que aquele filme ele foge muito, né? Da realidade, né? Ali. Drauzio Dráuzio Varella, o pintor com cores romantizadas. Eu li o livro dele, né? Eu tava lá, mas na época do Carandiru, a AIDS. Ela era terrível. Ela matava algo em torno de. Eu me atrevo a dizer que uma centena por dia, cara, uma centena de pessoas. Era, era. Era porque não tinha visita íntima, né? Não é uma época que havia visita íntima. O sexo era praticado entre os presos, né? E a coisa era. Era trash, era trash, né? E iam todos para os Peninha que ficavam na Penitenciária do Estado, os presos contaminados, né? Eu me lembro que de manhã um monte de presos saía com os colchões para tomar sol no campo de futebol. Sem colchões assim, né?

[01:26:33]

E aí, quando dava na hora do almoço, recolhia assim 50 de volta e 50 ficavam lá porque tinham morrido.

[01:26:41]

Caraca, o.

[01:26:42]

Negócio meu era um negócio assim.

[01:26:44]

Matou muita gente ali.

[01:26:46]

AIDS, cara, foi uma doença no sistema penitenciário. Terrível. Terrível.

[01:26:53]

Infelizmente o cara que falou que o crime da Daniela Peres foi em dezembro de 92, dezembro. Então foi após.

[01:27:02]

Foi após.

[01:27:03]

Então já tá resolvido. Falaram pra falar do negócio aqui. Eu vi bastante gente falando aqui da da da maconha, da passeata, da passeata gay lá da. Parada Gay. Parada Gay.

[01:27:18]

Parada gay.

[01:27:19]

É muita gente falando aqui. Eu não sei o que quer. Quer dizer, eu não sei o que que é.

[01:27:24]

Parada Gay, Parada gay. Ele falou Foi porque eu participei da primeira parada gay. Isso.

[01:27:32]

Falar isso daí. Você participou da primeira.

[01:27:33]

Os caras são os professores. Meus ex-alunos são bem velhos mesmo.

[01:27:37]

Os alunos não digo velho.

[01:27:40]

Tem um aqui que eu conheço que no mínimo ele tem uns 48.

[01:27:43]

Nossa cara, mas.

[01:27:45]

Você participou da primeira.

[01:27:46]

Participei, cara, mas não do jeito que o pessoal pensa, né? Foi no.

[01:27:50]

Policiamento.

[01:27:51]

Foi no policiamento até a primeira parada gay. Cara. Primeira parada gay. Aí tinha o quê? Meia dúzia de LGBT. Queria mais. Tinha poucos. Tinha uns 100. 150. Não sei. Aí eu tava lá. Acho que foi 2000 isso aí. Acho que foi em 2000. Foi em 90.

[01:28:09]

Você tava ali movido pelo ódio, né? Não.

[01:28:12]

Não.

[01:28:13]

Eu tenho certeza.

[01:28:14]

Não, não.

[01:28:16]

Coronel mandou. Eu fui lá. Não, Roberto Vai lá. Quando eu falo assim, eu sei que tem uma afinidade com esse pessoal. Vai lá, falei com o senhor. Quer dizer com isso? Sensibilidade. Sensibilidade.

[01:28:27]

Sensibilidade. A palavra correta, né?

[01:28:29]

Deixa comigo. Aí eu fui lá. Não tinha quase ninguém, cara. Não tinha quase ninguém. Tinha uma mixaria de gente. Mixaria. Era pouquinho.

[01:28:36]

Mesmo.

[01:28:37]

Aí tinha um pessoal lá e um carro. Um carro alegórico, pequenininho, né? Mas tinha um cidadão lá em cima. Rapaz, bebo. Bebo com uma garrafa de vodca assim, todo fantasiado lá, que ia despencar de lá. Falei Meu Deus do céu, dá trabalho esse, vai dar trabalho, vai dar trabalho. Fodeu. Segura o desfile aí que eu vou tirar o rapaz de lá. Falei Rapaz, saia daí. Eu não vou sair daqui. Falei Rapaz, saia daí que você vai cair. Vai se machucar. Não vou sair daqui. Falei Então vou ser obrigado a subir aí.

[01:29:13]

Para tirar você, tirar.

[01:29:14]

Você vem aqui então. Aí eu comecei a subir a escada para tirar ele. Aí o polícia lá liberou a parada. Aí o pessoal começou a sair. Eu no meio da escada, o carro começou a andar. E eu lá no meio da escada. E o carro andando. E o povo lá.

[01:29:36]

E.

[01:29:38]

Eu participei assim.

[01:29:41]

Fardado para.

[01:29:42]

Fora. Na verdade era pra mandar a parada para.

[01:29:45]

Fora, mas.

[01:29:46]

Aí o pessoal já pensando.

[01:29:49]

Coisa errada.

[01:29:51]

Cara, Olha aí mano! Nossa, no banheiro, mano, vai lá.

[01:29:56]

Meu o A. A minha irmã que é evangélica, né Marley? Ela pediu pra perguntar pra você como foi a sua aceitação da sua família, da sua.

[01:30:07]

Da como você.

[01:30:08]

Foi no caso?

[01:30:10]

Boa pergunta.

[01:30:12]

Como é que foi a aceitação?

[01:30:13]

Boa pergunta pra senhora Sueli. Boa pergunta. E não foi uma aceitação. Como é que eu vou dizer assim? Muito tranquila. Não foi não. Não foi, né?

[01:30:25]

Foi. Foi meio tenso, não é que.

[01:30:28]

Então é aquela história, né? Porque na minha família, minha família se resume as minhas duas irmãs e minha filha. Então, minha filha, hoje ela é testemunhada. Ela frequenta lá o culto, os cultos, né? Não com a assiduidade que eu gostaria, mas tá ótimo. Cara, né? Minha filha tem hoje 19 anos, quase 20, né? Mas tá ótimo. Eu já dou glória a Deus, né? Agora, minhas irmãs, cara, minhas irmãs, elas. Uma é ainda praticante da mesa branca, né? A outra nem tanto. Mas é aquilo lá não adianta quando você muda, cara, né? Como é que eu vou dizer para você a sua crença, né?

[01:31:19]

É uma mudança radical.

[01:31:20]

Uma mudança radical, né? É uma mudança radical. E a gente começa a enxergar, talvez coisas que antes a gente não enxergava, né? É como a gente fala no meio evangélico, né? O Espírito Santo ele toca na gente, né? O Espírito Santo toca na gente e faz a gente ter outras interpretações de coisas que a gente não tinha. Então não é que não há censura nenhuma? Lógico que não. Não há censura, não há nada. Mas o fato da gente ser evangélico, né? Há sempre uma cobrança maior no ser evangélico, né? Ser evangélico? Há uma cobrança maior. O fato de você ser católico? O fato de você ser espírita, o fato de você ser de outra denominação religiosa. Eu não vejo tanta cobrança quanto você é evangélico. Porque quando você carrega cara, uma Bíblia na sua mão, entendeu? Olha aí, você não segue a palavra. Por que que você que segue a palavra você é corrupto? Por que que você segue a palavra? Você é adúltero Porque você segue a palavra.

[01:32:29]

Você fala palavrão porque você segue a palavra. Você faz isso porque você segue a palavra, você faz aquilo e outras pessoas de outras denominações religiosas. Você não vê essa cobrança, entendeu? Verdade? Então é por isso que a gente está certo. Eu acho que não está errado não. A gente que crê na palavra. A gente tem que se policiar mesmo, né? Eu acho que eu acho que tem que esse ato aí é válido, né? Então, de certa maneira, sempre há esse tipo de cobrança involuntariamente, né? Involuntariamente, Às vezes é mesmo porque também, talvez por desconhecimento. Então tem sim. Sempre há uma certa resistência. E digo mais, é o inimigo quem é o inimigo? O inimigo é o adversário, o adversário. Ele usa das pessoas da sua relação mais próxima pra te atacar. Então, cara, covarde, né? O adversário é sujo, ele usa das pessoas que você mais ama para te atingir. Então isso aí é notório né? De quem você não espera nenhuma ofensa?

[01:33:42]

De quem você não quer ver um ato de desagrado. Mas a gente como cristão, cara, tem que relevar tudo isso, né? Não devemos ter rancor, não devemos ter nada. Deve se apegar no ensinamento do Cristo e seguir em frente e fazer o nosso melhor, entendeu? É isso aí.

[01:34:00]

Irmão. Me tira uma dúvida aqui por que que você saiu da PM? Pode falar.

[01:34:05]

Lógico que eu posso. Então vamos lá, vou falar, mas de modo a não comprometer outras pessoas.

[01:34:13]

Não?

[01:34:13]

Então vamos lá. Cara, eu fui demitido da PM porque me associaram meu comportamento a porte de drogas. Tá bom. Então vamos lá. Foi encontrado no alojamento que estava deitado numa cama, um pino de cocaína e um pino. Ao lado da minha cama, ao lado da minha cama ao lado. Aliás, a cama não era minha. A cama era um alojamento de oficiais onde várias pessoas ficavam ali. Beleza. Foi instaurado um conselho de justificação. Certo, esse conselho de justificação Tinham três oficiais. Ali três oficiais. Os piores oficiais. Os mais rigorosos da Polícia Militar. Para quem se lembra. Um era o coronel Gervásio, da Corregedoria da Polícia Militar. Já fui.

[01:35:08]

Já tive o desprazer de encontrar com ele.

[01:35:10]

Outro era o coronel Albuquerque e o outro era o coronel de segundo de choque que foi da CBF, presidente há muito tempo. Aí, da parte dos árbitros. Três coronéis linha dura, entendeu? E foi submetido ao conselho de Justificação. Eu fui absolvido por unanimidade, por unanimidade. E na Justiça Militar eu fui condenado por dormir com um pino de cocaína ao lado. Fui condenado a dois anos e dois meses a dois anos e dois meses. Então, hoje, por estar 40 gramas de droga.

[01:35:51]

Autorizado.

[01:35:53]

E você dormir com um pino ao lado, dá dois anos e dois meses de reclusão, entendeu? Então eu posso afirmar eu sou cristão. Eu posso afirmar que essa droga não estava do meu lado naquela cama, tá? Mas também posso afirmar que eu não sou santo. Mas eu posso te afirmar que aquela droga não estava ali, do lado da minha cama. Isso eu posso afirmar, ok? Agora também posso afirmar que eu não sou santo nenhum. tive meus desvios de comportamento. Lógico que eu tive meus desvios de comportamento, tive trapalhadas na minha vida. Lógico que eu tive trapalhadas na minha vida, né? Não sou santo, não fui santo. Tive muitos desvios de comportamento? Tive. Mas o fato que ensejou a minha demissão não se espelha uma realidade, né? Agora, por que aconteceu aquilo tudo? Então havia um problema entre eu e o sub diretor de ensino. Havia um problema entre eu e o sub diretor de ensino por conta de um processo administrativo envolvendo subdiretor de ensino e uma aspirante a oficial.

[01:37:07]

Entendeu? Onde ele, quando era comandante de um outro batalhão, teve problema com essa moça e ele não era da diretoria de Ensino. E ele queria demitir essa moça. E eu era escrivão desse processo e quando chegou esse processo em minhas mãos, eu como escrivão, o comandante, o diretor ao qual eu servia, chegou à conclusão que eu era mero escrivão, que não era caso de demitir essa moça. E vislumbrou transgressão disciplinar por parte desse coronel. E esse coronel, depois disso tudo, veio a ser meu comandante, entendeu? Veio a ser meu comandante. E quando ele chegou para ser meu comandante, a primeira coisa que ele me chamou na sala dele e me disse que eu tinha prejudicado, ele entendeu. Me disse isso. Então eu liguei para o meu comandante na época e pedi para ser transferido, porque eu me sentia.

[01:38:11]

Aí, nesse ínterim, aconteceu o que aconteceu.

[01:38:14]

Né? Então, quem sabe da verdade somente sou eu, o capitão que supostamente viu e foi chamar ele é ele. Então nós sabemos a verdade é Deus. E Deus sabe da verdade. Eu me insurgir contra Deus. Na época fiquei cara, fiquei muito puto. Fiquei muito puto. Fiquei muito revoltado com Deus. Fiquei muito revoltado com Deus. Fiquei muito revoltado com Deus. Mas depois que eu olhei para o meu passado, depois de tudo, pelas coisas pelas quais durante minha época de policiamento eu passei, eu cheguei a conclusão que Deus é misericordioso porque tô aqui, cara, né? Deus me deu tanto livramento na minha vida, tanta coisa boa Ele me deu. Cara entendeu? Me livrou de tanta coisa, bróder, Tanto policial militar, amigo meu se suicidou, morreu, foi preso e eu to aqui hoje glorificando o nome dele. Então não tenho nada para reclamar. Deus seja sempre louvado, irmão. Entendeu? Então a gente errou. Pagou pelos erros, né? Mas uma coisa eu te falo.

[01:39:33]

Um dia a verdade, quem sabe ela vai à tona eclodir, né?

[01:39:39]

Eu vou falar uma coisa para você. Sinceramente, hoje em dia isso jamais aconteceria. Jamais aconteceria isso daí, pois, um capitão ser mandado embora porque acharam que que assim que acharam no alojamento? Jamais.

[01:39:56]

Eu vou lhe dizer uma coisa. Eu na época pedi para que fosse feito um exame toxicológico. Não na Polícia Militar, não no Hospital da Polícia Militar. Pedi para que fosse feito numa clínica particular, entendeu? E não me foi concedido essa. Por que não na Polícia Militar? Porque na Polícia Militar. Cara, eu trabalhei com isso. Várias vezes mandei policiais fazer toxicológico e vi e vi policiais fazendo toxicológico e dar negativo e ter usado e da positivo não ter usado. Eu vi isso nitidamente, entendeu? Então eu falei eu quero fazer num outro lugar, não me leve. Me leve para o HC fazer, me leve para outro hospital. Não quero fazer um HM, Faz, leva outro. Não, não vai. Tá tudo bem. Aí me levaram para fazer o clínico e o clínico. O médico falou Não está. Fácil, né? É uma longa história, meu amigo, né? Que infelizmente, mais detalhes eu não posso revelar.

[01:41:09]

Como dizem, nem uma folha cai de uma árvore se não for vontade de Deus, né?

[01:41:13]

Exatamente. E eu, cara, volto a dizer, se eu tivesse que passar por tudo isso. Isso fez parte desse processo meu de encontro com Deus. Cara, eu passaria por tudo de novo. Passaria por tudo de novo. Cara, Porque 1000 vezes, né? Eu hoje dando aula para sustentar minha vida do que aposentado como coronel, ganhando, sei lá, 30.000 R$ por mês. E não encontrar Deus. 1000 vezes hoje eu lutando dia após dia pelo meu salário. Mas tendo Deus no meu coração. Então não troco isso. Não troco.

[01:41:49]

Nenhum dinheiro paga. A paz não.

[01:41:51]

Paga. Cara, Nenhum Deus paga o encontro. Eu dou um dinheiro. Pago o encontro com Deus. Nenhum dinheiro, cara.

[01:41:58]

E é isso aí.

[01:41:59]

Foda demais.

[01:42:01]

Muito top, muito top. O pessoal tá adorando aqui. A minha irmã, tá? Minhas irmãs estão aplaudindo você aqui.

[01:42:07]

Santo nome do Senhor Deus! A gente não é nada, irmão. Eu sempre digo isso. A gente é só.

[01:42:12]

Antes que eu esqueça, vou dar esse mimo aqui para você que é do Pó de Castro. Mas hoje nós estamos aqui no Snyder Cast, mas eu vou dar para vocês.

[01:42:21]

Muito obrigado irmãos.

[01:42:22]

Eu espero que isso.

[01:42:24]

Vai ficar lá na minha, no meu.

[01:42:26]

Armário. Legal, Legal.

[01:42:28]

Família! Já já vamos sortear aqui ó! Vamos o livro.

[01:42:32]

E a Bíblia.

[01:42:34]

E o curso no GOI.

[01:42:35]

Aí o curso do GOI Flix de Role Bible e a carreira dos Tribunais do AlfaCon, porque anulou o concurso do TJ e anulou o concurso do TJ. Vai ter outro concurso do TJ. Então esse livro aqui tá bala.

[01:42:53]

Tá bala, hein?

[01:42:54]

Tá bala?

[01:42:54]

Vai preparar bem aí, quem tiver.

[01:42:56]

Vem a.

[01:42:56]

Calhar. Falando em curso, o que que que? Vamos falar desse mandacaru que você usa no curso do crime?

[01:43:03]

Cara, é o seguinte lá no sítio, né? Nós temos uma árvore lá que é um cactus, um mandacaru que é um aquela árvore típica do Nordeste, né cara? E o Cactus Mandacaru? Eu sempre uso ele como método mnemônico. Método mnemônico para você guardar o que? Crimes imprescritíveis e crimes inafiançável. Então eu desenho o mandacaru, a base do mandacaru e a haste e a haste do mandacaru é o artigo cinco da Constituição Federal. Então você imagina o artigo cinco aqui. Beleza? Aí vem os três ramos do mandacaru, como se fosse aqui o braço e a haste. Por isso o artigo quinto. E aqui você tem o inciso 42, 40 e 03h44. 42 são os crimes de preconceito racial, 43 são os crimes hediondos e 44 são os crimes de formação de grupos armados contra o Estado Democrático de Direito. O que esses três crimes têm em comum entre si? Os três.

[01:44:10]

São.

[01:44:11]

Traição inafiançável. Beleza. Agora o crime de preconceito racial, inciso 42 e o 44. Formação de grupos armados contra o Estado Democrático de Direito. Esses aqui são imprescritíveis e inafiançável. Significa que a qualquer momento, o Estado pode julgar você por esses crimes imprescritíveis e não tem fiança. E o inciso 43? São os crimes hediondos equiparados aos hediondos, que é O3T. Tráfico, tortura e terrorismo. E os crimes considerados hediondos que são em número de 28? E eles são insuscetíveis de anistia, graça e indulto. É um método mnemônico, o mandacaru do crime. E tem a dancinha no final. Lero lero, lero lero lero.

[01:45:04]

Lero.

[01:45:06]

Lero, dancinha.

[01:45:08]

Dancinha. Continua fazendo a dancinha Pode fazer. Ah, então.

[01:45:12]

É.

[01:45:13]

Uma dança cristã.

[01:45:16]

Meu irmão. Que que é isso que esse cara tá falando aqui?

[01:45:17]

Delegado Chinês Ah, mano, fica inventando coisa. Delegado Ah, o delegado chinês.

[01:45:25]

Não falaram aqui do Botsuana.

[01:45:28]

Modelo chinês. Delegado chinês, tá ligado? Desde quando começou a escala? Qual que foi essa história aí.

[01:45:36]

Do japonês, cara? Uma ocorrência Uma vez, uma ocorrência. Uma vez fomos prender, fomos prender. Fui abordar um cara na rua Estrada de Itapecerica e o cara rapaz, você vê, né? Mas ocorrência que a gente quando é jovem na polícia, a juventude na polícia é complicado, né cara? Se a gente fosse mais paciente, né cara? E aí, vão abordar o cara lá? Mão pra cabeça. E o cara não queria por a mão na cabeça, rapaz, De jeito nenhum, né? Não queria. O saber que era trabalhador, mas o cara não queria por a mão na cabeça. E o polícia? Ele fica meio frustrado. Quando você fala mão para cabeça e ele não obedece, né cara?

[01:46:17]

Fica muito.

[01:46:18]

Fica muito frustrado, muito, muito. E aí nós fomos fazer o cara colocar a mão na cabeça. Obrigado, irmão. Não, não. E aí tivemos que usar da força física necessária para botar a mão na cabeça do cara. Mas não precisava, né? Hoje em dia, cara. Você vê que o cara não quer botar a mão na cabeça. Na boa, eu cheguei à conclusão que era melhor não. Pô, vai embora. Vê que não tá armado, né? Tá bom. Então põe a mão na cabeça, viu? Então conversa com o cara. Por que você não quer pôr a mão na cabeça? Por que que você não quer conversar? Vamos fazer terapia porque, filho, vamos dar a palavra. Acho que toda viatura tem que ter uma Bíblia. Pega, põe a Bíblia, pega, abre a Bíblia. Vamos ler a palavra. Vamos. Vamos abrir aqui, Vamos abrir, Vamos ver o que Deus tem pra te falar nesse momento, irmão. Pera aí, Vai abrindo um salmo aqui, ó.

[01:47:08]

O que Deus tem que falar pra você? Aí o cara já foi de ponta cabeça. Acho que é melhor coisa. Mas não aquela época lá é o capiroto no couro e o cão no couro. É por isso que dá faísca. Hoje só vou te falar uma coisa. Mais do que o combate ao crime, cara, mais do que o combate ao crime, nós temos que combater hoje o mal espiritual. A verdadeira batalha hoje, cara, não é o crime. A grande batalha hoje é a batalha espiritual, é a batalha com o inimigo. É maior essa batalha do que a batalha com o crime. Porque atrás do crime está o inimigo. E a batalha com o inimigo? Essa é a arma, brother. Não é a pistola, não é o fuzil, entendeu? Quando as pessoas se conscientizarem, irmão, que essa é a arma, essa. E essa arma só funciona com uma munição e a munição se chama fé. Porque carregar essa arma aqui sem fé não resolve de nada. Então você precisa municiar com fé isso para que dê resultado.

[01:48:17]

E funciona. E funciona. Mas precisa botar fé nisso daqui, entendeu? Fé na palavra que funciona. Aí pegamos esse cara e põe a mão na cabeça. Não põe? Põe a mão na cabeça, não põe aí. Apertamos o cara daqui, apertamos o cara dali, Tivemos que usar da força necessária e algemar o cara. E, lógico, ele ficou machucado. A gente ficou machucado também. Levamos para a delegacia. Aí chegamos na delegacia. Lá tinha um delegado. Falei deixa eu apresentar o delegado, porque o cara tá meio contundido, né, doutor? Delegado? A ocorrência foi assim. Assim, o delegado Rapaz, ele não falava Brasileiro, japonês resistiu a prisões, resistiu a prisão. Traz o meliante aqui.

[01:49:02]

Aí você pegou os restos mortais desse rapaz.

[01:49:07]

O japonês tirou debaixo da mesa dele um sabre. Hum. Hum Hum Hum.

[01:49:13]

Uma espada?

[01:49:14]

Uma espada? Rapaz, você não gosta de ser abordado pela polícia?

[01:49:22]

Foi isso, cara. Mentira.

[01:49:26]

Sacou a espada da bainha?

[01:49:30]

Ai, meu Deus.

[01:49:32]

Do céu! De onde contê la? Isso aí, rapaz, Não gosto disso. Na hora eu falei mano.

[01:49:42]

Samurai? Samurai.

[01:49:43]

Meu Deus! Delegado Olha, Samurai.

[01:49:46]

Esse foi um caso.

[01:49:47]

Esse cara ai que da hora. Isso são coisas que o delegado.

[01:49:53]

Capão Redondo.

[01:49:54]

Capão Redondo.

[01:49:55]

Capão Redondo.

[01:49:56]

Era então.

[01:49:58]

Capão Redondo. Cara, eu vou contar uma que eles não falaram aqui. essa hipótese, também essa hipótese. Eu cheguei no Capão Redondo e tinha falecido um tenente lá quando eu cheguei. E aí eu cheguei lá. Aí teve uma missa lá para me receber, teve uma missa cara e uma missa de ação de graças, né? Aí eu cheguei lá. Assim que terminou a missa, o padre chegou lá tenente. Aqui uma missa para o senhor e tal. Beleza. Aí chegando uma baixela assim de prata. Assim, né? Um pano assim em cima. Aí o padre chegou para mim assim tenente, trouxe uma coisa para o senhor aqui e tal. Falei O que é isso, padre? Aqui é aqui. Isso aqui é para o senhor. Falei Mas o que é isso? Isso aqui é para o senhor. Mas que isso pegue mais do que isso. É propina, não é propina. Pegue isso aqui. Aí ele levantou assim o paninho tinha seis balas de prata. Eu falei O que é isso, padre?

[01:50:54]

Balas de prata?

[01:50:56]

Sim.

[01:50:57]

E estão benzidas.

[01:50:59]

Falei para.

[01:51:00]

O.

[01:51:01]

Padre a pista quente Compadre.

[01:51:05]

Aqui no Capão Redondo existem vampiros, lobisomens, vampiros. Aí o padre para mim.

[01:51:15]

Falou Ele tá.

[01:51:17]

Doido. Meu editor falou Não é possível.

[01:51:19]

Aí o meu tambor.

[01:51:20]

Da minha alma, por via das dúvidas, não tinha seis. Eu deixava sempre com uma bala de prata.

[01:51:25]

Vai, vai que tu deixava.

[01:51:29]

Falei Padre, sabe que numa ocorrência aconteceu isso? Eu tinha um lobisomem no álcool.

[01:51:34]

Puta que pariu, Não vou deixar.

[01:51:36]

Vou contar um outro dia.

[01:51:37]

Não, pelo amor de Deus, conte. Quando ele veio aqui outro dia com todo vampiro que ele abordou um vampiro e conte do lobisomem. Então, pra encerrar.

[01:51:46]

Contou Pra encerrar.

[01:51:47]

Bora bora pra encerrar.

[01:51:49]

Pra encerrar. Pra encerrar a ocorrência.

[01:51:51]

Todo mundo pedindo o.

[01:51:51]

Lobisomem dois.

[01:51:53]

Dias.

[01:51:53]

Voltar aí um dia. Cara, tô lá com meu Sancho Pança na viatura com fome.

[01:52:00]

Sancho Pança com.

[01:52:01]

Fome. Sancho Pança famélico. E a gordinha ainda a gordinha. Entramos no Opala, passando em frente de uma casa. Cara, eu vi uns gritos lá no Capão. Socorro! Socorro! Socorro! Fui diminuindo os gritos. Socorro! Diminuindo.

[01:52:20]

Socorro.

[01:52:21]

Diminuindo.

[01:52:23]

Socorro.

[01:52:24]

Diminuindo. S.O.S.

[01:52:26]

Diminuindo.

[01:52:27]

Falei. Ou muito me engano ou alguém está pedindo socorro. Vamos lá, né? Vamos lá. Aí pra entrar na casa. Cara, um muro de uns 15 metros de altura.

[01:52:40]

Puta que pariu!

[01:52:41]

E entre a casa e a rua tinha um fosso, um fosso com crocodilos, lagartos.

[01:52:48]

Nossa Senhora!

[01:52:49]

Nessa daí o Sancho Pança já ficou.

[01:52:52]

Aí eu encostei o Opala e eu e Sancho Pança subimos em cima do Opala e por meio de uma manobra acrobática. Porque a gente era do Circo de Soleil, fizemos esse curso.

[01:53:03]

Esse curso.

[01:53:04]

Me projetou. Eu subi em cima do muro, puxei o Sancho Pança e ficamos os dois em cima do muro, literalmente, e fomos pular no quintal da casa. Quando eu olhei para o quintal da casa, cara, você não via o chão de tão alto que era. Escuro você não via. Falei Meu, você está vendo o chão da casa, Não estou vendo. Você não vê aquele buraco negro? Falei Cara, vou pular aqui. Tem certeza? Vamos, vamos. Aí nós saltamos um, dois, três e pulamos. Cara, foi 15/2.

[01:53:44]

Aí caímos lá embaixo.

[01:53:46]

Aí se recompomos os dois, essas coisas, tudo bem, vivo e tal. Aí olhamos assim, no fundo do corredor. Cara, eu olhei, bróder, um bicho peludo. Olhos de fogo, Uma língua desse tamanho. Dentes de sabre. E estava em pé. Pois eu sou muito me engano. Aquilo é um lobisomem. E veio na nossa direção.

[01:54:10]

Cadê os dois de vocês?

[01:54:12]

Vazou e veio na nossa direção, galopando. Eu falei Olha aí, eu falei fogo à vontade. E demos 12 tiros no bicho. Aí ele caiu agonizando. Era um pastor, capa preta e foi se transformando num homem. Não, não foi assim.

[01:54:32]

Era um pastor mesmo, Era um pastor. Aí você pensando assim cadê aquela bala de prata do padre?

[01:54:39]

Acertou no bicho. E aí nós entramos na casa. Era uma briga de marido e mulher, entendeu?

[01:54:44]

Mas o cachorro veio para cima, Veio.

[01:54:46]

Então ali foi estado de necessidade.

[01:54:49]

Porra.

[01:54:50]

Cara!

[01:54:51]

Beleza Top.

[01:54:53]

Irmão!

[01:54:53]

Muito bom, meus queridos. Chega, né? Chega!

[01:54:55]

Eu falei duas horinhas, Passou 1 milhão aí o milhão. Família vai sortear. Vá lá, vamos sortear, Vamos sortear aqui agora. Tá aqui ó? Vai, Comenta aí! Vamos sortear primeiro curso? Curso no GOE? Comente aí na. Agora quem quer? Fala Eu, Eu, Eu eu eu eu eu castram. Vai olhar um aí e vai e vai falar quem quer.

[01:55:17]

Senhor da Bíblia, eu vou falar da minha irmã, caraio!

[01:55:19]

Manda a Bíblia pra mim. Milene Castro e minha irmã aí. Bom, vai a minha irmã dois, três Eu vou, eu vou pegar aqui ó. Valendo o curso, o curso agora.

[01:55:30]

Flix Goes.

[01:55:31]

Flix.

[01:55:32]

Curso é presencial, online, não é.

[01:55:35]

Online. Vai ser esse só com aula minha.

[01:55:38]

E aí os.

[01:55:39]

Interessados, por favor né? Vamos lá.

[01:55:42]

Chame o Norberto, ó, vamos lá, Eu vou subir aqui. Então um monte.

[01:55:47]

De gente olha, olha quantos eu tem, mano! Então, Nossa Senhora.

[01:55:51]

Eu vou subir assim, ó. E você vai ler do um ao quinto. O quinto. Tá vendo aqui, ó. Um, dois, Três, quatro, cinco. Quinto. Vai, Vai, Vai, Vai, Vai. Ó, ó, tu consegue virar aqui, ó. Tá vendo aqui, né? Ó, vai lá. Tô subindo. Olha o tanto de eu aqui, ó! Então vai um, dois, três e o quinto que parar. Quem que é o quinto aí?

[01:56:12]

Tô contando aqui, ó. Um, dois, três, quatro, cinco. Alexandre O'Neill.

[01:56:17]

Alexandre O'Neill.

[01:56:19]

Me dá depois os dados dele.

[01:56:21]

Me chama na direct do Insta. Alexandre O'Neill, Alexandre O'Neill. Agora vamos sortear o livro. O livro ganhou o curso.

[01:56:29]

Alexandre Bonelli aqui. Alexandre Depois me.

[01:56:32]

Passa os dados do Alexandre O'Neill.

[01:56:34]

Quando você falar pra mim vai ser o quinto. Vai ou não sei, vai.

[01:56:38]

Pode parar.

[01:56:39]

Parou, conta.

[01:56:41]

Agora é o livro. Um, dois, três, quatro, cinco.

[01:56:45]

Suely Aê, Suely!

[01:56:50]

Quatro cinco. Foi ela mesmo. Já anotei aqui. É a Bíblia. Bíblia eu vou dar pra irmã do Castro. Aê!

[01:57:02]

Maria. Ganhou a Bíblia, hein?

[01:57:04]

Ganhou a Bíblia? Vai sortear! Mano a Marley tá aqui!

[01:57:08]

Para de ficar xingando agora o Snyder.

[01:57:12]

Mentira.

[01:57:13]

Eu vou escrever dedicatória.

[01:57:15]

Então, Sueli, João ganhou o livro. Sueli Pereira é nossa moderadora da hora. Está aqui todos os dias. Muito bom. A menina é gente boa demais. E quem ganhou foi o.

[01:57:27]

Alexandre Boné.

[01:57:28]

De boné. E Marlei ganhou aí a Bíblia.

[01:57:31]

Que vai ser autografada.

[01:57:33]

Sim, senhor. Já abre lá.

[01:57:34]

Vamos, Já vamos autografar.

[01:57:36]

E vamos encerrando, falando dos patrocínios.

[01:57:38]

Vou falar do escritório dele aqui agora.

[01:57:40]

Escreve seu endereço.

[01:57:41]

Depois. Aí, meu querido brother Castro. CASTRO Brother, vou.

[01:57:46]

Anotar que eu preciso dessa Bíblia, cara. Preciso muito, sim senhor.

[01:57:50]

Família. O seu direito é nossa missão. Conte com nossa experiência para resolver suas questões legais com eficiência e comprometimento. Escritório aí é o escritório JVM. G. JVM. G. Advocacia. COM.BR Criminal. Penal. Civil. Presencial. Trabalho previdenciário e Trabalhista. Praça Silva Romero Número zero cinco cinco Primeiro andar Sala 12. Você fica lá. Então precisa ir.

[01:58:23]

Lá uma vez por semana a gente pinta lá, entendeu? O João é um ex-aluno.

[01:58:28]

Aqui da minha irmã.

[01:58:29]

Como é que se chama a sua irmã?

[01:58:30]

Marley?

[01:58:31]

Marley?

[01:58:31]

Marley? Tá no final.

[01:58:33]

Irmão. E quem quiser ter aula com você, como é que faz? Cara.

[01:58:37]

Deixa eu falar uma coisa para você.

[01:58:38]

Porque teve um cara aqui que passou batido. Ele falou assim O Norberto nem sabe, mas esse cara mudou minha vida hoje. Eu hoje eu tô estudando pra Polícia Civil e eu queria que ele soubesse disso. Daí passou batido aqui e não consegui ver. Já vou ler os também que mandaram. Certo, Tá aí a sua mensagem aí pro Norberto, tá bom?

[01:58:57]

Olha, eu vou dizer o seguinte, cara.

[01:58:59]

Já tá.

[01:59:00]

Tá, tá.

[01:59:01]

Manda um abraço aí pro Sandro pular no.

[01:59:03]

Sandro, pular. Grande abraço.

[01:59:05]

Irmão. Seu aluno lá nas antigas.

[01:59:07]

Deus abençoe grandemente. Já estamos aqui na fase das despedidas. Já posso falar. Pode falar. Então é o seguinte, meus amigos, agradeço imensamente a oportunidade de estar aqui nesse podcast e estou aqui por única e exclusiva vontade de Deus. Tá bom? Vontade de Deus. Deus tocou meu coração para vir aqui hoje, para enaltecer o nome Dele. Eu me considero servo de Deus mais do que esse capitão da PM. Do que professor de concurso público. Sou servo de Deus. Hoje me orgulho muito de falar isso. A gente procura andar na retidão do Senhor. Eu e minha noiva. E foi por esse motivo que eu vim aqui hoje. Tão somente, não foi? Não tem outra. Não é por causa de curso, não é por causa de de orgulho pessoal, longe disso. Não é nada disso. Não é promoção mesmo porque não me considero nada, não sou nada. A gente não sou absolutamente nada a não ser servo de Deus, né? Sou um instrumento dele e enquanto professor, eu sou um instrumento para realizar o seu sonho, né?

[02:00:17]

É isso que a gente se considera instrumento para realizar o seu sonho, né? Como advogado, para te ajudar a superar a dificuldade como professor, para ajudar a realizar o seu sonho, como amigo, amigo, para dar conselho, para te ajudar. É isso né? Exclusivamente isso. Então eu agradeço a todos, né? Pela parceria, pela amizade, pela maneira respeitosa como fomos tratados aqui hoje, pela Receptividade. Não conhecia o Snyder. Não conhecia o Castro. Muito bacana. Aqui o Bróder do som, A esposa do Snyder. Um ambiente muito bacana, muito respeitoso, muito cristão. Então, que Deus abençoe sempre vocês todo dia. Que você sinta se revigorado. Cara, na Palavra do Senhor Deus. E que você entenda que se Ele me modificou, Ele pode te modificar também, entendeu? E se você tem alguém com problema na sua família, cara, de repente ele também pode tocar Esse alguém é Deus. Ele é vivo mais do que você imagina. Eu tinha Deus na minha cabeça como uma pessoa.

[02:01:29]

Um ser assim, muito distante, precisava de intermediário para falar com ele. E não, Deus fala comigo todo instante, toda manhã, toda noite, principalmente nos cultos. Ele vai lá e atende as nossas necessidades? A resposta vem Então sempre saiba que Deus Ele é contigo e nosso Deus é um Deus de vitória. Cara, não é um Deus de derrota. O nosso Cristo não é um Cristo crucificado, é um Cristo revivido. Então bota fé nisso que sua vida vai melhorar e prioriza Deus na sua vida. Você vai ver como as coisas mudam grandemente. Tá bom? Então, um grande abraço a todos vocês. Um beijo no coração. Hoje a TA e aula.

[02:02:18]

Ao.

[02:02:18]

Goi Flix. O Goi é lá na Santa Cecília, né? Na Santa Cecília.

[02:02:22]

Passa o endereço.

[02:02:24]

Rua Martim Francisco. O endereço do seu site.

[02:02:26]

Aqui, ó ó. A pessoa consegue se cadastrar pelo site? Consegue. Então vai lá, tira a garrafinha da frente, Tem.

[02:02:34]

Aula presencial e aula também online Flix.

[02:02:37]

Flix.

[02:02:38]

É um curso que É mais a prova que em São Paulo para a Polícia Civil. Tá bom, é o curso que mais aprova, É esse que eu já falei para vocês. Vai ter essas aulas só minhas de Direito Penal, Processo penal, legislação especial penal a preços módicos. Tem o curso lá para a Polícia Civil. Oral e prova escrita, com professores maravilhosos, delegados de polícia, fantásticos, escrivães de polícia, investigadores. Muito bom. A gente recomenda aula de fim de semana. De noite. De manhã, muito bom. Dou aula no Invictus também, que é um curso do delegado Thiago. Fica em Guarulhos. É muito bom também esse curso, porque às vezes fica difícil do cara se deslocar de Guarulhos lá para para Santa Cecília. Então é um curso muito bom também, muito bacana, muito honesto. Então é isso, cara. É o AlfaCon. O AlfaCon mais na pegada da Polícia Federal Rodoviária Federal está aberto Polícia Federal Administrativa. Se bem que esses cursos do Google que nós estamos preparando lá faz para tudo.

[02:03:43]

Viu? Vai servir para todos esses direitos aí, tá bom? Então é isso aí. Deus abençoe sempre, grandemente e seja sempre louvado. Em nome do Senhor Jesus Cristo. Amém.

[02:03:54]

Amém. Amém.

[02:03:55]

Fala do nosso patrocinador no meio certo? O King está Colchões. Vai lá no site da King Star, compra o melhor colchão da sua vida, compra o melhor. O colchão age a partir de 700 R$, é até 10.000 R$. O colchão aí pra você dormir daquele jeitão aí na sua casa, certo? Mano, entra aí embaixo Primeiro link na descrição. Se cadastra, leva 9/2 se cadastrando com nosso link, você ganha 40 horas grátis. Certo? Para maiores de 18 anos. Menor não pode. Demorou. Saque via depósito via pick sete dias por semana. Suporte Só chamar lá. Demorou. Ai, minhas costas e terça feira, lembrando a Dra. Camila também. Dra. Camila, Aí ó, você que tá com problema aí, Revisão de INSS da vida toda. A parada toda já resolveu o negócio da minha sogra. Lá conseguiu ver que ela tinha a porcentagem a mais para receber, mas não cabe na amostra. Então vai lá, chama a Dra. Camila, Certo? O Instagram dela tá aí embaixo na descrição.

[02:04:58]

É terça feira, deputado Paulo Leminski, junto com a sua mulher, Carla Belinky. Aqui no Snyder Cast, Demorô! E quinta feira estamos vendo também para vir o Mattei com Cavalcanti, parceiro. Cavalcanti, o mini homem. Polícia pra caralho também. Então não percam! Semana que vem não vai ter news porque mano, não é da hora. Galera gosta, dá um público top, mas não tem corte, mano. Galera gosta de corte policial, Então vamos fazer news uma vez por mês pra vocês aí que gosta. É terça e quinta. Podcast normal. Fechou? Sigam a gente lá no Instagram arroba Danilo Snider arroba Sargento Castro. E é isso aí.

[02:05:43]

Aí, Marley. Autografado aqui.

[02:05:46]

Ó. Faz o seguinte o irmão, essa daqui você não tem, né? Não tem? Pode dar para o cara daqui que eu já tenho. Depois você me manda uma. Fechou? Fechou.

[02:05:56]

Obrigado.

[02:05:56]

Você tem lá, hein, mano? Obrigado. Demorou. Então é isso, família. Vamos ficando por aqui. Deixa o like! Se inscreve no canal! Batemos 1.700.000 inscritos hoje. A gente só não. A gente só não vai mais rápido porque nós não posta shorts, né? Que outro canal aí posta shorts pra caralho, Aí ganha inscritos para outros canal. Mas esse escrito aí não me interessa. Eu quero o bagulho na raça.

[02:06:20]

Leva vagabundo. Traz vagabundo.

[02:06:22]

Esse PCC.

[02:06:24]

Demorou. Aqui é só pessoa do bem e da hora.

[02:06:27]

A gente. O cara falou pra mim, né, seu seu Deus é dinheiro, mano.

[02:06:32]

Você ainda tá preocupado com esse cara ai, caralho?

[02:06:34]

É que eu to puto porque o moderador não tirou o cara. Caralho, dinheiro arrombado! Eu me lasquei pra comprar o microfone de 700 R$ ontem. Desgraça pra vocês ouvir nós aí falando no microfone fela da rapariga. Então é isso, tamo junto! Terça feira que vem voltamos. E é isso, né? Quarta feira, lembrando Pablo Marçal, Marçal Aquino de Castro, hein? É quarta feira, né?

[02:07:00]

Quarta feira.

[02:07:02]

Segunda. Segunda não vai ter, né?

[02:07:03]

Segunda não. Segunda Não vai estar preparado para o Pablo Marçal? Então. Vai ser top.

[02:07:08]

Não percam semana que vem. Pablo Marçal. Quarta feira Não pode Castro. Terça feira Paulo Belinky e Carla Belinky. Quinta feira. Sargento Mateus. Sargento Cavalcante, O Soldado Cavalcante e nós família. Tamo junto e amanhã vai sair o corte do Norberto. Então, quando sai o corte, entra lá mesmo que você já viu. Entra lá, deixa o like, comenta, Falou. Fui obrigado.

[02:07:32]

Como é que?