Transcribe your podcast
[00:00:00]

O pessoal me perguntou assim: O que você faria no lugar? Veja, eu tenho que deixar bem claro. Eu não acho que a posição do Datena foi correta. Isso tem que ficar claro. Você dá uma cadeirada no cara no debate, não é certo. Beleza? O que era o certo? Era assim: Marçal estava ali provocando ele. Você não é homem, você não é homem, você não é homem. Pega o microfone. Eu sou o da Atena agora. Deus me livre. Marçal, sei que você está me provocando. Você quer porrada? Amanhã, meio-dia, lá no tatame do fepa. Aí, caralho, aí. Aí a gente troca as porradas e resolve. Isso.

[00:00:46]

Aí sim. Eu vi vídeo do Ratinho, que é muito bom. Ratinho falando: Porra, vocês estão dando cadeirada, vai no meu programa lá, eu deixo sem se bater, no debate não, a família inteira assistindo. Exatamente.

[00:00:59]

Ratinho, demais. Para mim, qual é o problema daquela cena? O problema é o Marçal provocando, entendeu? Provocando uma coisa que não é própria do debate, certo? Você chamar homem para porrada, você chama ele, bicho. Mas aí você marca a porrada, entendeu? Exatamente. Isso é a postura de homem, entendeu? Eu chegar para o cara... Eu tenho vontade, por exemplo, de trocar soco com o ministro Paulo Pimenta. Eu tenho, entendeu? Ele foi grandecíssimo, Filho da puta comigo. Ele insinuou na Comissão de Constituição e Justiça que eu tinha matado a Priscila. Olha que safado. Um grandecíssimo Filho da puta. Então eu deixo aqui gravado para quem quiser encaminar para ele. Paulo Pimenta, eu gostaria muito de trocar soco com vossa Excelência. Boa, tinha que ser resolvido assim. Vamos marcar onde você quiser, a gente vai lá, troca soco, bagulho de homem. Não é lugar para trocar soco na CCJ. Ali é o lugar do debate. Então ele me provocou, eu não dei porrada. Gostaria muito, mas não dei. Ali o debate dos candidatos a prefeito não era lugar para dar cadeirada. Ali era lugar para o debate dos candidatos, é para discutir proposta, discutir exposição.

[00:02:18]

Você não dá tempo para falar para ele assim: Nós vamos sair lá fora quando terminar o debate, nós vamos sair lá na rua e nós vamos trocar a forrada.

[00:02:23]

Boa, velho, te pego na saída. Isso, boa. Te pego na saída. Para não atrapalhar a aula aqui, te pego na saída.

[00:02:29]

Se eu sou ele, que Deus me livre e guarde, eu ia falar assim para ele: Você falou isso daí de mim, você falou que eu não sou homem. Quando terminar o debate, nós vamos se encontrar lá fora, o segurança faz uma roda e nós vamos sair na rua. É isso.

[00:02:42]

Aí é a solução. Aí, pô, aí sim. Entendeu? Aí é a solução. Aí, beleza, se eu fosse o Marçal... Agora eu estou falando, vocês podem falar isso aqui para o Marçal amanhã. Beleza, chamou o cara, falou que o cara não é homem, tomou uma cadeirada de senhor de 68 anos, com cinco Pontes de safena, apanhou e ficou quieto? Não dá, meu irmão.

[00:03:07]

E ele falou que deu soco no tubarão, ele falou, não é, mano?

[00:03:11]

Você entendeu?

[00:03:14]

A Olha o cara.

[00:03:18]

A regra é a seguinte, Castro. Eu não posso botar a mão em ninguém porque perde o mandato. A agressão de contra-parlamentar, Conselho de Ética, perde o mandato. Eu não posso pôr a mão em ninguém. Não posso. Mas se o cara botar a mão em mim, eu vou botar a mão nele, meu irmão. Exatamente.

[00:03:37]

Essa é a regra.

[00:03:38]

Apanhar quieto, não pode. Não pode. Isso é certo. É diferente de uma mulher. Imagina que a Carla, vereadora, na Câmara dos Deputados, cara botou a mão nela. Meu irmão, a vida desse cara acabou. Ela não está fazendo nada. Ela pega as coisinhas dela e vai embora. Acabou. Ela não tem que brigar. Agora, pelo amor de Deus, homem crescido, não é, velho?

[00:04:06]

Você é louco. Não. É que nem a minha mulher. O cara relar a mão da minha mulher, você é louco, eu quebro ele no meio. Quebro ele no meio, você não tem nem uma dúvida.

[00:04:16]

Paulo Bilinho diz que é pista quente, diferente do da punha.