Transcribe your podcast
[00:00:00]

Itaim Paulista.

[00:00:01]

Itaim Paulista, mano.

[00:00:02]

Assalto do senhor.

[00:00:04]

Conta, assalto do senhor de Itaim Paulista, Diego Felipe, eu não entendi também.

[00:00:08]

Você não estou lembrado, não.

[00:00:11]

Fala aí, mano, no Itaim, no Itaim, fala aí, meu.

[00:00:15]

Você lembra o que está acontecendo? Você disse que é Ruaia ou o que está acontecendo?

[00:00:18]

O que está acontecendo? O que está acontecendo? Calma aí, escriba. Você já está jogando a... E aí, calma.

[00:00:22]

Isso aí é o meu faz tudo.

[00:00:24]

Boa.

[00:00:25]

O Antônio Marques mandou aqui para os dois aí, mano. Para o Nantes também. Nantes, qual que foi, começar pelo Nantes, depois do Matei, qual que foi a sua última ocorrência, mano?

[00:00:34]

A última ocorrência, mano?

[00:00:36]

Caralho, o cara não reformou ainda não, cara, o cara está na ativa. Morri, não morri?

[00:00:39]

Antes de sair de licença, caralho. Caralho, mano. Puta, faz uns dias já, meu, que eu dei umas caras, meu.

[00:00:48]

Mas lembra da última, a última é da hora.

[00:00:51]

2001.

[00:00:52]

O cara estava com startup.

[00:00:56]

Na época, o cara pegou, tinha cinco Fica as fichas no bolso, fica as fichas telefônicas...

[00:01:02]

E ele fugiu em Monza.

[00:01:06]

Zerado, Monza zera. 0 km.

[00:01:08]

0 km, Monza. Tinha que acabar de lançar.

[00:01:10]

Opa, mano. Fala, você, o último aí, você tem que...

[00:01:14]

A minha foi, acho que...

[00:01:16]

A do Matê foi o serviço passado.

[00:01:17]

É, domingo retrasado. O que é, o nome da Hermonde?

[00:01:19]

O que é, o nome da Hermonde? O que é, o nome da Hermonde? O que é, o nome da Hermonde?

[00:01:20]

O domingo retrasado... Não, domingo, não, sexta. Foi numa sexta-feira. A gente estava de trampo, e aí caiu na rede de rádio o indivíduo armado ameaçando a família. E cai bastante ocorrência envolvendo o indivíduo armado. Todo dia, tem monte. Agora, a população está com essa mania de... Tem som alto, o cara falar que tem alguém armado. Só que para a gente... Para ir mais O dia foi rápido. Só que para a gente... É, não sei o que acontece, que o pessoal fica inventando essas coisas. E, por exemplo, nesse dia, já tinha caído umas três. Foi dia que estava... A gente pegou dia de calor, os últimos dias vinha bastante frio. Foi dia que teve calor, E aí começou, tinha bastante perturbação de sossego nesse dia e já tinha caído umas três com o indivíduo armado. A gente já tinha que averiguar, porque é o que eu falo para o pelotão, independente se a gente acredita ou não ali de cara, a gente tem que ir acreditando que vai ter o indivíduo armado para a gente não ser surpreendido.

[00:02:16]

Exatamente.

[00:02:17]

Só que nessa daí veio com algumas características. E aí, até no vídeo que a gente postou da ocorrência, eu falo para o cavalcante na viatura, eu falei: Mano, estou sentindo que esse cara está armado mesmo. E E aí ele responde, eu falei: Eu também, eu também. E a gente vai para o local. Quando a gente chega no local, fala: Vamos tomar toda a precaução. A gente chega uma outra viatura no apoio, a gente montou uma célula táctica, pegamos o escudo. E aí eu colo na frente da residência lá e eu escuto o cara gritando, falando: Não, eu vou fazer uma desgraça agora. Caralho, puta. E aí a gente chega naquele termo, porque a gente não pode entrar na residência de qualquer pessoa assim à toa. E aí você fica naquela, entra, não entra, mas dado as circunstâncias, a gente pegou e acabou adentrando a residência. E aí quando a gente entra, a gente entra na célula tática, vai subir na escada, aí na escada a gente ouve os gritos: Não, não faz isso, tal. Falei: Mano, o cara está com a arma na mão, certeza. E aí toda a precaução é pouco ainda, porque para todo mundo que assiste, que está assistindo aí, a gente sabe que a vida é uma só, não tem restart.Então não dá para você falar assim.Não é vídeo game, não é?

[00:03:27]

Não é vídeo game, tem gente fala: Eu faço O que a gente fazer?

[00:03:30]

Não tem o restart. Então se você for lá e tomar uma no pote lá, ninguém tira aquele tiro. Então a gente tomou toda a precaução, a gente subiu sem se expor. A gente chega até a... Era a cozinha dele, a gente coloca o escudo lá e tal. E nisso ele vem gritando, falou: Agora você vai ver a desgraça que eu fazia aqui tal. E aí ele dá de cara com nós assim, só que ele não vê nós. Deu escudo, não é? Ele nem viu o escudo, sabe quando o cara está desorientado, loucão, tal? E aí ele passa assim, eu aponto o para ele, fala: Vai perder, levanta a mão. Sem camisa. Aí ele levantou as mãos, na hora que ele viu nós, sem demagogia nenhuma, ele já obedeceu a ordem emanada. Então ele levantou as mãos, falei: Viria de costa. E eu não vi o canhão na cinta dele. Não dá para ver. Até a gente olhou no vídeo da copa de novo para tentar ver se tinha vacilado mesmo, porque eu fiquei com aquele sentimento. Eu mandei ele virar de costa, não deu para ver. Aí o cavalcante se desvencilha da célula táctica, vai pelo lado e consegue ver a arma na cintura dele, vai lá, desarma ele.

[00:04:32]

E a gente conseguiu efetuar a prisão dele. Top.

[00:04:35]

Caralho. Caralho. E aí? E outra, é o que eu estou te falando, para quem estava lá, sabe que a gente salvou vidas lá.Como certeza.Tipo.

[00:04:44]

Uma ocorrência que você olhar...

[00:04:45]

O cara estava loucão.

[00:04:47]

Ia ser uma desgraça.

[00:04:47]

O cara estava loucão, armado? Se você olha o resultado, talvez-Era a receita da desgraça. Era uma ocorrência via copão, não tem muito mérito. Mas para quem estava lá, quando você analisa, a gente sentiu como que estava o clima. A família tentando segurar porque ele tinha brigado com o cunhado, o vizinho, e ele queria sair para matar ele. Então se a gente não chega naquele instante, já aconteceu uma desgraça.

[00:05:09]

Você vê a importância do policial acreditar. Tem duas Tem umas coisas para ser analisadas, você olha aquela história do lovo, do pastor de ovelha e do lobo, lembra que o cara ficava gritando: O lobo, ninguém vem ajudar. No dia que era o lobo mesmo... Fudeu. Muitas vezes a pessoa liga, passa trote, acaba atrapalhando o serviço. Ainda bem que os polícias aqui estavam em QRV, estavam atentos, acreditaram na ocorrência, como ele falou, tem que acreditar sempre. Mas a gente sabe que muitas vezes acaba desmotivando. O cara recebe 10 ligações no dia, que é trote, que é indivíduo armado. E aí aqui é verdadeira, de repente, se vocês não vão, o cara poderia ter matado a família inteira... Vai desacreditando... Matado uma par de pessoas...