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Esse, esse. Esse corte lhe rendeu bastante comentário também. Tava falando aqui em off sobre os comentários, né? Pessoal, é assim ó. O fato da gente não lembrar as vezes do nome do parceiro no dia da ocorrência. Porra, acontece, velho. Principalmente quando a gente é novo e recruta ainda. Você tá sendo testado por um monte de em várias equipes pra ver em qual você se enquadra melhor. E era uma época que eu tava sendo testado, então você fica dois dias com três dias com outro cara, falava.

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Que era mentira.

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Muita gente senta lá.

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O bagulho nem foi tipo uma ocorrência, né, De matar os outros.

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Caralho, Foi um negócio que aconteceu e, em contrapartida, muita gente é que envolve religião, né cara? Aí, quando envolve religião, você vê os comentários lá. Povo contando história da vida, véi nos comentários. É por isso que tem que tomar cuidado as vezes com as histórias que a gente conta aqui ó. Pra você ter uma ideia, o filho dessa senhora falecida falar.

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Caralho, ele.

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Falou. Ele me encontrou no Instagram. Nós ficamos, eu tava trabalhando, ele Ele me encontrou no Instagram, estacionei a viatura. Fiquei duas horas conversando com ele pelo Instagram. Veio um moleque chorando. Falou Pô, minha mãe. Cara, você era eu velho. Conversamos um monte.

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Tem muita gente aí que tá voando, conta a história. Dá um resumo nela novamente aí, pô, o pessoal não conhece.

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O resumo bem resumido, porque a história é um pouco longa, mas tem lá no tem no no. Tem o corte aí, pessoal. Depois procura no YouTube e assiste na íntegra. Foi uma ocorrência de feminicídio. Foi briga de casal onde o marido esfaqueou a esposa com várias facadas. Só que essa senhora, essa vítima, ela ela não faleceu assim, imediatamente ela ficou toda esfaqueada, mas ela.

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Não morreu.

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Lá embaixo era uma casa, uma descida assim, um imóvel com várias residências, né? O cortiço é vulgarmente conhecido como cortiço, né? E o dono da casa aluga cada pavimento e a mulher morava lá em baixo, lá no último. E aí nós fomos chamados dizendo que a mulher tava esfaqueada. A gente não sabia a dimensão do problema. Tava eu. Hoje eu posso falar o nome do meu parceiro era eu e o Fernandes. Soldado Ferreira Nós éramos soldados na época. O Fernandes, o Bertolini, que é o advogado do caipira, o Sargento Bertolini junto com o Aldo, Queixo de Tamanco alto, queixo de tamanco hahahaha.

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Esse apelido da PM é o melhor. Mano, o Aldo, o Aldo Queixo.

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De tamanco ele tá no ta no no Canadá vei pediu baixa e foi embora pro Canadá, tá sossegado lá passando um frio da porra, tá fudido, mas com certeza tá melhor que aqui. E aí era essa patrulha, as duas patrulhas e nós descemos até o local lá da casa. E a mulher Não vou, não vou detalhar como foi, mas os detalhes tá lá no outro vídeo. E a mulher? Ela tava em pé, esfaqueada e conversando com muitas facadas e o sangue e a casa toda ensanguentada. Ela perdeu todo o sangue dela lá todo. E o bombeiro chegou, socorreu ela ainda com vida, mas quando foi passar pela viatura do SAMU e um outro comentário que eu vou fazer também, tá. Foi passar pra viatura do SAMU. O médico do SAMU não quis socorrer porque ele disse que ela estava morta há mais de duas horas. Nós socorremos a pessoa, a vítima morta. Nós alteramos o local de crime e ela.

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E quando você chegar lá, trocando.

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Ideia, conversando com o sargento do bombeiro Sargento, o sargento não vai pôr a carreira dele em risco para socorrer uma pessoa morta. Ainda mais um crime que não tem envolvimento nenhum. Não é troca de tiro, não é nada. É um feminicídio, sabe? Ninguém vai mexer com isso. Pelo amor de Deus, gente, por favor. Pô, gente, e polícia, né, vagabundo não? E aí o médico se recusou. E aí o Bertolini, o Sargento Bertolini, na ocasião, o que impulsionou o médico a prestar o socorro foi o Bertolini ameaçado de prender o médico. E agora eu vou fazer uma correção. Tá que eu me equivoquei no dia ele não ia prender o médico por desacato. Ele aprendeu o médico por omissão de socorro. Depois o Bertolini me corrigiu aqui ele fez a correção. Ainda bem que tá tendo parte dois pra fazer essa correção também, tá? Então, muita gente criticou a. O policial pensa que ele é Deus. Sargento não é Deus não, sargento não é Deus, gente, O sargento é quase Deus.

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Quando você, semideus, filha da puta for lá no primeiro primeiro passa no concurso pra ser soldado. Depois que você for soldado, você fica dois anos pisando na merda.

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Depois, concurso mais difícil da PM, que é pra cabo.

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Depois você presta concurso pra cabo. Se você quiser ir rápido, não fica dez anos na fila esperando.

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Exatamente.

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Depois disso é peça pra sargento, Vai pra você FAP e paga o sapo lá para você se formar sargento. Aí você vem aqui e fala comigo Sargento, não vale nada, tá? Eu ainda sou cabo, mas eu sei o valor de cada pessoa, de cada profissional na sua determinada área. Sargento não é Deus, mas Ele é quase Deus. Se você soubesse a bronca que Ele segura. Segurar uma equipe na noturna, na diurna, sabe? Então o cara não vai colocar a carreira dele em jogo. E é inadmissível pra mim, cara. O cara, ele é médico, ele é autoridade na hora do atendimento, eu sei que ele é. A gente não é tonto, sabe? Mas ele tem que ter respeito pela nossa profissão. Ele não pode chegar e falar que ele é imputar um crime a gente. Ele imputou um crime, alterou o local de crime e aí o Bertolini ameaçou de prender ele por omissão de socorro. Porque pra gente a nossa convicção é que ela estava viva. Só que eu não vou discutir com o médico.

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O médico é o cara, ele que sabe, ele que estudou para isso. Mas eu vi. Os meus olhos viram ela conversando, eu ajudei a deitar ela na maca, eu ajudei a amarrar ela na maca, né? Então eu sou convicto do que eu vi, né? Eu ainda falei o título e a ocorrência sobrenaturais e eu disse que eu não acreditava no sobrenatural, mas eu vi isso acontecer, né? Então quando eu falei ah, vai lá e dá um murro no médico, gente, isso é força de expressão. Ninguém vai sair espancando um, principalmente um médico.

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É que dá a impressão, mas dá a impressão que tá falando com.

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Criança, véi, Sabe bagulho idiota, né.

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Meu?

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Pô, gente besta, não curte o rolê aí, toma uma e vai fazer sexo. E para de encher o saco, meu!

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Pô, dá o rabo!

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É mais ou menos isso aí. E aí foi essa ocorrência lá e deu essa repercussão toda. E que bom que foi isso. Teve o reconhecimento do Danilo aqui também do Sub Castro e foi o que acho que o que motivou a minha volta aqui. Meu retorno aqui pra gente dar continuidade nessas histórias aí.

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Mas ajuda também ajuda, né cara? Quando é da hora você é louco, O louco, o Luan Silva falou, Pergunta se ele lembra quando ele veio atender uma ocorrência aqui em Mauá que solicitei pro meu cunhado que queria sumir com meu sobrinho?