INVADIMOS UMA CASA DE MACUMB4 E O SARGENTO SAIU CORRENDO QUANDO VIU AQUELA CENA
Danilo Snider- 195 views
- 22 Jun 2024
Em cada episódio, mergulhamos em conversas profundas e autênticas, mas lembre-se: as opiniões expressas pelos nossos ...
Os vizinhos estavam reclamando do mal cheiro. E a casa de cara... O cara pesava uns 200 kg, o cara era grande. O cara tinha sumido. Só que a casa dele...
Para, não vou zoar você.
Para, vai tomar suco. A casa dele... Ele estava vindo forte cheiro. E só dava para acessar a casa dele por cima. E aí o bombeiro foi acionado, a gente foi acionado. Chegamos na casa do cara, colocamos a escada e subimos. Eu, sargento que era gordinho também, cabo antigão, e o outro ficou segurando a escada, e o motorista do caminhão, do bombeiro, ficou na viatura ali copiando a rede rádio. Irmão, só que quando a gente entrou na casa, tinha uma porrada de coisa de macumba, mano. Eu fiquei com medo, eu fiquei com cu na mão, mano. Falei: Caralho, mano. E o cheiro forte, mano, de carnícia, mano. Cheiro forte. E aí a gente viu uma porta com móvel assim, encostado. Tinha móvel grande encostado na porta e ela estava entreaberta. Irmão, na hora que eu puxei esse móvel, era O cara pegou o cabro pesado, o cabro puxou, o cara passou mal, encostou e morreu. Encostou na porta, sei lá, morreu. Ele passou mal e morreu. Na hora que a gente tirou o móvel, a porta abriu, o cara caiu, mano. Bateu as costas à noite e o cara fez... O sargento, eu saí correndo, mano.
Você é louco, mano. Saí correndo a milhão. E você tinha O cara tinha que subir o degral do muro para acessar a escada. O sargento não conseguia, eu pulei por cima, saí correndo. Ele me manda me tirar daqui, me tirar daqui.
Puta, que você é louco, mano.
A gente voltou para tirar o cara, nossa, foi difícil. Foi uma ocorrência inusitada, mano.
E esse grita aí é porque o cara fica preso quando está morto.
Quando o cara está em estado de puteflação, vai... Gases. Gases, vai saindo muito o gase. E aí quando ele caiu, a boca abriu, saiu todos esses gás pelas cordas vocais. E o cheiro? Não, o cheiro é horrível, mano.
Eu acho que não tem animal que fed mais do que o ser humano, não. Já fui muito podrão... Podrão, não é? Falei podrão da outra vez, a gente estava falando aqui com a...Tanato.Tanato, praxisista. Praxisista quase me voou daí...
É o Sardito Castro.
Mas não é, é o que a gente fala...
Mas vivendo aprendendo, agora Você já ia falar como, como é que é que você ia falar agora? Não, mas como é que é o certo? Como é que é? Que ela te ensinou se falar, fala sim, cara.
É o estado de putrefação. O cara está de putrefação. Eu já fui em várias, eu já fui em várias. Tinha que ir. E aí, porra, é a situação. Uma vez não fui em nenhum que o cara estava... O líquido desceu, o líquido desce e colou o cara no chão. Nossa. E a gente tinha que verificar se o cara tinha documento, se o cara estava com a calçadinha, isso tudo. Nós tivemos que ir lá, levantar o cara, decolar o cara do chão para olhar, e ele realmente estava com a carteira dele, aí pegou uma carteira...
Nossa, mano, aí eu já desistia de ser polícia. A gente já falava para ele pedir baixa, pedir baixa.
Tem uns momentos difíceis da cara, não tem.
Tem, tem. Mas aí você não pode... Você tem que ir lá, você, polícia, você não pode chegar... Você não pode chegar e falar assim: Chama alguém aí para fazer isso.
Não, você tem que levar... Você está apresentando ocorrência no DP, aí você tem que levar dados. Aí eu vou chegar lá e falar: Doutor, eu estou com estado de potrefação ali... Encontro de cadáver. Encontro de cadáver? Primeira coisa que eu vou falar: Cadê os documentos dele? E aí? Está no bolsa. Não, mas aí você tem que tirar. Aí tivemos que ir lá tirar, tu coloca luva, lógico, tudo. Mas o cheiro é insuportável, insuportável, cara. Minha moscaiada dentro da casa...
O Belgrado mandou aqui: Boa noite, tenente. Conta para nós uma ocorrência alucinante, tiroteio.