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[00:00:00]

Olha, se existe crime perfeito...

[00:00:04]

Não.

[00:00:05]

Deixa eu ver, deixa eu descuidre. Existe.

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Vamos ver. Existe, eu vou te falar. É.

[00:00:10]

Aqui, foi o Anderson Pereira.

[00:00:12]

Bruno da Elisa Samúdio.

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Ele vai falar sobre esse caso aí também. E se eu te falar que não teve? O cara da Irlanda, Anderson Pereira. Não, o crime perfeito...

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Eu falei errado, não foi crime perfeito. Não, eu falei errado, desculpa. Não acharam o corpo até hoje. E geralmente falam, não tem corpo, não tem crime, os caras falam isso.

[00:00:29]

Sim, é a lenda. É a lenda.

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Explica para nós, mano. O cara falou, cara, Elisa Samudi, não foi? Você participou também desse caso? Aí, mano... Tinha uns comerciais aí... Me esquece da Emídia Samudi.

[00:00:41]

Depois de comercer... Como é que é o nome dela? Emídia.

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Nossa, esse velho estava aonde, mano? Emídia. Elisa Samudi. Emídia Samudi. Eu estou falando, mano.

[00:00:51]

Elisa Samudi. Vamos tirar uma dúvida minha aqui, que eu tenho uma dúvida...

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O podcast está muito bom, mano. Está da hora.

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Falaram para mim que os cachorros que os caras cortou ela e deu para os cachorros comer.

[00:01:03]

Cara, mano, é bagulho bizarro desse daí, mano.

[00:01:06]

Mas se fosse isso, os caras não ia pegar no cachorro?

[00:01:09]

A gente ia pegar nas fezes do cachorro. Não tinha?

[00:01:11]

Era fácil de ver isso.

[00:01:12]

A perícia, com certeza, na hora de analisar as fezes, ela ia pegar traços humanos ou traços biológicos humanos.

[00:01:21]

O bagulho deve ficar no estômago do cachorro. Foi analisado isso daí? Foi. Caraca, mano. Emídia Samucio. Emídia? Emídia Samucio.

[00:01:29]

Elisa, caralho.

[00:01:30]

Emídia, é a nova produtora. O Anderson, já vamos fazer a sua pergunta. Em seguida do que ele vai falar, já vamos falar.

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Gabriel, também vamos perguntar o que você falou aqui também. Vamos perguntar depois.

[00:01:41]

Vamos, irmão, vamos lá. O caso da Elisa. Foi caso bem complexo para a perícia do Rio. Está que pariu. Foi caso bem enigmático, porque tínhamos suspeitas, mas não tínhamos provas contundentes. O que se sabe até hoje é que houve tonel de ferro onde houve vestígios biológicos e ácido. Há rio no final daquele sítio, que a dois quilômetros após o sítio, foi encontrado vestígios biológicos humanos. Então, que se analisa por esses fatos, que derreter derreteram ela dentro desse tonel e dispensaram nesse rio.

[00:02:36]

O ácido, ele tem esse poder de derreter a pessoa? Tem. Dependendo do ácido.

[00:02:43]

A perícia é foda, os O que é que você consegue pegar o barroio humano que derreteu no rio?

[00:02:49]

Não, foram no tambor e outra. Quando você joga no rio, o que acontece? Isso eu estou- Contamina as margens. É as margens. O líquido, ele faz isso. Ele contamina as margens. O pessoal da perícia nas margens, não foi isso aí quando você- Foi.

[00:03:02]

Aí, caralho, está vendo? Então eu tenho tonel aqui com o corpo derretido, consumido por ácido. Eu vou jogar. Esse fluído do rio, o leito do rio fluente ali, ele vai levar os dejetos. Ele vai levar aquele ácido, vai levar aqueles dejetos. A partir daí, o que encostar na beirada do rio, fica como prova.

[00:03:27]

Caralho, mano.

[00:03:29]

Então Quando a gente chega no local de crime, todo local é analisado. E em torno dele também. Então a gente coloca o marco zero, o local onde ocorreu os fatos, e estipulamos o raio, de cinco quilômetros, dez quilômetros, dois quilômetros, para saber qual foi a historiologia daquele crime.

[00:03:51]

Caraca, mano.

[00:03:52]

E no caso da Elisa, a perícia do Rio tinha suposições, tinha elementos que davam a entender do que houve e a partir daí foi analisado. E aí foram encontrados algumas coisas ali que fez entender que o corpo ali foi diluído em tambor e jogado. O que encontrou nas fezes do cachorro, acredita-se que foi ali algum elemento que na hora de despejar, deve ter caído, o cachorro achou e mordeu.

[00:04:29]

Mas chegou a achar nas fezes ainda algum...

[00:04:31]

Achou uns vestígios ósseos ali, mas nada que consumasse, realmente, que eles tivessem devorado o corpo.

[00:04:39]

Mas esse daí que foi verificado, era humano?

[00:04:42]

Era humano. Caraca, mano. Era humano. Então, o que a perícia do Rio chegou a essa conclusão? Que usaram tonel, deixaram ela ali por algum tempo, depois descartaram. E e a água no Rio é fluente, ninguém vai achar.

[00:05:03]

Pode ser também que para colocar eles lá, isso é uma suposição, eles podem ter cortado ela, entendeu? Sim, isso com certeza.

[00:05:10]

E aí ficou vestígio de sangue ou de pedaço de carne, e ali os cachorros foram e comeram.

[00:05:17]

Pode ter sido isso aí também. É animal. Animal, animal é.

[00:05:20]

Sentir o cheiro de sangue, sentir o cheiro da carne, o cara vai para cima.

[00:05:25]

Caraca, mano, que...

[00:05:26]

É muito louco isso.

[00:05:27]

Não, situação, cara. E E o que levou a condenação do goleiro?

[00:05:34]

Porque o Bruno fala que ele não mandou matar.

[00:05:39]

Isso que ele fala. Ele diz que não mandou.

[00:05:41]

Ele diz que não mandou matar. Ele falou: Só pega e dá susto nela, não O que foi? Foi. E aí o bola que pegou... O Bola e o Macarrão... O Bola e o Macarrão... O Bola e o Macarrão... Pegou e fizeram a merda. E aí ele pegou e falou: Mano, fudeu.

[00:05:53]

Foi isso. O Macarrão, segundo diz aí, foi surto de ciúmes, não é?

[00:05:58]

Ele é viado? É viado, é homossexual. O Macarrão, ciúme de quem?

[00:06:05]

Do Bruno Kaeliz.

[00:06:07]

Ah é? Mas por causa dela? Que ele gostava dela? Sim.

[00:06:12]

Quem gostava dela? O Macarrão. O Macarrão gostava Da Elise. Da Elise.

[00:06:17]

Segundo o que diz, até hoje, segundo relatos, não comprovados, quero deixar claro isso.

[00:06:24]

Porque o Bruno, ele fala na- A sua exposição. Ele fala na reportagem que ele vai esperar o filho dele, que ele tem uma coisa para falar, que você vai falar para o filho dele, não sei o quê. Mas, mano, vamos lá. Vamos pensar agora para o lado oculto da coisa, mano. Eu estava falando aqui da pessoa cair, ser acusado e tal. E se ele não mandou matar? Isso é exemplo que eu estou dando, é uma suposição, se ele não mandou matar e ele recebeu essa culpa, ele tem que receber essa culpa mesmo ou como é que é? Ou a justiça errou ou como é que funciona?

[00:07:05]

Meu, é muito difícil isso. Até porque ele já pagou tempo de cadeia, já... Foi bastante tempo. Já teve toda uma história aí. Então fica muito difícil falar se não, realmente, ele não teve culpa. Claro que, se ele não teve culpa, em algum momento, ele participou da ação.

[00:07:25]

É, porque se ele manda pegar para dar susto e o cara mata, ele está envolvido no meio também.

[00:07:30]

Ele orquestrou aquela situação. Então, indireta ou indiretamente, ele teve parte ali. Mas aí só cabe à justiça mesmo analisar tudo e realmente chegar as conclusões finais sobre esse caso. Hoje, ele está solto, está jogando num time.

[00:07:49]

Está até jogando. Mas o cara não tem mais vida, mano. Não tem, já era. Você falou, perguntou o cara, perguntou lá do concreto?

[00:07:58]

É, que tinham concretado ela, isso aí também, essa informação também não...

[00:08:02]

Não, não procede. Não, não.