POLICIAL REVELA OCORRÊNCIA SOBRENATURAL DE ARREPIAR - CB PIRES
Danilo Snider- 384 views
- 4 Apr 2024
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É rapidinho, irmão.
Era?
É rapidinho.
De moto ainda? Vixi, dois palitos. E aí a rota trincou esse ladrão aí, nesse dia. O cara estava com refém, puta ocorrência gigantesca. Mas cara, ocorrência, você participa de tantas. Tantas que... Uma ocorrência que às vezes você vai contar para uma pessoa, ele acha o máximo para nós, parece que...
É uma coisa corriqueira, irmão, uma coisa corriqueira. Olha, Maria Mac o lado da Cruz, beijo da sua madrinha. Essa é minha madrinha. Madrinha também está aqui, já está assistindo também.
Beatriz Pires, Léozinho está aí presente com você, te amamos, tio.
Léozinho está sempre com a gente.
Ocorrência sobrenatural, você teve alguma?
Meu irmão mandou aqui agora, eu lembrei daquela ocorrência. Eu cheguei trabalhar com meu irmão na viatura.
Na mesma viatura?
Olha minha vida, velho.
Caraca, mano.
Porra, mano, cara. Olha minha vida. Por isso que eu falo? Eu quero mesmo falar porque é diferente. Eu estou tomando uma proporção agora, olhando minha carreira na Polícia. É diferente, eu entrei com meu irmão por conta do meu pai, trabalhei com meu irmão e trabalhei com meu filho.
Caramba, não sabia que você tinha Eu trabalhei com meu irmão na mesma na tua.
Eu trabalhei com meu irmão na mesma, na Ipanema, lá no 26. Por alguns serviços, não foi muito tempo. Mas, porra, imagina, o molecão recruta... Era uma comédia, não é, meu? Os dois recrutam, não é? Os dois recrutam e o pelotão recruta, recruta, recruta, recruta, recruta, recruta. À noite eu trabalhava.
Porque aquela área lá era a área que ninguém queria ficar, meu irmão.
O Castro, tinha 12 ruas faltadas em Franco da Rocha só. A gente ia atender ocorrência A gente atendeu a Corrência na ladeira... Na cidade inteira. É, uma padaria tinha. Ladeira de barro, parava a viatura lá embaixo, subia para atender a Corrência. Puta que pariu, mano. Era foda. Uma vez, deu ladrão em residência. A ocorrência já começou engraçada, porque o solicitante chama Verazmo Dias. Falei: Mano, é trote. Será que é ele?
Não pode ser. É trote. Aqui em flanco da rocha...
Aí, beleza. É o indivíduo no interior da residência. O cara O cara chegou lá, o cara chama o Erasmo Dias mesmo. Fui à referência o ex-secretário de segurança pública lá. Falei: É trote. Mas chegou lá, existiu o Verasmo Dias. Ele falou: Tem alguém dentro da minha casa. Aí a gente foi averiguar tudo que o recruta quer, entrar numa casa à noite sem força, porque estava sem força. E tinha que encontrar o ladrão. Aliás, estava tudo apagado, não me lembro se estava sem força ou não, acho que não. E o ladrão está lá dentro. E a gente caiu para dentro e aquele barulho lá no fundo, mexendo nas coisas, eu falei: Meu, o cara está aí. Aí falei para o meu irmão: Vamos na muralzinha. O comando falando: Espera chegar, apoia. Você espera.
Recruta não espera nunca.
Estamos indo assim, aí ele agachou e eu estou indo na silueta diminuída ali, eu falei: Vamos chegar onde está o barulho para ver. Não tinha esse estudo que a gente tem hoje. Lanternas tinha, mas não eram os negócios.
Hoje em dia, tem lanternas que até cega o cara. Nossa, era de vela, praticamente uma vela.
Meu, aí eu estou indo assim, quando chega no cômodo que estava o barulho, tinha filhote de labrador brincando com guarda-chuva. Aí eu olhei assim e falei: Ah, é brincadeira, meu. Aí eu olhei para trás, liguei a luz do corredor, meu irmão deitado no chão, cercado de bosta de cachorro. Aí eu falei: Não se mexe, cara, não se mexe. Ele: O que foi, mano? Tem alguém atrás de mim? Falei: Você está cercado por bosta, se você se mexer, você está fudido. Nós saímos do reino da casa, o cachorro, coisa mais linda, filhotinho, o cara esqueceu que tinha cachorro, sei lá o quê. Ou deixou o cachorro em lugar e...
Medrosão. O Felipe Felipe Morinari.