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E é cara que você vê o tamanho dele, não é não? Sim.

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E é baianão, não é?

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É baianão mesmo, não é negócio de bomba, porra nenhuma, não. Ele já nasceu daquele jeito ali, mano. Gente boa para caralho. Chefe, o pessoal está aqui pedindo demais para contar da LESP lá.

[00:00:19]

Vamos? Cara, foi o seguinte. A Assembleia Legislativa aqui de São Paulo, ela vem de período de grandes manifestações, de tentativa de invasão. Em dezembro do ano passado, 2023, o assunto era privatização da Sabesp.

[00:00:39]

Também deu muito do de cabeça.

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O governador mandou para a Assembleia projeto para privatizar a Sabesp, para a companhia ter mais lucro, enfim, toda a explicação. Depois, a gente comenta se é bom ou ruim a privatização da Sabesp. E aí, irmão, a gente reforçou o efetivo. A gente colocou o BAEP em algumas salas, o Choque estava também de sobreaviso, grande efetivo, e começou a votação. A votação do projeto para privatizar a Sabesp. E o que a gente fala, onde a acribancada, a gente chama de galeria. Estava lotado de estudante, mano, de professor. Estava lotado, Castro, estava lotado. Só que o que a gente percebeu? Que os estudantes antes, estava indo com alimentação dentro da mochila e troca de roupa. E a gente achou estranho. Mano, por que o cara está indo para uma manifestação com roupa certinho, muda de roupa, cueca e passa por uma revista? E têm as policiais femininas, que elas perceberam que as meninas tinha absorvente para mais, tinha troca de roupa para mais. E avisaram a gente: Olha, está meio estranho. Irmão, quando começou a votação do ano passado, tem vídeo, vocês podem ver, a esquerda percebeu que o projeto ia ser aprovado pela quantidade de votos.

[00:02:11]

Os professores começaram a recuar e sair da galeria. A gente achou estranho. E os estudantes foi tudo para frente. Irmão, do nada, eles faz cordão de estudante, passa por cima dos policiais e começa a forçar o vidro para invadir e tomar assembleia. Irmão, foi o sim para borrachar em todo mundo. Foi o start.

[00:02:34]

Foi o start.

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E aí, irmão, só que a gente estava sem equipamento, o Mike tomando soco. Teve Mike que ficou com a cabeça, os caras jogou tripé de pé, de câmera, na cabeça do Polícia do Sargento Montalvão, começou a sangrar, o outro Polícia já caiu. Irmão, aí foi porradaria, mano. Foi porradaria, a gente se defendendo claramente. E aí teve momento que E aí eles fazem isso de propósito para apanhar da PM para mostrar na televisão, mas a gente estava se defendendo e eles indo para cima. Irmão, foi quando eu falei para o Polícia: Mano, tem gás aí? Foi o Chefe: Tenho, taca gás em todo mundo, mano. Caralho, porra, aí sim, mano. Irmão, o cara pegou o gás, mano. E tem até uma imagem, ele dando risada, tacando gás no estudante.

[00:03:24]

Bom demais.

[00:03:24]

Mano, tacou o gás em todo mundo, aí os caras começou a sair. Aí O estudante começou a jogar extintor, irmão. Extintor na gente. Atacar o extintor, não é jogar o pó. E aí outro estudante pegou e começou a jogar pó na gente. Vamos atacar gás em todo mundo, e para o ciro, tal. Mano, Irmão, conseguimos esvaziar, controlar, ninguém invadiu, prendeu mais de 12 estudantes em flagante por depretação, por associação criminosa, resistência, desobediência e desacato aos policiais e lesão corporal, porque alguns policiais se machucaram. Prendemos todo mundo. E aí o presidente da Assembleia me ligou no outro dia, falou: Bahia, quem mandou taca gais? Foi o presidente: Eu. Eu mandei taca gás, senão esses vagabusos, esses vagabusos... Vagabusos, esses maconheiros... Porque, cara, não é manifestar, eles vão para quebrar tudo. Eles iam invadir o plenário. E aí ia ficar uma imagem... Fou, Bahia, que bom que você mandou taca gás. E aí, beleza, essa foi ano passado. E aí, mês passado...

[00:04:33]

Essa aí foi da privatização da Sabesp, não é?

[00:04:36]

Agora foi das escolas cívico-militares. Mesma coisa, irmão. Começamos a observar que os manifestantes, estudantes, estavam entrando com muda de roupa. Estava entrando com muda de roupa. Falei: Irmão, os caras vão tentar invadir de novo. Só que aí, irmão, vai a expertise. Os caras não tentou invadir por cima, não conseguiram. Falei: Irmão, os caras vai tentar invadir por E aí o comandante, o coronel, chegou e falou: Vamos colocar o BAEP escondido aqui embaixo. Colocamos o BAEP numa salinha.

[00:05:08]

Fez cavalo de Troia.

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Irmão, colocamos o BAEP escondido. Em E colocamos duas portas falsas. Então quem passava no corredor não sabia que aquilo... Imaginava que era uma porta, mas não era. Era dois tapumes pretos que simulava ali, que estava fechado. E o BAEP, com as escoletas, capacete, escudo, tornou-se preparado. Só que é o seguinte, a gente estava...

[00:05:34]

Colílio de sangue no olho.

[00:05:36]

Não, os caras estavam sangue nos olhos. Por quê? Porque na última, teve policial do BAEP que, infelizmente, ficou Não gravemente ferido, mas dois ficaram com corte na cabeça. Cara, a gente está tranquilo. Cara, estava tendo a votação das escolas cívico-militar e o presidente deu uma pausa. Deu uma pausa de 15 minutos. Irmão, os estudantes vai para gabinete da esquerda, mas tinha 100 dentro da sala. Fechadinho. Aí uma menina ficou só vendo o momento... Oolheira, ficou de olheira. A moça estava ali, uma estudante ficou vendo a que momento ficava só policial sozinho na porta de vidro. Na hora que tem policial só, vem todos os estudantes, faz cavalo doido, joga os dois policias no chão, porque aí vem o outro para tentar segurar. Eles jogam, eles passam por cima do policial. Malandro, o baep percebeu, mano. Aí entrou daquele jeito, mano. Foi bonito demais. E aí passa aí o Tenente Bahia passando: Apoio, apoio, apoio, e jogando os estudantes para fora. Irmão, aí vem o maluco que joga o anão, mano. Porra, mano. O cara veio correndo e jogou o anão. Aí o anão caiu assim e eu falei: Meu, sai daqui, filho. Você vai apanhar, mano.

[00:07:07]

Você jogou a criança.

[00:07:08]

Aí ele assim, mano, perdido. Foi mano, vai para lá, mano. Aí peguei ele O cara pegou nos bracinhos e coloqueu ele em segurança. Irmão, o Baep desceu o cacete, mano. Porque os caras tentou mais...

[00:07:23]

Só desceu não, cara.

[00:07:27]

Mas mais uma vez, mano, os caras tomaram a invertida, mano.

[00:07:31]

Meu, mas eu achei lindo demais, meu. Eu achei lindo demais quando... O RP, pode botar aí no dito, mano. O cara jogou anão em cima de mim, mano. Eu gostei demais quando o cara chegou com os escudos e ó, Madeira, madeira, madeira, bom demais, porque ali é tudo vagabundo, tudo vagabundo, tudo macunheiro. Aí depois, chegou uma loirinha lá: Ah, eu sou presidente da uni, União dos Estudantes. Como é que é uma presidente da União dos Estudantes vai lá muvucar por causa da que estão aprovando uma melhoria no estudo, que está comprovado que as escolas cívico-militares, elas são melhores do que as escolas normais.

[00:08:13]

Mas na verdade é o seguinte, é a doutrina, porque tem muitas escolas que estão abandonadas e o crime está tomando conta, está vendendo droga dentro da escola e na porta da escola. A escola cívico-militar vai chegar para fazer uma limpeza, irmão, porque se o cara está vendendo droga dentro da escola, é porque o Estado não está atuante naquele setor. Então, as escolas círculos militares vai vir para trazer mais segurança, mais educação. Eu tenho certeza que os pais aprovam isso. E aí fica a pergunta: se esses estudantes estão lá para manifestar, em que momento eles estão estudando, mano?

[00:08:50]

Não, só.