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Você já está complicado. Se eu entrar dentro desse apartamento, eu já achei a droga. Se eu entrar desse, eu já vou achar a arma. E eu vou olhar os dois até achar o celular. Você entende o que eu falo? Por quê? Eu estou querendo que você dá uma satisfação. Mas eu dou uma satisfação.

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Você tem que dar uma satisfação. Você não pode deixar o cara pensando que você não quis tomar uma atitude. Não, mas ele ficou pensando nisso, porque ele falou assim na foto.

[00:00:23]

É, exatamente. Já admiti da polícia na cabeça dele.

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Por que eu aconselho a Ila não consegue? Quando eu ia no Consegue, eu anotava todas as demandas e eu conheço a área. Aí o que acontece? Robo lá na gamellinha de celular tal, eu já sabia os modos operantes. Consegui abaixar o índice, sim. Todo mundo que reclamava lá no Consegue, eu conseguia dar assistência, porque eu era CGP, Operações, eu não estava lá para atender ocorrência, então eu conseguia te dar assistência. Mas é assim, o policial hoje em dia, ele só tem ferramentas que proibem, proibem, proibem, proibem. E se você não pensar, se você, por exemplo, deixa alguma emoção tomar conta de você na hora da ocorrência, beleza, o paisano, ele vai ficar contente, ele vai ficar tal. Porém, depois, você vai estar O cara está com o lado, afastado da rua, respondendo. Não, eu não estou dizendo para o cara agir de modo ilegal.

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Eu estou dizendo assim: O Danilo está aqui, meu, roubaram meu celular, está dando sinal naquela casa ali. O fato do policial falar: Beleza, vamos averiguar. Chega lá, a pessoa entra: Tudo bem, senhora? Eu vou explicar para a senhora o que está acontecendo. Roubaram o celular do rapaz aqui, está dando sinal aqui. Você autoriza ele de entrar? Não, ele dá mais para a pessoa autoriza. Não. Geralmente a pessoa autoriza.

[00:01:42]

Não.

[00:01:42]

Sabe porque às vezes a mãe não está sabendo que o filho furtou o celular? Não, pode entrar. É lógico. Anota os dados dela, testemunha. Outra coisa. Você está entendendo? Dá para trabalhar, cara. O problema é pegar os polices cansado que não quer trabalhar. Outra coisa. Mas dá para trabalhar.

[00:01:58]

Mas olha outra Eu chego na sua residência, você autoriza eu entrar. Eu pego o seu nome, o seu RG. Certo. Posso entrar ou não? O quê? Eu posso entrar na sua casa ou não?

[00:02:09]

Se eu autorizei?

[00:02:10]

Você autorizou.

[00:02:11]

Se você tem testemunha... Não, você é o proprietário. Já era, cara.

[00:02:15]

Você me deu o nome. É? É. E se a sua esposa falar: Aqui, você não entra.

[00:02:19]

Minha esposa não manda e porra nenhuma lá em casa, não. Quem manda lá, sou eu, cara. A partir do momento que eu falei: Pode entrar aqui? A não ser que o cara é safado, pau mandado, que depois eu vou falar assim: Eu que eu tenho a minha mulher não autorizou. Aí você pega e quebra a cara dele. Você é pilanta, no caralho.

[00:02:34]

Pau mandado, desespero. Entendeu? Então na sua casa, eu não vou ter problema, que você vai autorizar entrar. Agora, o policial que ele for entrar dentro de alguma casa e algum morador da casa não autorizar, opa, já vamos negociar.

[00:02:48]

Mas aí é hora do Polícia...

[00:02:50]

Você falou que é na hora de achar. É na hora de achar.

[00:02:52]

O policial chega e fala assim: O senhor é o dono da casa? Eu sou o dono da casa. Então, se o senhor é o dono da casa, dá o nome do senhor aqui. Sim, pegou. Agora, se você chegar lá, o cara é pau mandado. O cara é pau mandado? É, exatamente. O cara é pau mandado? Então chama a sua mulher. Manda a sua mulher vir aqui que eu vou pedir autorização para ela, cara.

[00:03:08]

E ela fala não?

[00:03:10]

Que aí você não entra. Então, ela... O autor dizia assim: Se ele falou não, e ela falou não. Agora, se o mundo da casa autorizou, pau na bunda dele. Ele autorizou, velho. Não vai. Eu já cansei de entrar em casa assim, pô.

[00:03:22]

Não, na época passada, sim. A lei é a mesma. Passada assim.

[00:03:25]

A lei é a mesma, caralho, não mudou a lei.

[00:03:28]

Você Você pega essas ICC, esses PVT, esses negócios?

[00:03:33]

Nem sei o que é isso.

[00:03:33]

Então, cara...

[00:03:35]

Pvt para mim é pivete.

[00:03:36]

A polícia... Polícia mudou. Não, mano.

[00:03:40]

Estou te falando. A lei é a mesma, irmão.

[00:03:42]

Estou te falando.

[00:03:42]

A lei é a mesma, irmão. A lei é a mesma. A lei não é a mesma. A lei é a mesma, cara. Não mudou a lei.

[00:03:46]

Então não vamos nem discutir.

[00:03:48]

Polícia tem que ter jogo de cintura, foi o que você falou. Não vai chegar lá e falar: Eu vou entrar na sua casa e pronto. Aí ele vai se lascar. Ele tem que saber conversar.

[00:03:56]

Tem que ter jogo de cintura, pô.

[00:03:57]

Você viu a sua ocorrência dos policias?

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Eu, toda vez que eu entro, eu acho. Porque eu sei o que você está falando. Eu sei da sua indignidade, só que eu tenho... Eu peguei agora aqui lá no final, por isso que eu não esperei ser subnativa, porque eu não estou suportando. Eu não suportei essa pressão. Sabe por quê? Porque tem coisas que eu não aceito. Então, ao invés de atrapalhar o policiamento, o comandante ou alguém, foi melhor o quê? Deu o meu tempo, eu ia embora. Por isso que eu saí. Mas a indignidade dele é a minha.

[00:04:30]

De vocês faz ano também.

[00:04:33]

É a mesma. Só que- Olha, o que eu estou querendo dizer para você, não estou querendo dizer que quero que o policia haja de modo ilegal, o que eu estou querendo falar para você é que você tem que dar uma satisfação para o cara que está no problema ali, está entendendo?

[00:04:47]

Não é fazer que nem o Polícia fez aí, aqueles dois caras me roubou a semana passada. Vai dar alguma coisa para os caras? Porra nenhuma. Vai pegar os caras, vai levar para o DP.

[00:04:56]

Mas pelo menos você teve uma atitude. Você entendeu?

[00:04:58]

Aí, o que eu Olha lá, o Polícia vai...

[00:05:02]

Não, mas isso aí... Isso aí foi antiprofissionalismo. Ou senão, aquele police, a pessoa fala assim: Olha, para parar a viatura, ele vai embora, cara.

[00:05:11]

Eu vi, eu presenciei, caralho, na Praia Grande, estava lá na Praia Grande, estava em prédio aqui, nós estava no hotel, hotel, caralho, prédio, prédio de rua mesmo, a praia aqui, aquelas ruas que faz assim longa. Nós estava aqui, aí sai lá fora à noite, olhei a viatura parada, assim, dois policias conversando com a tiazinha, a tiazinha, o carro dela estava com vida aberta, meu vida, não sei o quê. Mano, aqui caralho, eu olhando aqui embaixo fumando cigarro, terceiro andar. Aí quando eu olho para o lado aqui, mano, o moleque de bike parou do lado do cara assim e falou: Dá a corrente. Falei: Eita, porra. Falei: Mano, está roubando? O cara, como aí, deu a corrente, puxou a corrente e bike. Mano, a esquina aqui e o cara aqui, o police aqui. Aí todo mundo começou: Ladrão, O cara está roubando? O Mike falou: E o moleque foi embora de discreta, mano. Aí os caras comenzaram: Caralho, vai tomar no cu, polícia do caralho. De tanta galera ficava-Não agregou o valor à nossa imagem.

[00:06:15]

Vai se foder, cara.

[00:06:15]

Ele foi embora. Não, aí, mano, espera uns três minutos, entrou na viatura, sai cantando o pneu, entra aí no cara.

[00:06:21]

Aí, esse mesmo policial que não foi atrás do ladrão porque ele estava ali, ele faz o quê? Quando eu coloque ele estacionado lá em algum lugar, ele fica vendo o bicho em tudo quanto é lugar. Aí, ele quer sair dali para ir para tudo quanto é lugar. Só que na hora que é para ele ser proativo, ele não foi. Ele não foi. É isso que eu falo para você.

[00:06:42]

O problema do policial hoje em dia é isso aí, cara.

[00:06:44]

É a minoria, a minoria.

[00:06:46]

Não é outro que faz isso. A minoria. Você tem que tomar cuidado, mano, polícia é assim, família, 98% vai estar ali para te ajudar, para te salvar, para o baguio estar louco. Mano, imagina você na sua casa, 4 horas da manhã, você com a sua filha pequena, você mora numa rua e você escuta a garage abrindo, você olha pela cama, três caras entrando. Você vai fazer o quê? Você vai pegar uma faca de manteiga? Para que? Primeira coisa que você vai fazer é o celular daqui, se trancar no banheiro, pelo amor de Deus, mandar para quem para cá, porque você não vai ter para quem se ligar. Você não vai ligar para o seu tio, você não vai ligar para a sua mãe, fala mãe, sai daí de cara de pijama, pega o carro e vem para cá, você vai ligar o 90, e os caras vai estar na rua lá e vai chegar em cinco minutos, até minuto, depende de onde vai estar a viatura. Quando cantar no rádio, 4 horas da manhã, eu estou mentindo? 4 horas da manhã cantar no rádio, assalta a residência agora, os caras fazem assim, vamos caralho, vamos caralho, então ligue para a polícia mano, certo?

[00:07:45]

Eu tive uma vez, eu fui falar com o policial, ele me mandou tomar no cu, casa isolada, irmão, vai? Você pode chegar no hospital hoje, ter 10 consultas com 10 médicos. Um vai olhar para tua cara assim, vai olhar e falar: Que O que é engraçado que é aqui. Toma de pirona, mano, vai. Então é normal, mano.

[00:08:04]

Isso aí é da pessoa, é da pessoa, entendeu?

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O que eu digo é que o policial, ele tem que ter atitude e ele tem... O paisano que está ali, o civil que está ali com O cara, se ele tiver algum problema, ele não tem culpa se está com câmera, se está sendo cobrado pelo comandante, se o CGP está pegando no pé dele, nada disso. Ele tem que dar bom... Eu sempre disse para os policis que trabalham comigo, o civil lá, ele faz o papel dele. Qual é o papel dele? Paga os impostos dele. Então, se ele tiver algum problema, esgote todos os meses para poder ajudar ele. Se chegou no ponto que eu posso vir até aqui, daqui eu não posso ir mais. Você entendeu? É que nem o cara robou... Um dia, o cara me parou na aviatura e falou: senhor, o cara roubou meu carro e o senhor onde ele mora, ele mora em Santo André. E eu estava na área do 21. Fala o cidadão, vou orientar o senhor. O senhor vai até lá na área de Santo André, chega lá, o senhor liga o 90, próximo do local, aguarde a viatura e passa a informação. Aquele cara foi embora, ele foi chateado?

[00:09:00]

Não foi. Eu expliquei para ele lá é outra área, outro batalhão, eu não posso ir lá.

[00:09:05]

E dava para fazer o quê? E dava para fazer mais o quê? Não, mas dava para fazer o quê? A área de Santo André, qual que é a área do batalhão de lá? Qual que é a placa do seu carro? Qual que é? Coupom, faz contato lá com a cabine lá de lá, pede uma aventura, só passar na rua e ver se o carro lá está lá.

[00:09:19]

Ele estando lá, ligando o 910 lá, fica tudo mais fácil.

[00:09:23]

Fica mais fácil.

[00:09:23]

Mas aí você não deixou... É diferente se o cara está no problema dele, se você chegar para ele e falar: Eu não posso fazer nada, cara. É outra área.

[00:09:30]

Mas aí, para você ver...

[00:09:31]

Virar as costas e embora, caralho. Você vê, a resposta que você deu foi excelente, mas o que dá para fazer é algo para mais ainda.

[00:09:40]

Por favor, faz uma cabina e tal. Isso a gente faz, só que... Só que assim, O que é a gente gostou de policiais que têm esse jogo de cintura.

[00:09:47]

Aquela minoria é a minoria que atrapalha, que estraga o relacionamento da polícia com a população, cara. Eu sei que parente de vagabundo, macunheiro, não gosta de polícia. Não gosta. Mas o cidadão de bem, o cara é trabalhador, o cara que paga os impostos dele, gosta da gente, caralho.

[00:10:08]

Nós mesmos gostamos de policiais educados, de policiais bem, a gente gosta.

[00:10:13]

Exatamente, porque hoje Eu falo para os caras, hoje nós estamos do outro lado. Hoje, a gente precisa da polícia. Você está aí na rua, você precisa da polícia mesmo. De repente, você está em lugar, está em uma área que de repente, é uma área zoada, você vê uma viatura, opa, estou tranquilo, você está entendendo? O cara está ali, a viatura ali. Agora, acontece que o Daniel falou: Está ali, a viatura parada aqui, o cara roubando ali, o cara ali. Se o Polícia estivesse assim: Estou atendendo com isso aqui, espera aí, espera aí. Agora, minuto, pega a viatura e vai. Eu não consegui pegar, mas teve atitude.

[00:10:45]

E volta lá no local.

[00:10:46]

Teve atitude, você entendeu? Agora, o que está faltando é atitude, irmão. É o policial ter atitude. Postura, atitude. Agir com atitude, ter postura, caralho. Essa porra não é calde padeiro.

[00:10:56]

Já não dá para generalizar, viu?

[00:10:57]

Não é generalizar. Já desceu, já desceu. Não é generalizar. Já desceu o espinal. Já vamos já voltar para a ativa hoje, hoje. Patulhamento hoje aqui na Merced 618.

[00:11:05]

Não dá para generalizar porque mano...

[00:11:06]

Patulhamento na Merced 618.

[00:11:09]

Os caras da Polícia aí, mano, os caras vai para cima mesmo e é O que é foda. E aqui na Vilha Matri, para nós finalizar, fala para mim aí, fala: Mano, aqui na Vila Matrily já aconteceu muita coisa, mano.

[00:11:23]

Para acalmar o coração do Castro, Castro, todas as reuniões do Conseg que eu participei, todas as denúncias que eu tive de tráfico de indivíduos em esquina, furto e roubo de veículos, eu consegui anotar todas as demandas esse mês. Eu tinha os 30 dias para patrilhar, visitar a casa do reclamante, às vezes tomava até café, via os modos operantes, via tudo, estudava, no consegue siguiente, a pessoa ia lá elogiar a polícia. Sabe por quê? Que é o que você falou. Ele espera uma resposta. Talvez não é a resposta que ele queria ouvir, mas você deu uma satisfação do que você fez, do que foi feito, qual foi o resultado. E a maioria das vezes, 70%, 75% das ocorrências, a gente conseguiu dar destino. Algumas Só cabia o quê? Orientação. E a maioria deles espantou.

[00:12:19]

É que nem o OES. Uma vez, paga uma hora de serviço para mim que tinha grande índice de furto numa rua lá, tinha uma empresa. A empresa grande, não tinha estacionamento, os carros ficavam tudo na rua. Aí o Cahocan patulhando para ganhar o cara. Abordeu o cara, o que o cara estava no bolso? Uma Micha. O que o cara vai fazer com a Micha? Vai furtar o carro. Deu? Aí se eu pego ele com a Micha e levo para o DP, ele e a Micha, da porra nenhuma. Aí eu fui lá, olhei carro por carro. Tinha carro lá que está com a fechadura zoada. Falei: Peguei ele tentando arrumar esse carro aqui.

[00:12:53]

Você já fez para mais.

[00:12:54]

Já fiz para mais. É errado? Pode ser errado, mas eu estou atrasando o lado do ladrão. Você tem que O cara, quando o cara sai, o cara vai para o lado do vagabundo. Aí já meu cara da empresa, quando o cara sai, eu vou dizer: Cara, você de novo tentando furtar a carro aqui? Você entendeu? Se eu tivesse pegou o cara, a mixa dele, tivesse mandado ele embora, no outro dia, ele estava lá furtando de novo, caralho. Então, você tem que às vezes ter atitude para você atrasar o lado do ladrão, porra.

[00:13:18]

As aulas que eu tinha, eu peguei qualquer crime na rua, qualquer ação, primeiro. Você vai separar produto, autor, vítima ou local de crime. Beleza. Só que não adianta eu ter tudo isso na minha mão, uma ocorrência fechada, se na hora crucial eu não souber administrar. Qual que é essa hora crucial? É hora da apresentação da ocorrência lá no DP. Qual que é a diferença? Vamos falar em crime, furto. Quais são as agravantes de furto? O que é? O que não é? O que não é? Se você sabe o caput, você sabe o horário, depois das 18h00, a grava, com a companhia de três ou mais... Não expôs algum obstáculo... Aí na hora de você apresentar essa ocorrência, como que você tem que apresentar? Se você não tiver base da lei, como que você vai... O delegado, o Danilo: O Tenor, o que foi que aconteceu? Ele estava furtando, essa xícra é daquele cara? Ele estava furtando, está aí. É uma situação. Mas se você, na hora, lá no local, já levantar os dados, já anotar: O Danilo, tudo bem? Tudo na rua tal, tal, esse indivíduo aqui, aproveitando lá da... Ali tal, entrou, fez uso de uma chave mixa, onde que ele teve danos lá na porta onde que ele entrou, então você vai agravando.

[00:14:48]

Chegou a hora que o delegado fala: Meu, eu vou ter que deixar você preso, porque a história que o Mike me contou, eu não tenho como te liberar, porque se o Mike contar a história: Olha, peguei você com produto, e aqui a vítima, faz uma vez. Exatamente. E aí o ladrão sai dando risada lá da nossa cara. Então todos os policiais que entram agora, eles têm que ter essa noção. Qual que é essa noção? Apresentar ocorrência, estudar mudou o Caput, hoje em dia tem Android aí que você não tem o código penal na mão, você pesquisa aqui rapidinho o que é agravante, como que é os modos operantes, o que é, aí você, não é que você vai inventar ocorrência, mas a hora de você apresentar ocorrência, essa hora tem que ser caprichada, tem que ter ênfase.

[00:15:31]

Para você ver que nós estamos falando, o William Manuel: Snider, boa noite a todos, fui assaltado de moto, tinha polícia abordando carro, falei para ele que tinha acabado de ser assaltado, ele falou: Não posso fazer nada, porque ele estava abordando, mandou ir para o DP. Cara, você está abordando ali, está vendo? Pera aí, minutinho, eu já vou acelerar a bordagem aqui, para onde que os caras foram? Foram para ali. Ele saca a viatura, mesmo que ele não vá atrás dos caras, mas ele deu a satisfação para aquele civil ali, você está entendendo? Agora, não posso fazer nada que eu estou abordando. Você não vê que é aquilo?

[00:16:01]

Não, isso não é resposta.

[00:16:02]

Não é resposta, caralho. É isso que eu falo para você. O cara tem que ter atitude, porra. Tem que ter atitude. Você tem que deixar pelo menos, a pessoa que sofreu robo, sofreu fruto, ela amparada ali naquele momento, você entendeu? Agora os caras: Eu não posso fazer nada. Porra, não pode fazer nada. Ou então se você não pode fazer nada, quem pode? Eu vou chamar o quê? O Batman, o Homem-Aranha, caralho.

[00:16:24]

E eu penso igual a você, viu? Só que eu tive que adaptar meus, por causa das leis novas agora.

[00:16:36]

Pausar o podcast aqui agora, porque quase acontece outra catástrofe aí.