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[00:00:00]

E ela ligerou, né?

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Agora pergunta ela com quem ela aprendeu a técnica.

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Imagina essa porra aqui, os quatro. Você já viu que essa mulher sofre? Ele, 4 horas da manhã, acordando ela, gritando, cantando o Chyline Mike e fazendo ela cantar.

[00:00:16]

Não, eu não acredito em alma gêmea, não, mas se eu acreditasse, essa aí é minha.

[00:00:20]

É a sua, meu, graças a Deus.

[00:00:21]

Não, minha mulher, quando eu conheci ela, ela voltou no PT.

[00:00:25]

Porra, mano, caralho.

[00:00:27]

Aí eu falei: Eu vou mostrar para você o que é o PT, Você vai ver o que é o PT. Aí ela mudou. Não tem como. Depois que ela viu como é, como funciona... O Lucas Rufino perguntou aqui: Danilo, pergunta se ele já abordou algum famoso. Já, Já abordei famoso, já abordei coronel, já abordei... Que famoso você abordou? Eu abordei blogueiro lá na Bahia, mais broda, gente boa. Quando ele saiu do cara, ele: Pô, eu sou fone de você, foi tranquila, abordagem, não teve nada demais assim que marcasse não. Agora, o que marcou foi uma abordagem que eu abordei no superior. Ele entrou na Blitz que a gente estava fazendo com o carro todo lacrado, e aí eu botei o fuzil no parabrisas do carro dele. Tipo tropa de elite. E aí depois, ele chegou no meu comandante, eu falei: Comandante, eu não tenho como adivinhar. E eu falei para ele, ele falou: Não sei quem, não sei quem, eu falei: Não quero saber quem é. Porque às vezes quem dá mais trabalho é o Polícia, é o próprio Polícia, porra. Exatamente. Eu, quando eu estou entrando em uma abordagem, que eu estou vendo uma Blitz aqui, eu abaixo meu ouvido, acendo a luz interna e bota a mão no volante.

[00:01:28]

Eu faço O colega parou aqui, a gente foi parado várias vezes vindo para aqui para São Paulo na Rodovia.

[00:01:34]

Parei aqui, boa irmão, Papa Mike, tu não estava armado, mas quando eu estou armado...

[00:01:40]

Quando você está armado, você fala. Quando eu estou armado, eu falo... Isso daí já é o jargão que a gente O que é uma coisa, meu?

[00:01:46]

Papamike... É porque eu falei aqui... Eu falei no automático, mano, porque antes eu é automático, automático é isso daí.

[00:01:53]

É normal da posição.

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Faca, faca, faca, a granada não tem a invenção...

[00:02:00]

É porque isso aí é o padrão nosso. Então a gente já fala na automática. Papai Mike, estou armado, a arma está aqui. Mesmo se você esteja armado, você fala assim, cara.

[00:02:09]

Sabe que eu vou falar uma coisa para o senhor? A minha mulher já conhece a dinâmica de uma troca de tiro embarcado no veículo 4 rodas, de uma... Caso haja uma intervenção, uma invasão na minha casa, ela já sabe todo proceder. Você tem que falar, pô. Minha mulher sabe como é. Ela só não parou ainda para ver uma situação, quer dizer, já viu, de uma tentativa, mas o cara não chegou nem a atirar, porque eu Eu sentei o asso primeiro, que foi na situação que o Lucas estava também, o seguidor. Mas minha mulher nunca viu uma situação de já viu. Eu tenho que falar que já viu, que eu estou... Ela já viu situação de troca de tiro. Já? Não, porque eu ia dizer que só viu atirando, não viu. Ela já viu situação de troca de minha mulher, muita coisa feia.

[00:02:48]

Não, a mulher do Polícia, isso daí serve de... Eu vou falar aqui, serve de... Vamos dizer assim, de exemplo para todos os Polícia, você tem que doutrinar a sua esposa, você tem que doutrinar ela, você tem que saber se aconteceu isso, você faz isso.

[00:03:02]

Meu filho tem sete anos, sargento. E sabe, não sabe? Não, você pegou 10 crianças de sete anos em reuninha aqui, não vai ter a postura que meu menino tem. Meu menino já viu coisa que o quinhentos de sete anos devia ver, mas ele acabou vendo porque o pai dele é polícia. E estava junto? E estava junto. E ele chega aqui no meio de vocês aqui, e ele contou para os caras aqui. Ele contou para os caras no meu aniversário na minha casa. O cara foi roubar, meu pai sentou o dedo. Meu menino tem sete anos. Mas é É a realidade que nós tivemos. A mãe do meu filho veio falar comigo que ele entrou no mercado sem a criança, sem maldade. Ele pegou uma coisa no mercado, consumiu, esqueceu de pagar. Quando a mãe dele chegou no carro, viu ele com pacote de chocolate falando: M-M's. Acho que foi M-M's. Eu não paguei isso aí, velho. Que pacote é esse na sua mão? Ele: Eu peguei, mãe. Dá o parabéns a ela pela postura. Ela pegou o menino, levou para o mercado, botou ele na fila com pacote de M-M's, agora você vai pagar. Opa, parabéns.

[00:04:01]

Quando chegou na hora do caixa, ele não tinha dinheiro para pagar. E depois ela veio contar comigo, veio contar para mim o que aconteceu. Eu cheguei para ele, meu filho tem sete anos, eu cheguei para ele e falei assim: Vem acá, parceiro. Quem pega alguma coisa sem pagar é o quê? Ele me respondeu com sete anos: Ladrão. E filho de polícia é o quê? Ele: Polícia. E o que foi isso que você fez, cara? Está trocando as bolas, velho? Está trocando as bolas?

[00:04:29]

Já chamou, já... Não, não, não. Com esse zoião que você está aí, né?

[00:04:32]

Desses zoião que eu estou aqui.

[00:04:34]

Caralho, eu não estou com medo.

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Sargento, você sabe por que eu sou o que eu sou? Porque minha mãe conseguiu incultir na minha cabeça valores. Exatamente. Minha mãe falava para mim, desde pequeno, não tem O que é melhor do que você chegar em casa, botar pão dentro da sua casa e falar: Isso aqui veio com o salário do meu suor. Eu comi o trabalho, aqui está o pão que vocês vão comer. Sacou? Então isso era motivo de honra. Eu via meu avô todo dia. A principal fonte de rendimento da casa de vó era minha avó. É minha avó. E minha tia Eone. Minha avó é taxista. Eu lembro de minha avó até hoje, e eu estou bebendo aqui, não estou bêbado, não. Apesar de eu não tenho o costume de beber, mas assim, eu falo de minha avó e eu nunca conheci homem igual a ele. Nunca conheci. Meu avô, todo dia, na cara de minha avó, ele chegava com a Coca-Cola de 2 litros e o pão. Saia de manhã cedo com cachorro para passear e ele falava para mim: Você tem que ser homem até debaixo da água. Exatamente. Meu avô não gostava de polícia, não, sargento. Porque ele teve uma experiência que não agradou ele.

[00:05:35]

Tem policial militar, que foi policial militar no estado da Bahia, que hoje é morto, que todo mundo na polícia militar conhece, o Finado Olavo. Foi dos policias que mais matou. E meu avô dia ia chegando em casa, tinha uns caras que estavam assaltando todo dia, o mesmo ônibus, o mesmo coletivo, os caras assaltavam. E o final de linha era perto da gente que morava, no Luiz Anselmo. O Olavo combinou com o cobrador do ônibus, falou: Quando os caras entrar no ônibus, você me liga. Ele parou o ônibus no Paisano, ele tinha monzo, uma pala, não lembro. Parou, tirou os caras do buzu, encostou os dois na parede, estava com uma macacuinha na unha, metralhou os caras na frente de meu avô. E meu avô vendeu a ideologia assim: Eu só mato homem se ele vinha armado para cima de mim. O que ele fez foi execução, era a opinião de meu avô. Só que hoje meu avô está no céu. E se tem uma coisa que conforta meu coração diante de todas as ações é que se eu pudesse ver meu avô hoje, ele ia dizer para mim: Eu tenho o orgulho do Polícia que você é.

[00:06:30]

Isso eu tenho certeza, isso eu não tenho nenhuma dúvida.

[00:06:32]

Então, eu não me arrepento de nada. Eu falo à minha mulher: Tudo que eu fiz até hoje, o que eu posso falar, o que eu não posso, se eu voltasse atrás, eu faria tudo de novo.

[00:06:41]

A mesma coisa, eu também penso a mesma coisa de novo.

[00:06:43]

Eu não tenho pingo de arrependimento, não tenho. E eu digo a meus filhos, se dia, eu falei a meus filhos, eu cheguei assim, meu filho perguntou para mim porque é uma pergunta dura, isso a gente não fala na internet, estou falando aqui agora pela primeira vez. O jornal todo dia fala que policial é afastado porque é ladrão. Meu filho veio perguntar a mim: Pai, por que você não é mais polícia? E eu tive que ter muito discernimento, O que é falar isso para o meu filho? E eu falei a ele dessa forma. Foi o que eu falei à meu filho. E eu falei a ele dessa forma, foi o que eu falei a meu filho, eu já estou expondo aqui. Eu falei hoje, filho, a polícia é dominada por quem não é polícia.

[00:07:29]

Por E quem é polícia está sendo afastado.

[00:07:31]

Por isso que o seu pai está afastado.

[00:07:34]

Exatamente, mano.

[00:07:36]

Eu já fiz... Você fala: Vou a muito coronel. Eu já fui muito usado na polícia. E eu não posso falar disso aqui, nunca vou falar. Vou levar comigo para cachão porque eu sou homem. A não ser que tentei contra a minha vida. Mas eu, do dia que eu pisei na polícia até hoje, eu não tirei a vida de inocente. E eu não tenho por que carregar peso. Cheguei em casa, falaram com minha mulher onde a ocorrência foi fudida, teve isso, isso, isso, sujo de sangue, ia por, tirar minha fala, tomar meu banho, namorar e fazer amor. Porque vagabundo tem que estar no inferno.

[00:08:10]

Nunca me abalou também, irmão. Nunca perdido, eu sonho.

[00:08:12]

E você que descorda de mim, você espera dia, porque eu, quando você deita em cima do braço que dá aquela cãibra, a sensação mais difícil que eu tive na minha vida foi no dia que eu vi o cachorro do meu avô entrando no jardim da saudade, no cemitério. Aquela careca dele, eu beijava todo dia enquanto ele estava vivo. Toda vez que eu vinha meu avô, eu beijava a careca dele. E foi a última vez, eu falei isso no ouvido dele, ele no cachorro, eu falei: Véio, eu estou beijando sua careca pela última vez. Eu não sei se eu vou encontrar quem te matou. Mas quem eu encontrar pela frente, que estiver pelo errado, vai ser daquele jeito. Mas vai pagar. Eu não matei quem matou meu avô. E se eu matei, foi sem saber. Porque esses aí eu nunca consegui encontrar. É mais que virou estatística.

[00:09:01]

Com certeza, já estão no inferno.

[00:09:03]

Meu avô, sargento, era taxista. Na época que eu era estudante, na escola, o lanche e a escola que eu estudava, minha mãe pagava com muito suor, com a ajuda de minha avó, de minha tia Ione, eu formei cidadão de bem. Quando eu estava na barriga de minha mãe, minha mãe vendia caldo de cana para manter as coisas. Graças a Deus, conseguiu estudar e vencer na vida. E a escola que eu estudava, minha mãe não tinha condições de pagar. Não tinha. Meu avô não levou só a mim, não. Todos os netos, ele levava na escola e pegava todos os dias. Naquela época, era R$ 2 o salgado e o suco da fruta. Eu não fiquei dia sem lanche na escola, porque todo dia que meu avô falava assim: Enquanto eu existisse, você não vai ficar sem o seu lanche. Todo campeonato de futebol que tinha na escola, se eu olhasse para aqui bancado, eu sabia que uma pessoa ia estar ali, era meu avô. E meu aniversário, eu estava comemorando o dia antes do sargento Matê chegar lá, eu passei a madrugada chorando, sentindo saudade de meu avô, porque eu queria que meu avô visse o Polícia que eu virei.

[00:10:11]

Mas ele está vendo, irmão. Ele está vendo. Com certeza.

[00:10:15]

Qualquer pessoa que defenda vagabundo, eu desejo que ela passe pelo que eu passei.

[00:10:19]

E além dele, e além do seu avô, e além das pessoas que o cercam, o Brasil inteiro reconhece isso e reconhece a pessoa que você é, como já te disse, isso... O valor que você tem. Entre as suas palavras econo o Brasil inteiro, e por isso você é esse sucesso que você é.

[00:10:34]

Eu falei...

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O cara é respeitado, irmão. A pessoa de bem, respeita isso daí, esse sentimento que você tem, entendeu? A pessoa de bem, que é a maioria do país...

[00:10:43]

Porque a pessoa vê a verdade.

[00:10:44]

É verdade, irmão, vê a verdade, vê...

[00:10:46]

E os relatos dele, os relatos que ele coloca aqui, são relatos reais, é o que a gente torce para que as pessoas não precisam sentir. Mas tem gente que só vai acreditar, que só vai entender o que ele está se passar. E a gente vê cada dia mais dia pessoas que, às vezes, não são cometidores de crimes, defender esse tipo de gente. Esse tipo de gente: Ah, mas o cara só rouba, o cara... Se você ciscar, ele te mata, meu amigão. Eu tive uma intervenção na frente da minha casa, que eu matei o ladrão com a própria arma dele, em que a vítima foi perdida. Eu não gosto nem de ficar comentando isso. Pode ver que eu já até contei essa história, mas não contei essa parte. Porque lá no DP, porque na hora que eu baliei, teve o entreveiro lá que eu que eu me tirei com o cara, que eu entrei em luta corporal e baleiei ele, a mulher que estava com o veículo, ela se evadiu do local. A vítima, não é?

[00:11:37]

A vítima.

[00:11:38]

E aí o pessoal foi atrás dela.

[00:11:39]

Eu passei por isso, uma vez.

[00:11:40]

E o pessoal foi atrás dela até eu consegui localizar ela.

[00:11:42]

E a vítima não quer testemunhar a favor do cara.

[00:11:44]

E aí, sabe o que ela falou? E sabe o que ela falou para os policiais? O meu carro tinha seguro. Eu escutei aquilo na hora do lado e eu não queria nem ter contato, porque daqui a pouco fala que você está mexendo com isso, que você está querendo falar para como foi, deixou de ser e tal. E aí quando ela falou isso, eu falei assim: É, seu carro tem seguro. Só que tem monte de gente aí que tinha seguro e ela só se assustou com roubo e tomou tirambasse e morreu. Então, as pessoas não têm esse discernimento de entender que esse tipo de gente aí, ele está roubando, mas se ele se assustar, é pau. Ele está roubando, mas se ele puder, se tiver uma mulher ali, ele quiser, ele estupra.

[00:12:25]

Tem até vídeo, o cara roubando o celular da mulher, o cara ecosca a moto do lado assim.

[00:12:28]

No ano que o presidente ganhou a eleição, que ele falou: Eu estou cansado de ver a Polícia Matar Jovem de 15, 16 anos, às vezes porque roubou celularzinho. Aqui no estado de São Paulo, eu vi o vídeo de pai chorando, o filho morto no chão porque foi defender a namorada na porta da escola quando o vagabundo queria roubar celular e matou.

[00:12:46]

Não, não vamos longe. Tem vídeo de mês atrás.

[00:12:50]

Você sabe qual é o problema do brasileiro, sargento? É que o brasileiro, ele só cosse para dentro. Exatamente. O brasileiro, ele só cosse para dentro. Eu, na Polícia Militar, foi onde eu conheci as pessoas de valores morais mais elevados, porque o médico sai de casa para salvar vida, a gente também sai, mas nenhuma profissão sai para salvar vida colocando a dele em risco.Nos colocamos.Ninguém faz isso.

[00:13:09]

E aquele detalhe. Ninguém faz isso. Todos podem errar. Liberdade, exatamente. Todos podem errar. A gente aqui, eu falo sempre essa frase aí, que o policial, ele tem apenas 33% de dar certo. Toda ação nossa, de 100%, 33%, você tem chance de perder sua vida, 33%, você tem chance de perder sua liberdade. E você só tem 33% de dar certo. Então assim, ele falou desse vídeo aí, foi notório no Brasil inteiro. Tem outro também, que o pessoal tudo deve ter visto, do cara que ele não tem nada para roubar, que ele cai no chão, que ele se joga no chão lá e o cara atira nele na frente do filho. Foi faz mês.

[00:13:49]

Na frente das duas meninas, duas filhas.

[00:13:51]

Na frente das duas meninas, as meninas ficam gritando lá, chorando. E o cara covarde vai lá e atira. Então não é só assim, não. Ele não só rouba, não. E só roubar já é demais, mas está cheio de cara aí tirando vida de pessoas trabalhadoras, pessoas que estão saindo de casa para conseguir o seu sustento. E hoje a gente patulhar a rua e ver o medo nas pessoas. Você vê que a pessoa... Antigamente, como que eram as ruas? O cara sentava na calçada de casa e estava tudo tranquilo ali. Hoje, você consegue, eu te pergunto aqui, sargento Castro, você consegue ficar sentado tranquilamente na frente da sua residência? Nunca, jamais. À Não, não sei. Por exemplo, uma noite dessa com calor, que você poderia estar sentado ali, ver as crianças brincarem, ver o pessoal passar pela rua, você acaba não fazendo isso por quê? Por medo. Na frente da minha casa, na frente da minha residência lá, eu já matei ladrão, meu irmão já baleou dois ou três ladrão lá na frente de casa, que é local tranquilo.

[00:14:52]

Que era para ser tranquilo, não é?

[00:14:53]

Que era tranquilo e se tornou local que o pessoal está roubando. E se você perguntar para você, para outro, você vai ver que é o que vem acontecendo. E o que me chateia é que tem gente que acha que a polícia está abusando da autoridade, que a polícia é opressora, que a polícia é violenta. E não é o caso, não é o caso. Nós estamos reprimindo o mal. Coloque na sua cabeça. Como o Correia falou, é uma coisa que eu levo para mim. Eu deito a minha cabeça no travesseiro e durmo tranquilo, porque eu não devo nada a ninguém. Eu nunca prejudiquei ninguém que não tinha que fazer, eu nunca fiz o que tinha que fazer. Deixei de fazer o que eu tinha que fazer. Se o cara roubar na minha frente, eu vou intervir. Para a gente, a gente é obrigado. Não é só... Todos podem e o policial deve. Isso O que a gente está falando na Constituição Federal. Todos podem e o policial deve, porque para nós é imputado o crime de prevaricação, ao não tomar providência. Então, eu não vou, eu estou aqui para dizer para todo mundo, eu não vou abaixar a cabeça para vagabundo.

[00:16:01]

O vagabundo que botar a cara contra nós ou contra trabalhador na frente nossa de policiais, a gente vai intervir. Eu deixo aqui falando para todo mundo. Eu não vou sentar e vou esperar Eu não quero tomar o poder aqui, não. Eu não vou esperar esses caras tomar o poder aqui, não. Eu não vou esperar esses caras aí dominar o país. Eu não vou me acovardar dentro da minha casa. Como eu falei, eu não pego minha farde, eu não seco atrás da geladeira. Eu coloco e saio de dentro da minha casa, que é para todo mundo saber. Minha casa lá é referência, a casa dos policiais lá. Eu entro e saio da minha casa fardado, porque eu tenho orgulho de pertencer a uma instituição como essa, que pratico bem. E quem se opura a isso aí, tem uma disposição, cara. Não tenha medo de Eu não tenho medo de facção, não tenho medo de bandido, não tenho medo de ninguém. Eu jogo o limpo. Trocou tiro, vai tomar. Fez resistência, vai apanhar. Fez força, vai ser quebrada essa força, pode ter certeza. Agora, se for lá na boa, é crack, crack, e aí é com a justiça.

[00:17:00]

Mas enquanto for com a gente ali, é o cara que vai decidir. Não, é o cara que vai decidir. Se ele enfrentar, ele vai encontrar. E a gente vem vivenciando isso todo dia na rua, cara. É o que está acontecendo com a gente. Todos os Santos dias, a gente está vendo a população, é uma grande minoria, lógico, mas a população se doendo por causa de vagabundo, de cara que está enfrentando a gente. E no final das contas, a gente sai como errado, cara. Por exemplo, tem vídeo nosso, vídeo de uma abordagem que tomou bastante notoriedade na data de ontem, que é o cara... Isso por causa do podcast até engraçado. O cara foi abordado, ele foi abordado por uma equipe nossa lá e ele fala para os caras que é meu amigo, que me conhece. Só que ele não contava que eu estava de serviço. Ele para se beneficiar, ele falava: Conheço o sargento Matei, é meu amigo, tal, tal, tal, tal. Aí o policial me deu toque, não é, meu? Você conhece, tal? Fui lá no local, lá. Nunca vi o cara em lugar nenhum. Vagabundo. Aí, beleza. Até falei para ele: Você jogou bola comigo em algum lugar, rapaz, você me conhece da onde?

[00:18:08]

Eu vi esse vídeo. E você viu as pessoas criticarem, cara. As pessoas estão criticando. O O cara vagabundo lá se passando por meu amigo. O cara se passando... Agora você acha que eu vou aceitar uma coisa dessa, cara? Eu vou aceitar uma coisa dessa? Porra, é assim? Sei lá. E é uma coisa... E aí se você vê comentário, a pessoa falando que a gente está sendo opressora, o cara mentindo, aí na hora que eu perguntei para ele: Você me conhece da onde? O cara fala que me conhece da onde? Dos podcasts. Porra. Dá para o cara chegar na abordagem e falar assim: Não, eu sou amigo do sargento Matei, conheço ele, tal, tal, tal.

[00:18:46]

Aconteceu baguio desse daí comigo.