Transcribe your podcast
[00:00:00]

Olha a entrevista.

[00:00:01]

Agora, toda a companhia, todo batalhão, tem esses caras que salva, não é, meu?

[00:00:04]

Tem, tem, não. Se não é esses caras, a PM, eu vou falar para você, a PM não anda. E hoje, menos, mas antigamente, era muito mais, cara.

[00:00:14]

Vamos responder o Pablo aqui, porque até os caras do Chat estão falando: Responde o Pablo, pelo amor de Deus, mano. O cara está uma hora mandando a minha mensagem. Contro C, contro V. Boa noite, Danilo Castro, convidado no podcast de hoje. Muito bom, minha pergunta, estou lendo o Pablo, não precisa mandar de novo. Queria saber se hoje em dia vale a pena ser praça na PM ou talvez tentar o Barro Branco. Eu posso responder antes dos policiais responder? Pode, pode, pode. Eu não sei que você vai responder. Eu posso responder? É simples. É simples. Você quer ganhar 4 mil ou 12?

[00:00:53]

Mas também você pode entrar ganhando 4 mil e estudar para 12.

[00:00:58]

Mas aí fica uma carga horária muito ruim. É mais fácil é você arrumar trampo, trabalhar durante 4 anos e estudar e já ganhar 12.

[00:01:06]

Não, mas eu sempre quando a pessoa faz essa pergunta, eu dou a resposta...

[00:01:11]

Mas tem dois tipos, eu na minha visão. A gente está falando de dinheiro, a gente está falando de salário. Não, não. Agora você está falando de, irmão, você sempre quis estar na rua, caçando ladrão, invadindo, pulando o telhado, correndo atrás, aí você entra para praça.

[00:01:24]

Eu sempre falo assim, que a pessoa, às vezes, ela entra... Igual, eu quando eu entrei na PML, no PM, eu não sabia que eu podía entrar para oficial. Eu não sabia, não tinha ninguém, polícia da minha família. Eu queria entrar na polícia. Então para mim, a polícia é uma só. Eu entrei na polícia pensando isso. Você me achou?

[00:01:43]

Não, eu quando eu comecei o podcast, eu também pensava.

[00:01:44]

Então, eu pensava assim. Agora, hoje em dia, as pessoas têm o advento da internet. A internet está aí para facilitar. Eu sempre falo, quando alguém me faz essa pergunta, depois vamos passar para o Silvo para ele responder. Quando a gente faz essa pergunta, eu vou falar assim: Estuda para os dois, presta para os dois. Se você passou para academia, cara, seu futuro está garantido. Se você passou para a praça, cara, seu futuro está garantido. Só que você estuda para você galgar. E anda na linha, né? Anda na linha. Se você não quer, não tem cacim para prestar bom oficial? Vai prestar para cá, o cara.

[00:02:19]

Mas olha o conselho que você está dando. Olha o conselho que você está dando para o cara. Vamos tirar a PM de lado e vamos botar como se fosse uma empresa, uma construção. Você vai dar o conselho... Mas o cara gosta. Você vai dar o conselho... Não, beleza, o cara que é pedreiro hoje, o cara que é pedreiro hoje, ele ganha dinheiro. O cara pedreiro, contrata ele, vai lá pedreiro. Mas quem ganha o dinheiro mesmo é o mestre de obra.

[00:02:41]

Está bom, mas eu estou me dizendo, eu estou dizendo que o cara gosta.

[00:02:43]

Você está dando o Você dá conselho para o cara assim: Irmão, entra na empresa lá e você vai ser motorboy o resto da vida, não que motorboy- Não, mas eu não estou dizendo que é para o resto da vida, eu já entendi e falei: Estuda. Mas eu estou falando. Hoje, o conselho que você daria para o seu filho é o quê? Filho, trabalho para você ganhar três mil o resto da vida ou estude e vai ganhar 10, 15 mil, vai ser alguém na vida.

[00:03:06]

Você está desvirtuando o que eu estou falando. Eu estou falando, entra como praça e estuda para galgar. E hoje, o Silvê é sargento. Não, não, não.

[00:03:14]

A Fernanda vai estudar para ser ser agente. Eu sei, mas ele está perguntando assim, ele não está na Polícia, ele quer saber se vale a pena ser praça ou oficial.

[00:03:22]

Para mim, vale a pena ser os dois. O importante é estar na PM. Pronto. Está respondido? O cara não pode entrar na PM aqui pensando em dinheiro, porra.

[00:03:32]

Você acha que você vai conseguir- Ele tem que entrar aqui pensando em dinheiro. Você acha que você vai- Um exemplo, a Fernanda hoje tem duas filhas? Duas. Duas filhas, trabalha 12 horas. 12. 12 horas, que tempo que vai sobrar O que é o nome da senhora, Fernanda, para estudar para o Barro Branco e passar na própria Barro Branco?

[00:03:48]

Está bom, mas se não dá tempo de estudar, fica como praça, ela vai estudar para a cabo, vai estudar para sargento, pronto.

[00:03:53]

Mas o salário vai continuar mesmo, vai meitar R$ 300.

[00:03:55]

Não, não vai continuar mesmo. Não é R$ 300 também, não.

[00:03:58]

Nossa, é quanto? Não, não, não. Vamos explicar porque a galera não sabe. Você entra na PM hoje ganhando quanto? Passei na PM, primeiro dia lá, você está ganhando quanto?

[00:04:07]

Eu acho que é uns três mil, uns três mil.

[00:04:09]

Três mil, beleza. Você é soldado, certo? Aí vem soldado, segunda classe?

[00:04:13]

Não, é primeira classe. Você começa como aluno, soldado, segunda classe.

[00:04:17]

Aí depois vem, soldado? É. Quando que aumenta o salário? Para cabo?

[00:04:22]

Não, já de soldado, segunda classe para soldado, já aumenta. De aluno para soldado, segunda classe, depois de soldado, segunda classe para soldado. Não, aumenta quanto? O que é soldado? Pouco, R$ 200.

[00:04:33]

E depois para cabo?

[00:04:35]

Você não pode pensar nisso, meu.

[00:04:37]

O que ele está falando? Eu quero saber.

[00:04:41]

Não é questão de dinheiro, cara.

[00:04:44]

Não, mas eu quero saber agora. Estamos falando para todo mundo estar assistindo a gente. Todo mundo tem essa dúvida, quanto que é o salário? Se eu vou para a Cabo, quanto eu vou ganhar mais? Se eu vou para Sanhento, quanto eu vou ganhar mais?

[00:04:54]

Se eu vou para- Mas aí você está tendo concurso, o cara que está querendo entrar aqui para-Deixa a gente responder agora. Desce o concurseiro.

[00:05:01]

Deixa a gente responder. Deixa eu estou querendo saber da Fernanda. Vamos lá, Eric. Eu estou querendo saber da Fernanda.

[00:05:07]

Corta o microfone dele aí, Amaral. Eu sempre tive vontade de fazer isso. Corta o microfone dele, Amaral.

[00:05:14]

Corta para mim, Percival.

[00:05:16]

Fala, Fernanda, você fala agora.

[00:05:19]

Os caras estão esses dois discutindo. Não está discutindo não, cara. Eu estou com dúvida. Eu quero saber mesmo quando que a pessoa-Deixa a minha visão, na minha visão.

[00:05:26]

O Faustão, deixa a Fernanda falar.

[00:05:28]

Na minha visão.

[00:05:35]

O louco, meu.

[00:05:37]

Fala, Fernanda. Na sua opinião.

[00:05:40]

Na minha opinião. Eu acho...

[00:05:41]

Corta aí o micro para ele para me ajudar. O meu diálogo.

[00:05:46]

Corta aí, corta aí.Fala aí, Fernando.Corta para mim. Então, na minha opinião, você que é jovem, tem 17, 18 anos, 19, meu, está estudando, não tem passarinho para dar de comer, vive sobre o teto dos pais, estuda para oficial.Exatamente. Agora, é uma prova mais complicada, você precisa dedicar pouco mais de tempo. Então é o que eu falo, se você tem tempo Ou se você mora com seus pais, tal. Agora, se é uma pessoa que tenha uma vida mais agitada, que tem que sustentar uma família, que precisa de algo assim para ontem, presta para a praça e depois vai estudando para passar para cá, para o sargento, e até para oficial. Eu, na minha opinião, assim, eu, no momento, muitas pessoas me perguntam: Você pensa em prestar o Barro Branco? Eu não penso. Eu não penso exatamente porque eu sou sozinha, tenho duas filhas, academia, são quatro anos. Sim. Aí você não pode ir para casa, no primeiro ano você tem que ficar lá, quartelado. E aí, o que eu faço com as minhas filhas? Então, depende da necessidade de qualquer de cada Exatamente. Qual a sua necessidade, o que você pode fazer, o que te impede?

[00:07:03]

Tem tudo isso, você tem que colocar na balança. Para mim, não daria. Isso que eu falei é muito bonito aqui. Mas se eu...

[00:07:07]

Você não falou isso daí, não. Você falou em dinheiro.

[00:07:09]

Mais uma...

[00:07:10]

Porra de dinheiro.

[00:07:11]

Nossa, falou que não vai de dinheiro. Não é questão de dinheiro. O soltão, vai cortar a menina. Quando eu entrei na PM, eu não entendi que isso é em dinheiro.

[00:07:18]

Vai, eu te fone isso. Vai, vai cortar a menina.

[00:07:24]

Mas a pessoa que tem tempo para estudar, que é jovem, entra O cara é oficial, eu acho que o sargento concorda comigo, porque a vida, querendo ou não, é pouco mais fácil e o salário é maior. Foi isso, o cara perguntou.

[00:07:38]

Você não vai deixar de ser polícia. Era uma dica. Eu sou novo, tenho 17 anos. Eu vou voltar aqui na pergunta dele. O que vocês recomendam hoje em dia? Vale a pena ser praça? Está fácil a pergunta dele. Só subir duas perguntas para cima, tranquilinha. Ser praça ou oficial? Você vai dar conselho para o cara, não, vai virar praça?

[00:07:55]

Não, eu, para mim, vale a pena o cara entrar na polícia se ele tem vontade de entrar na polícia. Ele está aqui dentro da polícia.

[00:08:03]

Vontade ele tem. Ele perguntou para ele qual que é melhor, o que vocês indicam.

[00:08:06]

Eu indico ele entrar como ele tenha condições de entrar. Se ele tem condições de entrar como praça, entra como praça. Mas ele está perguntando para você. Mas é isso que eu estou falando, se ele tem condições...

[00:08:20]

Fala para o sargento agora, fala a opinião dele.

[00:08:23]

Fala, Emmanuel. Nas duas opções, Castro, não sou ninguém hoje, vou entrar para a polícia, certo? Certo. Beleza, o cara que eu vou entrar para você, Castro, você tem essas duas opções, qual que você quer, ou essa ou essa? Se eu pudesse escolher... É, mas é isso, ele pode escolher... Mas a gente não sabe se ele pode escolher. Eu estou dando para ele as duas possibilidades. Se você tem condições, se você tem condições intelectuais de você passar para oficial, vá para oficial.

[00:08:52]

Desenha para ele.

[00:08:52]

Se suas condições intelectuais não está em condições de passar na prova para oficial, que é muito mais difícil, aí você entra como praça. E aqui, você já vai vendo como é que é a PM, aí você estuda para passar para oficial.

[00:09:06]

Não é questão intelectual, não é questão intelectual. É lógico que é. É de dedicação. Não existe isso de pessoa inteligente. Eu sou burro.

[00:09:13]

É dedicação? Se eu estudar para caralho, eu passo.

[00:09:15]

Estudo, hein?

[00:09:16]

Dez anos estudando, vai. Dez anos?

[00:09:19]

Não, mas deixa o sargent falar agora.

[00:09:22]

Eu sou pílula.

[00:09:23]

A opinião do sargento, para lá.

[00:09:24]

Fala, irmão, vamos ver agora a sensatez.

[00:09:27]

Eu creio que é o momento. Entendo a a parte do está falando sobre você escolher o melhor, obviamente, você quer o cabeça, você quer ganhar 20 ou 5 mil, por exemplo. Lógico, você vai escolher. Mas eu entendo também o Castro, que é o momento. A pessoa tem momento. Tem pessoas que têm uma família estruturada e ela tem condições de estudar. Agora tem pessoas como eu, que eu tinha que me matar no cartório para trabalhar, me virar, nem caderno conseguia pegar, porque era momento da minha vida. Mas resumindo, se você é soldado, cabo, tenente, quero falar uma coisa para você. Eu trabalho com muitas empresas, dou treinamento em muitas empresas. A mão de obra, policial, militar, é algo que é procurado em todas as empresas de uma forma única. Valorizado. Valorizado, porque o policial é proativo, ele tem iniciativa, ele não tem tempo ruim, ele é cara diferenciado no mercado. Por exemplo, eu fiz chamada agora, essa semana, inclusive, assinei, você sócia do Colégio Evangelho de Itaquera, de 2.400 alunos lá na par de Itaquera. Por que eu fui escolhido? Pela proatividade. O cara falou: Meu, Onde a empresa hoje está funcionando, a coisa está rodando, a gente nem precisava de você.

[00:10:34]

Mas como você é cara proativo, você sabe conversar, é cara dinâmico, é cara que se antecipa. Por exemplo, vem multimilionário visitar o cara, o cara tem monte assessor, ele procurou quem? Eu. Ele falou: Vou pegar o cara aqui em Guarulhos, onde você acha que eu devo levar o cara para jantar? Eu falei: Me dá minutinho. Em minutinho, eu falei para ele: Qual hotel você está? Ah, estou no hotel Puma. Beleza. Em minuto, fiz uma pesquisa, qual os melhores restaurant de Guarulhos? Cinco restaurantes melhores. E Eu cheguei no hotel, no Puma, e falei: Como é a alimentação? A alimentação aqui é top, é uma das melhores que tem. Qual é o valor? Lacarte. A vontade, qual é? Maravilha. Peguei esse histórico, liguei para o cara e falei: É o seguinte, tem restaurante em lugar tal que é de massa, restaurante tal que é japonês, mas no próprio hotel, porque eu entendo que o cara está chegando, está cansado do avião, no próprio hotel tem espaço lá. Já está aqui a foto e os valores estão aqui. Quem não quer cara desse lado? E onde você tem isso? É o Polícia que é preparado.

[00:11:27]

Então, mas é isso que eu ia falar para você agora. Isso daí, pouco desse prepara, pouco vem de você, cara, vem da sua personalidade. Mas quem moldou a sua personalidade foi a PM. Quando foi?

[00:11:38]

Foi as ocorreis, foi os antigãos, dando uma coronhada no pé, dando banho. Hoje, a gente não tem, até respeito, até acho que hoje não deve nem ter, mas antigamente isso aí me moldou, isso aí deu resiliência, isso aí deu encorajamento. 6 da manhã, não embora, os caras ligavam, mano, vem para cá, cara, não, eu estou até de cara geral, queria fazer nome, queria me aparecer, aquele tempo gostava.

[00:11:59]

Você, gente, qual que é a resposta da pergunta?

[00:12:02]

A resposta é que é momento. Lógico que eu quero oficial, eu quero ser o cabeça, eu quero ter influência. Três contras. Porque hoje, por exemplo, o soldado, ele tem limite de influência. O oficial, ele tem uma outra influência. Entendeu? Eu gostaria de ser coronel hoje com a humanidade que eu tenho, com o carisma que eu tenho, entendendo a tropa, o bonito que eu sou, você pode ter certeza que a minha tropa vai ser diferenciada.

[00:12:25]

Eu já penso assim, cara, não deveria ter a O PM não deveria entrar paisano para academia.

[00:12:34]

Tinha que pegar da PM. Dois concursos, eu também acho.

[00:12:36]

Tinha que pegar da PM. Isso eu concordo. Por exemplo, você vai entrar na PM como soldado. Você vai entrar como soldado. De lá, você vai prestar para academia. Então todo mundo seria obrigado a entrar como soldado, amassar barro aqui como soldado, porque eu tenho certeza que muita gente que entrasse como soldado, hoje não seria oficial. Sabe por quê? Porque o cara ia ver aqui e o cara ia canelar e ir embora. Você entendeu? Então para mim, eu devia ser uma carreira fechada. Conhecer. Conhecer. Porque o melhor jeito de você conhecer a Polícia é você trabalhar como praça e como soldado. É verdade. Estou mentindo? E como sargento. Por que? O sargento é o elo da tropa. Ele é o cara que vai vir os problemas de baixo e os problemas de cima. Por isso que fala que ele é o Elo, que ele está ali entre os dois.

[00:13:24]

Massetado.

[00:13:25]

Massetado. E é uma realidade. O cara, para ele ser sargento, ele tem que ter o dom. Não é só que chegar, é que nem falava amigo meu: Ah, esse daqui é cabide de divisa. Você não tem que ser cabide de divisa, você tem que ser sargento. E eu falo para todo, tanto é que eu sou subtenente, mas eu gosto que me chamem de sargento. Porque o sargento, para mim, é o cara que leva a polícia, com todo o respeito aos oficiais, eu nunca tive problema com nenhum oficial, mas eu sempre disse: a PM, quem leva ela, são os sargentos. E os praça, cabe soldado. É o que leva a PM, porque muitos O sargento faz o serviço de capitão, de comandante de companhia, fácil. Estou mentindo? Fácil faz o serviço, porque se você administra pelotão, você administra uma companhia.

[00:14:12]

Vou deixar essa condicionada no 16, só para você tomar a gente.

[00:14:16]

Esquentou, o negócio esquentou. Só para não ficar batendo queijo.

[00:14:21]

Resumindo. Seja oficial.

[00:14:23]

A Sueli Perejou falou: Concordo, sargento. Qual o sargento? Eu, né? Eu, né, Sueli? Obrigado, Sueli.

[00:14:31]

Você é sagente, você é subtenente?

[00:14:32]

Não, eu sou sagente, essa porra, cara.

[00:14:34]

Subtenente, castro. Irmão, tem uma ocorrência sobrenatural, a galera ama isso daí. É. Lembra aí, puxa aí, fala:.