Transcribe your podcast
[00:00:00]

O cara é assim, a polícia, a polícia, ela tem que botar ordem na casa. O problema de hoje em dia, não estou falando... O Matê, você vê, o Matê, ele vai e resolve. Ele representa. Ele é polícia da atualidade, mas é cara que representa, cara. Não é porque está na frente dele, não. Eu estou ligado. Às vezes eu estou aqui igual o Matê, você, é os caras que é uns caras que é uns caras da atualidade, mas é os caras que botam ordem na casa. Aquela ideia que você deu no cara lá e falou: E aí, chão, pá. Até eu fiquei com medo de você, mano. Até eu fiquei com medo, mano. Eu acho que foi você que colocou a metraladora na minha nuca uma vez que eu estava passando o farol de meio. Eu acho que foi, cara. Essa aí da rota foi foda também. Então eu vim indo para o Bico, mano. Sem placa, malandrão. Tinha dois malandrex aquele dia.

[00:00:46]

O cara já dava malandrão, a minha deia. Malandrão. Rampou até a placa, malandrinho.

[00:00:50]

Aí eu ia para o Bico, aí subia calçada, saia do outro lado, para, e eu ia atravessar o farol. Dei aquela para atravessar o farol, mano, eu não via a barca de rota, cara. Só vi sumir na calçada e não deu toque de sirene, porra nenhuma, meu. Não, não é nada. Eu já olhei para trás assim, já senti a ventuinha nas costas. Você viu onde o cara, a viatura estava? Quente. Aí eu já levantei a mão assim, o encarregado veio, não sei se era sagênt, se era tenente, mano, empurrou a matraca no meu pescoço.

[00:01:23]

Você estava de capa de chuva?

[00:01:25]

Não, não estava de capa de chuva, não.

[00:01:26]

Aí empurrou a matraca e falou assim... O encarregado se lembra da minha casa.

[00:01:30]

Aí falou desse jeito: Você é polícia? Eu falei: Não, eu sou polícia. Ele falou: Onde está a sua funcional? Foi: Está no bolso de trás. Você está armada? Eu falei: Minha arma está aqui no peito. Aí eu falei: Beleza, saca a sua funcional bem na moralzinha. O cu puxou o banco O cu puxou a capa do banco da moto. Quando eu cheguei no bico, estava assim, aquele moldinho na capa do banco da moto. Manda? Aí eu peguei a funcional aqui, aí fiz assim, mostrei aqui assim, ele nem pegou na mão. Aí eu falei: Beleza, meu. Vaza. Vaza. Aí eu falei assim: Não, eu quis explicar. Eu falei: Vai lá, vai lá, vai lá. Não, eu falei assim: Não, é que eu estou indo para o bico. Vou: Vaza. Foi o cara bravo da porra. Coloqueou a funcional aqui, meu. Coloqueu aqui no bolso. Quando eu olhei para trás, que a neve é viatruz, já tinha ser invadido. E eu fui embora, mano. Olha, aquele dia não passou nem a hi-fi no meu cu, cara. Puxou a capa do banco da moto. Por cu puxar a capa do banco da moto, cara?Mas.

[00:02:28]

Essa parada que você falou igual, por exemplo, é barato meio que para até não expor o cara mesmo. Você está, na geral, às vezes, na polícia, mano? Não estou ali bem na moralzinha, bem na... Caralho, mas nem troca uma ideia? Não, não. É que esse cara é com ódio também, mano.

[00:02:48]

Bateu pouco de ódio, mano.

[00:02:50]

Ele está zanjeira, ele foi mais ou menos... Mas você, na hora...

[00:02:53]

No maior respeito, mano. No maior respeito, é isso. Mas vocês já abordaram polícia e ele que folgar?