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O problema é que tem ordem federal para que não faça operação lá, não pode matar o coitadinho. Não pode subir o morro. Entendeu? Agora, se o cara falar assim, igual quando foi da outra vez, o cara falou assim: Agora vai lá e toma lugar lá. Vai tomar. Isso, quem dos caras falou: Deixa lugar para eles fugir para ficar de boa, porque se colocar alguém lá, se colocar os helicópteros lá, fala assim- Tiver alguém esperando ali na hora, só naquela saída... Para que o cara corra com o fuzio, pode atirar nele.

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Acabou o problema. Qualquer polícia do Brasil, qualquer polícia, todo o estado do Brasil, se que quiser resolver, é só deixar a Polícia trabalhar. É só deixar trabalhar. É só deixar trabalhar. Tinha vontade de trabalhar, os policiais teimam, mas o problema... E muita, muita, e muita, e muita, e muita...

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Uma vez na discussão, eu falei isso aí, meu irmão. Você está falando que o crime dominou, o crime dominou porra nenhuma, mano. E não vai dominar. O Pitbull está tudo na corrente, irmão. Solta das correntes para ver só, mano. Só tira os Pitbulls da corrente para ver só.

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Nos ataque em 2006, soltaram o Pitbull.

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Está tudo amarrado, filho. Teve mais uma volta. Não deixa o Você, a Polícia, trabalhar, infelizmente. Depois de 2006, teve mais algum ataque? E ainda... Teve mais algum ataque? Teve nada?

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Teve porra nenhuma. Porque em 2006...

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Vocês lembram? E ainda a sorte que nós estamos vivendo momento bom agora. Governador bom, secretário bom, mas vamos falar...

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Mas hoje, se tivesse ataque... Não dá, não dá. Vocês lembram? Você estava em 2006, você estava onde? Não dá, cara.

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Em 2006, eu estava me recuperando, que eu tinha sido baleado. Eu vou te falar, eu estava em Campinas.

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E você? Eu era paisano, mas eu lembro do meu irmão trabalhando. Trabalhou 12 por 12, era 12 horas por...

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Não, eu estava no táctico...

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Deixa eu falar para você, por que hoje não tem? Porque hoje o governador aí não vai aceitar. Por exemplo, matou polícia de rota lá na Nascu. Não é polícia não, porque senão já teria tiro também. Não teve porque- Não teve lá com a polícia lá, infelizmente.

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Não teve, mano, porque já veio o comandante aqui e falou, tá ligado, falou: No dia dos ataque lá, é tipo assim, vai todo mundo para a rua aí, olha. Não tem laudo, pode ir, não tem periço, não tem nada, vai, arrebenta.

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Mas, por exemplo, no outro governo, e eu posso Eu já estou 16 anos na Polícia Militar aqui, a gente só pegou o PSDB, certo? Que eram os caras que trabalhando para a gente morrer na rua, falando para a Polícia. Eu já tive pela eleção, o cara falava lá na pré-eleção, você só pode atirar no cara, se o cara apontar para você, e eu falo: E aí, chefão, se o cara pensar em sacar, eu já vou atirar nele.

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Já era. Você é louco?

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Não tem restart não, filhão. E aí, o que acontece? Hoje, não. Hoje, o cara está com uma viatura de rota, ele baleou infelizmente na Polícia de Rota, o Reis, e depois aconteceu com...

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Primeiro com o Reis, depois com o Cosmo. Com o Cosmo.

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E aí, qual que foi a resposta? O whisky, o whisky, o Nath.

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Qual que foi a resposta do governo?

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Deixa eu tomar meu whisky aqui, pessoal. Qual que foi a resposta do governo? O meu é mais...

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O meu é cachacinha mineira, aqui.

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Toma lá.

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Operação escudo lá e segura que é de graça. Então, se o cara reprimir dessa forma, o cara vai pensar 10 mil vezes antes de fazer, porque ele fala: Se fizer, eu vou trair batalhão inteiro para cá, vou trair os olhos do Estado para cá. É desse jeito que tem que ser, Danilo. E se isso propagar, daqui a pouco, nunca mais vai morrer polícia. Porque se a repressão for de modo exato, ali, firme, acontece igual lá em El Salvador, acontece igual lá na O que eu falei lá, como que agora? Até esqueci do país lá que o cara vai- Indonesia. Indonesia. Se o negócio for firme, o cara não faz. Não faz. Então no Brasil está solto desse jeito, porque o cara está fazendo a punição não está vindo adequada. Porque quando E se a punição é adequada, o cara fala: Na moral, eu vou morrer, eu vou me foder, vou ser preso, vou puxar cadeira.

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Em 2006, os vagabundos fizeram aquela covardia e acharam que a gente ia recuar, que a gente ia se acovardar. Não se acovardou, não. Eu estava de serviço do Tático no dia lá e a hora que nós recolhemos as viaturas, reagrupamos, se armamos forte e eu fui para a favela da Villa Prudente, cara.

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Fazer PO lá dentro da favela. Ninguém falou para você, o governo falou para você, vai lá, mata, prende, faz o que, só falou: Trabalha.

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Opa, Olha, pessoal, ninguém vai embora para casa. Eu ia sair 11 horas da noite, eu saí 7 horas da manhã.

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Agora você imagina se você pegar alguém que vai falar assim para você assim: Vai lá e pega.

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Imagina. E não foi porque o comando falou não, vocês falou, quem quiser ficar até às 7 horas da manhã, pode ficar. Ficou todo mundo, velho.

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Todo mundo já precisava pedir.

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Qualquer por isso, se perguntar, o cara vai na folga de boa trabalhar.

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Vai, cara. Hoje, se os caras falaram assim: Castel, quer assumir uma viatura aí? Eu vou falar: Põe essa porra dessa viatura aqui, que eu vou assumir e vou para cima, velho. Isso aí, certo? Nem que morra. Vou para cima e depois de morto, rasteja 40 metros. Aí, caralho. Aí, caralho. Vocês.