Transcribe your podcast
[00:04:00]

E aí, o que é o nome? O nome é o nome de Où Où Où Où O Aê! Bom dia, boa tarde, boa noite a todos. Começando mais Snider Cast. Não aguento mais fazer SniderCast esta semana. Fizemos 15 Snider Casts essa semana, de segunda até quinta, 15. Puta que pariu, não aguento não aguento mais, cara, não aguento mais. Ainda bem que... A câmera tem que vir pouquinho para mim aqui, mano. É. Mas pode continuar falando. Ainda bem que agora, a partir de amanhã, eu vou lá para a minha querida Praia Grande, a casca de bala já está lá, a Dona Cida. E aí, está bom. Amanhã, vou na formatura lá dos policiais lá em Pirituba e saindo de lá, direto. Não é não? Um bom dia, boa tarde, boa noite aos meus seguidores, à minha família, o pessoal do WhatsApp aí que está curtindo a gente. Curte, compartilha e não esquece de like, não esquece o like. Boa noite. Boa noite, seja bem-vinda a mais Né de Cast, no último da semana. Tem domingo? Tem domingo, Não, não. Não tem porra de domingo, não. Não, não. Que porra de domingo? Como não, caralho? Não, que porra de domingo.

[00:05:22]

Eu falei para você que tem domingo. Não, vou fazer domingo por ordem, mano. Rapaziada, domingo e Schneider Cash, não percam. Castro e Fala Glauberg aqui. Eu da Atena. Então é isso, família. Deixa o like, se inscreve no canal, vamos que vamos. Batei aquele papão hoje, quinta-feira. Tenente Bahia, seja bem-vindo, meu irmão. Valeu, estamos juntos. Valeu, mais uma vez. Boa noite para a galera que está fio. Fala, pessoal, boa noite. Todo mundo aqui do Schneider Cash, nos amigos Danilo e Castro. Mais uma vez. Bora lá. Obrigado, hein? Fique aí, mande perguntas. Manda pergunta, fica à vontade para mandar pergunta aí. O Tenente Bahia é cara que, mano, sem palavras, gente boa demais. Eu não o conhecia, mas eu tenho pessoas que trabalham com ele lá, onde ele estava trabalhando, não está mais, onde ele estava trabalhando e meu, todo mundo quer assim, na PM é o Fofocrim. Você quer saber alguma coisa de alguém, você vai no Fofocrim. E aí mano, e fulano, gente boa, filha O cara é puta, cara. Então, do Tenente Bahia, todo mundo foi unânime. Não, meu, cara é pista quente. Hoje mesmo até o Júnior, amigo meu, que trabalhou no segundo baterão comigo: Pô, meu, vocês só estão entrevistando o cara, charope lá, mano.

[00:06:47]

Gente boa, caralho. O cara que vai para cima, pista quente, que vem para cima, toma curo. Aí, cara, aí é raiz, pô. Não, não, Danilo. Você nunca entrevistou Bahia? Não, não, da outra vez que ele entrevistou, eu acho que eu estava junto, estava. Não. Não estava? Não, eu fui entrevistado pelo Danilo já tem uns dois anos. O senhor foi entrevistado comigo junto com o Eliseu, não foi? Com o Eliseu Zanbanini. Eliseu Zanbanini. Zanbanini, Zanbanini. Cara, o Zanbanini... Um abraço aí, Eliseu. Ele foi temporário comigo. Está na live aí. O Zanbanini foi... É, pode descreir, ele foi temporário com o senhor. Pode deixar pouquinho mais longe, mano. Ele foi... Ele foi temporário com o senhor, é isso aí mesmo. Ele foi temporário comigo. Eu fui soldado temporário em 2006. Depois, fui soldado, cabo, sargenta. E depois, entrei na academia, o Zanbanini começou a carreira comigo, lá em Campinas. Ele contou até o fato que vocês iam com o Fusca, não é? Ele tinha fusquinha, mano. Ele tinha fusquinha do avô dele e no volante tinha o símbolo da lealdade em constância da Polícia Militar, o brazão de armas. E era o Xodó. Uma vez, a gente estava voltando de Campinas- Já falou: Fala pelo dia que pegou o fogo.

[00:08:13]

O Fusca pegou o fogo, irmão. A gente estava voltando da escola de soldado temporário e mano, eu usando a 120- De Fusca, caralho. De Fusca. 120. Sem freio, não é? Seis alunos dentro do Fusca. E aí ali na Bandeirantes, milhão, daqui a pouco, estourou bagulho. Meu, começou a pegar fogo na parte de trás do Fusca. Irmão, o que é fogo, ele já encostou, a gente pegou as malas, as fardas, batendo assim. Batendo no Fusca, irmão. Porque a gente em torno, não tinha. Aí outros carros começaram a parar e, cara, ficamos a pé, meio guiche. Tivemos que voltar de ônibus. É a vida do soldado, mano. O que é o nome do Fusca, mano? Você é louco, eu quero por onde... Eu comprei Fusca há uns anos atrás. Tudo caro, caral. Você vai fazer uma fulharia no Fusca, se você for fazer uma fulharia de uma Mercedes, é mais barato do que no Fusca. É nada, hoje nós tem o Macumbeiro lá, caralho, até o Donizete. O Donizete, o Macumbeiro. O Macumbeiro aí é outros papos, mano. Caralho, mano, o Elisêu já foi polícia, mano. Foi temporário. Ah, tá. Temporário. É, não conta, temporário, não conta.

[00:09:32]

Temporário, O temporário é isso daqui, é café com leite. Eu vim ele postando lá na foto, sei lá, ele: Ah, começamos junto nossa carreira. Mas o pai dele foi polícia, o pai dele foi. Ah, tá. O Elisêu deixou o bigodão até hoje. Era o bigodão. Cara, mas era uma fase legal. A gente entrou na polícia nos ataque do PCC de 2006.

[00:09:58]

Então, era uma fase que a gente tinha sonho de combater o crime, de ir para cima. Só que a gente achava que O temporário era alguma coisa, e não era. O temporário eu lavava banheiro. Eu lavava a banheira do quartel. Eu lavava banheiro, trocava o óleo de viatura, carpia o quartel.

[00:10:19]

Na verdade- Usava aquele bolachão.

[00:10:21]

O bolachão, o temporário, ele foi criado para quê? Para falar assim: Vamos pegar o temporário e vamos colocar o temporário para tirar o pessoal da DM colocar na rua. Aí veio o temporário e dividiu o serviço com a DM. Não foi ninguém para a rua. Entendeu? O serviço que era ruim, que a DM fazia, passou para os temporários, que era trocar óleo de viatura, porque tem uns temporários que foi o Motomec.

[00:10:51]

Eu fui para o Motomec. Só foi para o Motomec? O Motomec. O Motomec. O Motomec. O Motomec. O Motomec. O Motomec. O Motomec.

[00:11:00]

O Motomec. O Motomec. O Motomec.

[00:11:03]

O Você na Motomex, você acha que o becânico lá, que a polícia quer trocar óleo? O temporário, troca óleo daquela viatura. E o temporário ficava quanto tempo?

[00:11:14]

Era ano renovável por mais ano. Seu filho também foi temporário.

[00:11:19]

Foi, foi temporário. O Eric foi temporário. Cara, mas foi... Irmão, mas... O cara chamava escola-Serviço auxiliar voluntário. E os caras do Tático me colocava na viatura.

[00:11:29]

Sabe, sabe, é, sabe.

[00:11:31]

Os caras do Tático me colocava na viatura, ia patulhar com os caras.

[00:11:36]

É, meu, você é temporário. Abordava os O Eric, meu filho, ele trabalhou comigo na quinta do 21.

[00:11:43]

Ele era a P3, é P tudo, é P tudo, e eu era a CGP. Mas o temporário foi uma fase legal porque você projetava o seu futuro naquele policial bilão, naquele policial que era comprometido. Você falou: Não, dia eu vou ser assim, dia eu vou patulhar nessa viatura, ia acontecer, irmão. Graças a Deus... Eu acho que a PM deveria ter continuado esse projeto aí mesmo. A PM não continuou porque o cara que ficava há dois, quatro anos, começou a entrar na Justiça porque temporário não tinha férias, irmão. O contrato era tão absurdo que não tinha férias, não tinha... Décimo terceiro, levantado. Décimo terceiro, não tinha nada. Era só o contrato de ano, renovável por mais ano, só que aí o cara saía dos dois anos, prestava o concurso de novo e ia ficando.

[00:12:39]

O temporário ficou seis anos, oito anos.

[00:12:42]

O Galindo, que veio aqui, que é piloto, o sargento Galindo, que é piloto de avião, ele foi temporário também.

[00:12:50]

Ele falou que foi temporário também. Entrou como temporário e depois foi galgando, ganhando, entrou aí e falou... Você lembra até que ele falou assim: Ah, mano, eu queria prestar para pronto, que a gente falava pronto, por isso é pronto, eu queria prestar para pronto, mano, ele prestou virou, passou, passou Dada, Cabo, sargento, e hoje ele é piloto da Azul. Caramba, que legal. É, sargento, piloto da Azul. Aí pediu ano de afastamento, agora voltou, pediu mais ano de afastamento e agora falou que vai decidir o que ele vai fazer, porque não dá para conciliar, não dá. Imagino, ser piloto. Não dá, porra. Ele é piloto... Ele falou que, por enquanto, ele está trabalhando no Brasil, doméstico, voos domésticos, mas ele já está capacitado para fazer voos internacionais. E aí o cara vai fazer voo internacional, fica dois, três dias, uma semana fora. Como é que vai administrar na PM?

[00:13:51]

Não vai. Sem chance.

[00:13:52]

E o senhor entrou na PM em que ano? Em 2006, foi temporário, não é? Temporário, 2006 foi temporário. E aí eu trabalhava lá em Atibaia. Comecei em Campinas, depois fui para Tibaia. Fiquei esse tempo lá no 34i. Fazia cursinho, trocava óleo de viatura. Irmão, trocava óleo de viatura, eu ficava com cheiro de gasolina, de óleo, ia para o cursinho, irmão. Sentava ali as meninas até... Fui se mecânico. Só as Maria Gasolina que... Nossa, você está cheiroso. Cara, eu sim estava na frente, mas tinha uns amigos.

[00:14:28]

A gente fez uma amizade.

[00:14:30]

Aí eu entrei para soldado em 2008. Irmão, eu entrei para soldado, aí estava no final do curso, o estrutor falou assim... Não, o estrutor falou: Quem quer ir para o bombeiro?

[00:14:43]

Aí camarada levantou minha mão. Sabe aquela zoeira? Aí eu nem sabia, que o bombeiro era junto com a polícia, digamos assim, naquela época. E aí eu fui para o bombeiro.

[00:14:56]

Fiz o teste, tinha que nadar, correr, fazer algumas atividades físicas que te embasaria para ir para o curso.

[00:15:03]

Aí fui ser bombeiro. E cara, foi bom ser bombeiro. Fiz vários salvamentos, vários salvamentos.

[00:15:09]

Me especializei na área de salvamento aquático, na área de resgate.

[00:15:14]

Aí fui cabo, fui sargento.

[00:15:16]

E aí quando eu era sargento, entrei na academia.

[00:15:19]

Entrei na academia em 2015. Prestei o CFO. Na época, minha namorada que fez a inscrição, tudo. Ela falou: Olha, presta, para a gente ter uma melhor condição. Eu estudava na USP, nessa época, fazia letras. Na USP, a faculdade entrou em greve, e aí fiz a inscrição, entrei no Barro Branco entre os 100 primeiros. Então foi bem gratificante, irmão.

[00:15:44]

Você estava bem preparado, meu vô. Cara, na verdade, eu... Porque sempre foi muito concorrido, não é? Na verdade, quando eu me tornei sargento, eu passei algumas vezes e ficava na classificação. Aí eu desencanei, não queria mais prestar.

[00:15:59]

E quando você desencana da parada, parece que acontece.

[00:16:03]

Desencanei e fui E eu vou fazer o concurso nas coixas, e acabei passando. Nas coixas porque eu não queria, estava tranquilo.

[00:16:12]

Já era sargente, estudava na USP, tinha projeções de ir para fora do país, estudar francês, eu estudava francês.

[00:16:19]

E eu sou meio maluco, eu gosto de estudar, está ligado?

[00:16:24]

E aí, entrei, fiz o concurso e passei, irmão. E fui, aí caí lá no Barro Branco, três anos. Caraca. Aí, irmão, eu entrei em primeiros e fui em dos últimos. Porque, cara, eu já era sargento. E aí a molecada vinha, me anotava para caramba, eu era meio folgado também.

[00:16:44]

Eu fui ser dos últimos. Irmão, aí caí no Eliópolis, patulhando na Eliópolis. O bichinho do policiamento picou, irmão. Já era. Vou te falar.

[00:16:54]

A melhor coisa que aconteceu foi você ter ido para lá. Eu lembro que eu encontrei o Dehit. O Dehit era tenente no bombeiro. Eu estava no bombeiro. E o Dehit falava assim para mim: Mano, você tem cara de polícia, mano. Vai para a polícia, sai daqui do bombeiro. Porque ele tinha acabado de chegar no bombeiro. Ele tinha saído da rota, tinha acabado de chegar no bombeiro. Ele foi: Meu, e aí-Foi para lá tipo castigo, não é? É. E aí eu nunca mais esqueci dessa... E ele lembra disso. Ele lembra. Às vezes a gente bate papo. Hoje eu mandei mensagem para ele. Forte abraço aí para o nosso secretário, Guilherme De Hitz.

[00:17:40]

Mandei uma mensagem para ele de assunto e ele sempre lembra. Sempre quando a gente bate papo, ele lembra que ele falou: Bahia, vai ser polícia. E aí fui, irmão. Fui parar no Eliópolis 46, em piranga. Tive excelentes ocorrências, uma grande passagem. Nessa época, fiz o curso do Gart, fui primeiro colocado. Eu vou te falar, irmão, foi uma baita experiência, patroliamento táctico ali no Eliópolis, é uma baita experiência. Isso era vizinho, era do 21, isso era do 46, que era vizinho. Vizinho, ali... Quando a gente tinha a favela da Villa Prudente, que é braço ali da... Eu trombava muito o Madalhana, que ele era do 21 também. Ele era do 21 também, ele estava na terceira do 21. Madalhana, vira e mexe, ele ia apoiar a gente, ali na divisa, na vinda do Estado, e vira e mexe, a gente ia apoiar o 21, subir a ponte ali para a Cheque Chávez.

[00:18:43]

Já estava na... Quarta Cia, não é? Quarta Cia, ali. Quarta Cia do 21. Quarta Cia do 21 é ali a favela da Villa Prudente. Sempre trombava o Madalhana. Bom, Polícia, abraço, Madalhana. Não, Madalhana é gente boa, porra. O Madalhana é Vamos junto, Madalena. Vamos tomar aquele café essa semana, mano.

[00:19:04]

Trocar aquela ideia. Famila, falando em café, o YouTube hoje está uma desgraça.

[00:19:09]

Está horrível, não está enviando notificação. A gente soltou vídeo aí, está com 400... Mano, não sei se essa porra aí da Justiça derrubou os vídeos lá e zoou o engajamento, mas mano, bagulho não é preciso. A gente aqui falou: Está tendo live? Então vai, clica no like, manda para geral, porque o baguio está louco. Mas a galera vai entrando aí, mano, conforme o tempo. Vamos ver se todo mundo vai receber notificação. Toma, a gente já ouviu aí. Não, mas... Está entrando, tem bastante gente. O vídeo que eu estou soltando, o bagulho não está indo, mas... Mas os likes está... Vamos que vamos. Um terço... Pronto, já vai bater 300. Passou nos 300, aí chega 400, aí vem 500, aí vem 600. Vamos dar uma turbinada nos likes, pessoal. Irmão, você falou que você trampou com o The Hit, você estava no bombeiro, o The Hit estava lá? Estava. O The Hit trabalhou na Casa Verde, eu era o segundo Gb, só que eu já estava saindo, já estava praticamente indo para academia. O Dehit, se eu não me engano, tinha acabado de sair da rota, naquela época, fez o CBO e foi para Casa Verde.

[00:20:29]

A Casa Verde é uma unidade do corpo de bombeiros de muita referência na área de salvamento e incêndio, porque está ali perto da Marginal, não, é na Marginal, praticamente, na ponte da Casa Verde, e consegue se deslocar para tudo que é canto. E foi ali que eu tive o primeiro contato com o Dehit, com o secretário Dehit, na época, tenente Dehit. E a gente criou uma amizade, criou uma amizade, porque ele também é palmeirense, a gente tinha grupo que jogava bola, o Dehit joga uma puta de uma bola, joga bem para caramba, quando toca cavaquinha, é desenrolada. E a gente pegou uma amizade nessa época. Ele é desenroladão, mano, ele é fora. A gente pegou uma amizade nessa época. Depois que ele virou deputado, foi eleito deputado, a gente manteve a amizade. Inclusive, eu tinha convidado ele para o meu casamento, que infelizmente aconteceu a tragédia lá na minha vida. E a gente seguiu a amizade, a gente já passou o final de ano junto na casa dos pais dele. A gente tem uma amizade bem legal. O secretário de HIT, ele está fazendo puta de trabalho por São Paulo. É isso que eu ia perguntar para o senhor.

[00:21:50]

Além do senhor ser amigo dele, o que o senhor está achando do trabalho dele aí? Olha, eu sempre falo que o secretário de HIT, ele é cara afortunado, afortunado, assim, de fortuna, não é sorte, é cara que está no momento certo, na hora certa. E ele tem muita virtude, porque veja só, o secretário De Hitz, na época, ele era tenente do Corpo de Bombeiros, ele estava naquela queda de prédio. Lembra que caiu prédio, incêndio, e prédio caiu lá no Lago do Passo do Sul, se eu não me engano. Centrão ali. No centro. Quem era o porta-voz? O De Hitz. Ele apareceu muito. Em seguida, depois de tempo, ele sai o candidato, mas ele já era da pauta da segurança pública e ganhou.

[00:22:41]

E atualmente o secretário, o De Rich, ele foi colocado na função de secretário no momento certo, na hora certa, na hora que a PM, a Polícia Militar, O que é uma pesa de cara que entende as ruas.

[00:22:57]

E olha só, o cara já foi do patulhamento, táctico, e já foi bombeiro. Então ele conhece as duas áreas... As duas vertentes da PM.

[00:23:07]

As duas vertentes da PM, uma parte especializada em salvamento e outra parte especializada em patulhamento. Então, ele é o melhor e maior cara para falar de segurança pública hoje no estado de São Paulo e no Brasil.

[00:23:22]

Só que não só isso, ele lutou muito também como deputado na Câmara dos Deputados, sobre o fim da saída temporária de presa. Que foi aprovado. Que foi aprovado e, certamente, logo já vira a lei para acabar de vez. E Cara, é só elogios. Por isso que eu falo que ele é afortunado e tem muita virtude. Ele está no momento certo.

[00:23:48]

Ele apoiou o Tarcísio na época que o governador nem era conhecido, era carioca, estava saindo candidato aqui e o secretário de It fez muita campanha para ele, apoiou, ganhou, hoje é nosso governador.

[00:24:01]

Então você vê, até isso, olha como ele tem uma visão, apoiou cara que era desconhecido, hoje é governador, e ele está na função de secretário.

[00:24:12]

Então a gente que não só é amigo, mas a gente como cidadão, fica muito feliz de ter cara. E eu tenho amigos os secretários que realizam a segurança dele, fala onde ele passa, irmão. A galera está carregando massas. O secretário de HIT, ele furou a bolha. Então, parece que ele é cara, por exemplo, o Bolsonaro. Por exemplo, não estou comparando a figura, mas aonde o secretário passa, ele carrega a multidões. Isso é uma coisa típica para o secretário de segurança pública. Geralmente o secretário de segurança pública, o povô não conhece. Não conhece. Ele Ele está sempre na mídia dando as entrevistas. Estava conversando aqui com o Danilo. Ele está sempre na Jovem Pan, em programas, mostrando posicionamento de firmeza, anticrime, ante as facções, e para falar assim: Olha, meu, agora o Estado de São Paulo tem secretário que pensa na população. E, cara, ele furou a bolha total. Uma coisa dele, do Tarcísio, que, pô, a minha minha, assim, eu não sou puxar saco de ninguém, que eu não ganho nada puxando o saco deles, não tem nem porquê. Mas uma coisa deles que me deixou extremamente feliz foi o fato de eles enfrentar essa mídia podre, aquela mídia que quer...

[00:25:34]

Quanto pior, melhor. Então, ele bater, foi para cima deles naquela operação que teve no Guarujá, foram para cima deles, foram para cima do governador e eles bateram no peito e falaram: Não, vai continuar.

[00:25:48]

Nós não vamos afastar os policiais. E fim de papo, pronto, ponto final. E teve gente, Castro, até de outras forças de ou outros políticos querendo a saída do secretário no momento que precisava ter secretário de firmeza. Cusso firme. Cusso firme. E, cara, as pessoas falam que o de Ritipasse, em Santos, no Guarujá, é aplaudido pela população, pelos comerciantes. Então, também tinha uma força de quem já estava na política e outros deputados querendo a saída do secretário. Se você lembrar, ele foi numa reunião lá na Câmara dos Deputados e uma deputada, se eu não me engano, do PSOL ou do PSB, quis falar para ele: Olha, mas a polícia está matando muito. E ele falou: Não. Tivemos hoje criminosos que atiraram numa policial uma policial, uma mulher, e você não fala nada. Quebrou as pernas dela, eu vi isso daí. Quebrou as pernas dela. Eu vi isso daí e foi... Ele foi pontual naquilo ali, foi assertivo. Assertivo. Então, é isso que eu falo, ele tem jogo de O cara é inteligente, cara. Virtude. O cara se preparou, estudou. Eu lembro quando a gente estava em Brasília, ele estava à cabeça meu, cara, ele fez uma pós-graduação no meio do mandato.

[00:27:10]

Eu estou terminando na faculdade agora, eu tenho dois filhos, ele também tem dois filhos, então ele se preparou, estudou, ele fez a estrada dele, pavimentou bem a estrada para chegar onde ele está hoje. Então, aplausos. Só tem aplaudir, só mesmo. Foda. Um abraço. O Gustavo falou aqui, o Gustavo falou: Deputada Sam é bom fim. Essa mesmo. Que bateu de frente lá. Deputada Sam é bom fim, foi querer tirar ele. E essa deputada aqui, que foi contra, bateu, falou que estava falando que... Depois o irmão dela foi assassinado lá no Rio, lá, médico, foi assassinado lá no Rio. Foi, foi confundido com traficante, sei lá. Traficante, né? E sentada, aí ela baixou a bola, né? Aí, quer dizer, a pessoa só sente quando corta na carne, né? Aí cortou na carne dela, hoje ela está pianinha, não sei nem onde ela está. É, sumiu, não é? Sumiu. Não, Schneider? Um abraço para todo mundo aí que está... É, bastante gente aqui, bastante gente... O cara está... Pede para ele contar quando encontrou o sargento Cavalcante na ocorrência com o indivíduo baleado na cabeça.

[00:28:25]

Cara, essa ocorrência, eu acho que sempre conto, A gente estava ali na Avenida do Estado, nesse viaduto Pacheco Chaves, fazendo patulhamento.

[00:28:34]

Já tinha carro que tinha sido roubado, momentos antes, horas antes. A gente estava patrolinamento, aí caiu na rede rádio. É veículo roubado, eu não lembro qual que é o veículo. E a gente foi ali centralizando para Avenida do Estado. Irmão, daqui a pouco eu vejo a viatura a viatura do Caep na época, passando a milhão e acompanhando veículo.

[00:28:59]

Só que eles estavam de high lux, a gente estava de Palio, na época, Palio e Crin, e aí perdemos a viatura de vista, aí daqui a pouco caiu na rede rádio a viatura pedindo o que é X, era o sargento Cavalcante pedindo o que é X na rede rádio e a gente gostou na sequência. Irmão, ele trocou o tiro com bandido, parou a viatura, abordou, o cara desceu já atirando na equipe, ele acertou dois tiros aqui, irmão.Majaca.Majaca.

[00:29:31]

De fuzil, 5,5,6. Só que na hora que eu cheguei, já tinha acontecido a ocorrência. E aí eu falei: Irmão, está tudo bem? Ele fumando cigarros, tranquilão, queixão assim, falou: Meu, está tudo tranquilo. Aí eu fui olhar o ladrão assim, falei: Nossa, dois tiros aqui. E aí a gente já solicitou o resgate, preservamos o local e fizemos todo o apoio. Mas o que chamou a atenção, senhor do Calvo Alcante- A tranquilidade. A tranquilidade, irmão. Aí falou tudo o que aconteceu. E depois, como era o oficial mais recruta, eu fui ser escrivão do estudo de casa. Lembra que tinha estudo de casa? Tinha estudo de casa, lembra. Colocava ocorrência, o Google Maps, tal.

[00:30:17]

E ele: Ir lá, irmão, não. Abordei, o individu sacou o armamento, atentou contra-equipe, dois tiros, double tap, popu. É o da PM. O PM ensina que a gente tem que se concentrar em todos os espacios.

[00:30:32]

E o coronel até elogió a postura dele, tranquilidade. Cara, ele é policial de verdade. É cara que não é aquele policial que... Tem policia que é bom policial, mas na hora dessa daí, ele fica acelerado. Ele não, 12 Eu não acompanhei toda a carreira dele. Eu conheci o Sorrinto Cavao Cante ali. Naquela ocorrência. Naquela ocorrência. E aí a gente teve, manteve a amizade, gente boa.

[00:30:59]

O Elvis da Silva falou: Receber a notificação da live só agora.

[00:31:04]

Está vendo?

[00:31:05]

Estou falando, mano. Já entra aí e deixa o like, Elvis. Irmão, quanto tempo você ficou soldado?

[00:31:12]

Cara, eu fiquei soldado cinco anos. Cinco anos? A galera acha que... A gente ficou soldado 30 dias, eu vou Eu fiquei soldado cinco anos.

[00:31:22]

Cinco anos, é, cinco anos.

[00:31:24]

Aí prestei para cabo. Fui promovido a cabo, aí fiquei mais tempo. Depois, prestei escola de sargento, fiquei mais tempo. Eu acho que praça eu... Acho não. Praça, eu fiquei oito anos.

[00:31:37]

Oito anos como praça. E depois, entrei na academia. E o que te fez entrar na academia, irmão?

[00:31:44]

Seja sincero, vamos lá.

[00:31:45]

Irmão, foi o salário. Foi o salário... Hoje, salário de tenente, primeiro tenente é uns 15 pau. Aí, Bruto.

[00:31:53]

A gente estava nessa discussão esses dias. O cara falou assim: Irmão, eu estou com uma dúvida. Você fosse me dar o conselho, mano. Como é que ele falou? Você fosse me dar o conselho? Ele falou que eu estou numa dúvida: Presto para soldado ou para o Barro Branco? Aí a gente entrou no debate. Aí nós entramos no debate porque eu falei assim: Cara, presta para os dois. Se você passar para o Barro Branco, porra, meu, já era. Agora, se você não passou para o Barro Banco, entra para soldado. Eu vou te falar. Que nem o senhor fez. Foi É exatamente assim. Meu sonho era ser policial. Sempre foi. Por momento e circunstância da vida, eu acho não, é Deus- O debate voltando em três, dois, uno. Não vai ter debate. É Deus. Eu fui para o bombeiro. Só que a minha vontade era ser policial. Aí eu estava no bombeiro. A faculdade, a USP, entrou em greve. Eu fiquei seis meses sem ir para a faculdade. Era sargento, e aí adequava os horários para ir para a faculdade. A faculdade entrou em greve. Aí eu estava treinando, entrou uma tenente na academia, Academia do Bombeiro, o quartel tinha uma academia lá, estava treinando, aí entrou uma tenente: Por que você não presta o Barro Branco?

[00:33:21]

Eu nunca passo, meu. Quatro anos já estou prestando, nunca, sempre fico na classificação, não consigo. Ela me o presta, me o presta tal. Aí, irmão, eu fui no portal da transparência para ver quanto essa tenente ganhava. Ela ganhava 18 mil. Falei: Caramba, mano, eu ganho três contos. Ela ganha 18 pau. Seis vezes mais. Aí eu cheguei para minha namorada, eu falei isso. Só que eu não fiz a inscrição. Minha namorada foi, fez a inscrição, pagou no dia da prova, eu juro por Deus, irmão, no dia da prova, domingão, sol, eu jogava bola todo domingo. Aí acordei assim, estava pegando minha moto para jogar bola, no dia da prova. Falei: Mas se eu não fizer a prova, a minha namorada vai me matar, irmão. Irmão, fui fazer o concurso. Não, beleza, eu vou fazer o concurso.

[00:34:17]

Subi na motinha, tinha uma tornadinha e fui assim, parando em todo o farol, domingão de manhã, parava todo o farol. Qualquer coisa, eu falava que não...

[00:34:28]

Perdia a hora. Irmão, parei a moto, a mulher estava fechando o portão do concurso. Do Barro Branco. E aí eu cheguei na frente e ela falou: Vai entrar?

[00:34:40]

Eu vou. Então eu entrei, o fiscal já puto, já falou: Meu, dá o documento. Aí pegou meu documento, sentei, deu a prova, baixei a cabeça, irmão. Xizinho, tal.

[00:34:51]

Aí deu intervalo. Você tem intervalo da prova escrita e fui, atravessei a rua, o intervalo, tinha a redação à tarde. Irmão, encontrei todos os meus amigos de soldado, fomos para o bar. E começamos a tomar cerveja, cerveja, cerveja, cerveja, cerveja. Aí, rapaziada, a gente vai se atrasar. Uns nem foram fazer... Já travou. Não, já travou. Os caras não foram nem fazer a redação. O vovó me errou, essa boa.

[00:35:20]

Falei: Irmão, eu vou fazer a redação, senão O meu namorada vai me matar.

[00:35:26]

Entrei para fazer a redação, eu já estava meio picado.

[00:35:30]

O tema era baile funk. Meu irmão, arrebentei. Bail funk no Presta, baile funk aumenta os índices criminais, baile funk é feito para O uso de entorpecentes, prostituição e o caralho, arrebentei.

[00:35:43]

Falei merda para caramba assim, arrebentando a prática do baile funk, que deveria ter espaço cedido pela prefeitura, Controlado. Controlado, com segurança, até para quem gosta e frequenta. Não estou falando mal de quem gosta do baile funk, estou falando mal da prática do baile funk, porque o morador de verdade...

[00:36:03]

O praticante que usa o baile funk.

[00:36:06]

O morador de verdade não gosta daquilo ali, mano.

[00:36:09]

Não gosta, O que é uma da porra. Enfim, a gente já entra nesse tema. Aí, arrebentei o baile funk na prova. Irmão, tirei nota máxima. Entrei entre os 100 primeiros. O que me motivou a prestar O que eu vou falar, foi realmente a condição salarial, a carreira, porque como eu fui sargento muito novo, eu ia ser subtenente holha, que é o que a gente fala, que é o subtenente que fica ali. Hoje, a minha turma, os caras já é subtenente. Encontrei até agora numa solenidade, aniversário do Terceiro Batalhão, abraço para todo mundo do Jabaquara, uma sargenta que foi na minha escola, ela já aposentou, para você tem uma ideia. Chegou ali, ela falou: Meu, subtenente. Aí O que é o nome da aposimpo? Foi a segundo tenente e foi embora. Foi embora. Então, na verdade, com toda a minha sinceridade, eu busquei muito o salário e a condição de trabalho. E é bom, cara, ser uma Você pode escolher. O que eu sempre falo? Você tem que ser feliz na sua função. Certamente, o Castro, você foi sargento muito feliz na sua carreira. Porra, demais. E não foi frustrado. Não fui, chefe. E tem gente que é frustrada, seja soldado, seja oficial, então não seja uma pessoa frustrada.

[00:37:34]

A gente estava falando de sargento, você comentou agora, que hoje é piloto. O cara não quis ser oficial e foi ser piloto. Piloto. Às vezes o cara não... Ele passou para academia várias vezes. Ele falou assim: Fui uma vez, não passei no TAF. Olha, não passei no TAF. Aí ele falou que outra vez, ele não foi fazer o TAF. Irmão, eu conheço uma... Tem uma página aí, Bizu com Vagnão. Vocês têm que trazer ele aqui. Ele presta o Barro Branco todo ano e sempre passa. Ele vai, toma posse e não vai mais. Puta que pariu, mano. Só que ele ensina na página dele a como passar no concurso. E eu conheço ele há muito tempo porque a gente estudou junto. Eu tinha 17 anos, ele também, a gente fazia cursinho. A gente tinha muita dificuldade em Matemática e outras matérias, a gente estudava junto. Hoje, ele é sargento da Aeronáutica, estuda na USP, só que o objetivo dele é ser médico. Só que ele passa em todo o concurso que presta, irmão. Ele é uma máquina, ele consegue Cara, ele vai lá e passa, a hora de assumir o bagulho, e fala: Estou fora. Não, estou fora.

[00:38:55]

Caralho, mano, puta que pariu. Esse dia eu estava até no meu bravinho lá, e aí veio, começou a passar moleque da escola: O sagê do Pamba, agora está o cara? Agora está uns 15. Aí eu tirei foto com ele, aí ficou dois trocando de ideia comigo, mano. Aí eu vou: Porra, meu, o que você acha, o sagê? Não, tira a dor para mim. Eu entro para o exército ou eu entro para PM. Ou eu entro para o exército, depois eu consigo para PM. Falei: Para que? Vai direto para PM. Cosa você tem, 17 anos? Presa para academia. Ele nem sabia o que era. Eu expliquei para ele. É assim, cara, vai lá. Por que? No debate que nós falamos, o pessoal me interpretou mal, porque eu falei: Não, o Daniel falou: Os caras ganham bem. Mas eu falei para o pessoal: Presta uns dois. Se você não passar para oficial, fica como soldado e vai estudando e vai tentando. O maior conselho que eu dou para todo mundo que está nos assistindo, que quer prestar Isso. Cara, dentro da atividade policial, a gente tem termo que é o CQB, Combate Ambiente Confinado. E quando a gente entra para fazer uma incursão, você tem que ser como água, entrar em tudo que é canto.

[00:40:23]

Primeira porta que você viu, entra, faz a varredura, volta. Tem outra porta, é como se fosse uma água entrando, como se fosse uma enchente. E vai limpando ali para lá. Aonde a água vai entrando no cômodo, vai limpando, vai acessando.

[00:40:40]

Então, cara, Você presta para soldado, presta para tudo. Por quê? Você está entrando em vários segmentos e isso vai te dar ritmo de prova.

[00:40:49]

Porque não adianta, irmão, no concurso, você tem que ter ritmo de prova. Às vezes, você sabe todo o conteúdo. Se você não responder a pergunta no tempo certo, colocar para o gabarito no tempo certo, você não vai conseguir responder todas as perguntas, você vai perder essa prova. Então, presta ENEM, presta Full Vash. Eu estou fazendo... Faço Foi até engraçado que eu passei na USP dia depois do meu casamento. Estava picado, irmão. Estava picado, sabadão. Puta que par, Marinho. Casei no sábado, 2023, ano passado, com a Géssica. E aí ela me acordou: Você tem prova hoje da USP?

[00:41:30]

Foi domingo, foi-Ressaca do caramba. Re saca. Tinha acabado de casar. Irmão, eu fui fazer a prova e passei. Mas por quê? Porque eu sempre fiz prova, mano. Concurso, prova, concurso, ENEM, FUVEST.

[00:41:44]

E prova discursiva, redação.

[00:41:45]

E às vezes, sai no conhecimento de vida, irmão. Sai no conhecimento de vida. Eu já sou completamente diferente. Eu já sou também, eu sou burro. Eu sempre usei o método alemão. Qual que é? Chutes. Passei para Cabo, passei para Sargento. Quando eu fui fazer o Caes, em 2010, eu fui fazer o Caes. O Maral, vem uma águas, Maral. O Adriano... Vem para mim também. Para mim também. O Adriano, o Andrei, era tudo no meu pelotão, o Herculano. O Adriano era o mais ligeiro em Matemática, conhecimentos profissionais. Fizeram tipo de cursinho no Tático lá.

[00:42:25]

Vamos fazer cursinho. No Tático, igual. É, no Tático. Imagina os cara de braçal, estudando lá no... Aí, beleza, o cabal... Aí o Cacão, fica aí, vamos fazer uma aula hoje aí. Falei: Que porra de aula, meu bico, porra de aula? Vai, vou embora. Você não vai passar, eu vou fazer aula, porra nenhuma, não, vou embora. Aí, fui embora, não tenho saco com esse daí, não. Aí prestamos o Cac junto, eu, o Adriano, o Eculano e o Andrei. Chefe, o único que passou fui eu. Ninguém passou. Aí os caras... Fiquei sabendo que o nosso cais ia ser na academia, porque teve problema lá no Cefap, na época ainda era presencial. Teve problema no Cefap e não deu fazer, foi na academia. Os caras: Se ferrou, mas a gente vai fazer nada na academia. Falei: Não tem problema, o importante é que eu passei, cara. Entendeu? Aí fui na academia, fui muito bem tratado lá, graças a Deus. Mas é que eu falo, eu nunca fui igual ao senhor, já é cara que especializou em fazer concurso e sabe o caminho para fazer, o horário, porque tem tudo isso aí, o cara tem que procurar o horário, tem que procurar tudo.

[00:43:46]

A verdade é uma seguinte, às vezes a resposta de uma questão está na própria pergunta, irmão. É só ler com calma que você vai matar, mas isso aí você só pega com ritmo de prova. E quem não Quem consegue ler livro? Quem consegue ler uma página de livro, como é que faz?

[00:44:08]

Mas ler livro é hábito, cara, é hábito. Mano, eu acho que os outros falam TDH hoje, na minha época, eu tinha, sei lá, eu olhava assim e falei: Meu Deus, eu não consigo prestar atenção, mano. Eu abri livro assim e falei: Não, mano, eu vou ser estudioso. Pegava o livro, ia para casa e falei: Nossa, eu vou ler livro hoje, mano. Mãe, me deixa. Eu vou ler o livro. Vou ler o livro. Ela: Eita, qual livro? A Besta e a Fera. Beleza.

[00:44:42]

Deitava na cama, falou: Mano, eu preciso de foco. Já percebi que não consigo, eu preciso de foco.

[00:44:49]

Deitava na cama, fechava o quarto, abria o livro. Dormia. Não, não, não. Começava. Abria o livro. Introdução do livro. Li a introdução, nossa, eu já li a introdução, agora vamos. Primeira página. Andy andou pelo Vale da Sombra e viu Catarina. Aí daqui a pouco, mano, eu só estava lendo, eu não sabia o que eu estava lendo, eu só estava lendo. Aí eu falava assim: tá, eu li uma página, mas que aconteceu? Eu não consigo ler o bagulho e imaginar o cara indo até a mulher falando com ela do vô dela, não sei o quê. Não, eu só li. Anderson andou até a floresta, chegou na casa de Flávia e pegou na mão. Aí terminava a folha, eu: tá, e aí? E agora? Falei: Caralho, mano, não dá. Aí eu desvi, mano. Falei: Não, deixa eu te aquieta.

[00:45:46]

Ou vou virar mindingo. O editor falou: No final da página, eu não lembrava o começo. Não, eu não tive final. Não, eu não conseguia montar na cabeça. Eu não conseguia montar na cabeça a história do livro. Eu falava: Mano, ainda bem que eu virei o YouTuber, mano. Porque se não, olha, mano, já era para estar lá na Cracolandia hoje, mano.

[00:46:11]

Mas não é, cara. Às vezes, para estudar, você tem que preparar ambiente, uma mesa... Eu preparei, mas não tinha como, Não tinha como. É que dava fome. Não, eu tinha TDH, nada, eu era magro, mano.

[00:46:26]

Tu é o que eu era magro, mano.

[00:46:29]

Eu sentava na escola- Não foi quando você nasceu? Eu sentava na escola, a professora começava a falar, mano. E eu falava: Caralho, eu preciso ser alguém na vida, eu preciso entender o que ela está falando.

[00:46:44]

Aí eu ficava assim: Vai, vai, caralho, agora eu vou, mano.

[00:46:49]

Armeava o bagulho assim, mano, ela começava a falar. Aí eu já estava pensando no cara que pintou a parede na escola quando inaugurou. O Blade falou isso da hora, eu não posso falar, você vai ver quando você começar a falar. O Znerd fumou o livro. Você vai ver quando você começar a falar, vou começar a te cortar e você está fudido, Faustão do caralho. Foram sete anos de tentativa, graças a Deus, amanhã sai minha nomeação, o Matheus Nunes. Parabéns, Matheus. Opa, quando você estava de soldado, maninha, você sempre pergunta isso aí, cara, que foi praça, depois virou oficial. Deixa o velho se reconfortar. Ele comiu o livro.

[00:47:34]

O O Amorinha Artes Graph, ele comiu o livro. Era livro comestível.

[00:47:38]

O velho está besta. Vamos fazer o podcast? Vamos, vamos, vamos, vamos, vamos, Vamos, vamos. Obrigado. Eu vou ler mais, eu vou ler mais. Obrigado. Não, relaxa que eu vou ler quando você tiver...

[00:47:52]

Eu vou ler mais. Eu vou cortar e vou fazer a piada, você vai tomar no cu.

[00:47:58]

Hoje... Não, vai tomar no cu. Quando você estava soldado, irmão, você teve Você tinha aquela parada de perseguição, de oficial, de sargente, caralho? Não é possível, eu tive. Cara, tinha cara no bombeiro, que era Caxias, mano. Ele era chato para caralho. E o cara me perseguia, assim, qualquer coisa, sua bota está ruim, sua barba está malfeita, e me comunicava. Eu queria matar aquele maluco. Esqueci o nome dele. Era subtenente, sargento, depois ele virou subtenente. Só que depois que eu fui promovido a cabo, ele me chamou na sala dele. Fala, moleque, vem aqui. Agora você mudou, mano. Agora você é cabo. Tudo que eu fiz, eu queria te doutrinar. Queria saber se você realmente aguentava.

[00:48:46]

E Você é puta de moleque.

[00:48:48]

Então eu estava te testando. Eu falei: Cara, me testando?Meter na caneta, cara.Meter na caneta. Mechendo preso?

[00:48:56]

Não, ele falou assim: Mas você era menino que precisava ser doutrinado. Às vezes, quem está informado E a informação não entende isso, irmão. Não entende isso.

[00:49:07]

Não entende que você está ali para ser testado. E assim, Danilo, a vida me testou, irmão. A vida me testou. A vida me testou na tragédia da minha vida e a vida me testou quando você pegava ocorrências difíceis. Por exemplo, uma ocorrência que virou a minha chave. Virou a chave para eu ser polícia. Eu era aspirante, mano, caí no Eliópolis. Cheguei na pré-eleção, só o policial antigo de bigode.

[00:49:35]

Eu tinha sido do bombeiro. O que é que eu vou falar para esses caras, irmão? Que pariu, mano. Essa deve ser a pior sensação. Os caras assim... Eu equipava a viatura na Força Tática e não tinha tenente. Na Força Tática, eu tinha que selecionar o pelotão de Força Tática. Mano, o que eu vou falar para esses caras, irmão? Aí, beleza. Depois, chegou tenente mais antigo. Inclusive, passaram-se algum tempo, alguns meses. O O tenente estava fazendo... Aquele que é CEO com pelotão de força táctica fez círculo. E para quem não sabe, o tenente é o mais antigo e a direita vai entrando os braçais mais antigos.

[00:50:19]

Vai por antiguidade, vai formando ciclo por antiguidade.

[00:50:23]

Eu não sabia disso. Aí eu cheguei na roda, entrei assim. Aí os caras me olhou assim: O aspirante, sai fora. O tenente falou: Não, sai fora por quê? Eu queria conversar aqui com os polícias. Fala: Sai fora e vai patulhar. Tenente: Eu era aspirante. Mano, eu vou ali, você vai ver que vai acontecer. E sai puto, mano. E aí eu entrei na viatura, falei para o meu motorista: Meu irmão, sabadão à noite, vamos comer uma pizza que hoje vai dar ocorrência para caralho, hoje tem pancadão no Eliópolis, o cara vai roubar e mano, essa noite vai ser foda. Ele falou: Beleza, vamos comprar uma pizza ali na pizzaria tal. Irmão, eu escutei na rede rádio: Atentição, todas as viaturas, rouba a residência, nem de vidro, nem de vidro, saíram numa Fiat Toro. Tinha acabado de lançar a Fiat Toro. Isso aí foi em 2017, começo de 2018. Na hora que eu estou pranchetando o carácter geral, A Fiat Toro passam assim a milhão na Anchieta. Foi mano, aí meu motorista: Irmão, é os caras, caralho, é os caras, vamos atrás. Ele: Aonde, chefe? Eu: Ali, mano. Passou aqui, sentido o parque Bristol. A gente estava com uma Pali quente, irmão.

[00:51:45]

E a Toro arregaçou. Eu falei: Irmão, vira à direita aqui. Na hora que ele virou à direita, mano, sabe quando o carácter viral freia na lombada, acende a lanterna traseira? Eu via aquela lanterna porque era diferente. Falei: Mano, é os caras. Aí começou acompanhamento ali, moinho velho, ali na área do Ipiranga, Sacomã, e os caras, a milhão, irmão. Malandro, os caras caíram uma rua sem saída. E a de Paliquê. Na hora que eu desembarco, o cara saca o oitão, já dá sapeco para cima de nós. Eu já dei dois tiros de Famai, o cara caiu. Aí meu motorista grudou, o motorista do carácter geral. E quando eu estou indo desarmar esse, porque ele tomou dois tiros, largou a arma, sai bandido do banco de trás do Caratê Geral, passa nas nossas costas. Graças a Deus, não deu tiro na gente. E aí ele fugiu. Aí o meu motorista: Pega, pega, chefe. Não. Estamos em segurança. Um ladrão baleado... E o outro na mão. E o outro na mão. O cara não falleceu, não. Chegou o resgate, fizeram...Socorreu o cara.Socorreu. Por que virou a chave? Aí chegou as barcas de rota. E aí, aspirante? Aí chegou o pelotão e o tenente...

[00:53:07]

Do tádico. Do tádico que tinha mandado... Falei: Caramba, mano. Aí... Mudou a chave. Mudou a chave, mano. Preciso aprender mais com O cara do táxi: Não, irmão, você é cara pistar quente, de verdade. Ocorrência é totalmente legítima. A vítima reconheceu a arma, reconheceu os bandidos. Ficaram muito feliz porque os bandidos amarraram as vítimas, zoaram as últimas dentro da residência. O carro estava cheio de hipertensos, televisão. E os filhos desse casal viram os pais apanhando dos bandidos. Na hora que eles... E o carro não tinha seguro. O cara tinha acabado comprar o carro. Então, você vê que, na moral, a gente faz o bem. Então, isso virou a chave para eu continuar e me especializar mais no patroliamento táctico. O serviço policial é serviço que também em salva-vidas, porque certamente aqueles bandidos iam fazer outro roubo, poderia matar outra pessoa. Exatamente. E aí, mano, você é louco. Daí para frente, só foi ocorrência maravilhosa. Até quando a gente mata ladrão na troca de tiro, naquela ocorrência legítima que a gente sempre trabalha dentro da lei. Dentro da legalidade, sempre. Foi o que o senhor falou agora, falou assim: O cara tomou dois tiros, resgate veio, socorreu o cara, o cara viveu.

[00:54:29]

Se fosse do jeito que o pessoal pinta, fala que é PM, só ia lá e executava o cara, mas não, a gente trabalha dentro da lei. Deu dois tiros no cara, que é o que a PM preconiza, deu dois tiros no cara, o cara caiu, cessou a injusta agressão, acabou. É normal isso daí. E aí na sequência, fui convidado para o tático. E aí, só fui aprendendo uns caras, os caras foram me ensinando, porque atividade policial, a gente também aprende no dia a dia. Cada ocorrência, você aprende de uma certa situação. E aí, você vai buscando... Quem vê o policial de força táctica, vê só o cara de boni braçal, mas aquele braçal, para conquistar, o cara tem que estudar muito, tem que estudar as leis, tem que saber cada crime, a pena, porque Você vai trocar a ideia com o bandido, você fala: Laderão, já foi preso?

[00:55:30]

Eu fui preso 5,7, fiquei seis anos preso. O louco, seis anos? Então teve aumento de pena, às vezes usou a vítima, Formação de quadril e por aí vai. Então, o policial de Força Tática, o policial que é especializado, ele estuda muito até conquistar o braçal. Então, a sociedade, ela tem que ver... Isso aí, além das leis, tudo, tem os procedimentos do Tático também. Doutrina. A doutrina.

[00:55:58]

Na PME, é disciplina e hierarquia. Mas se você vai no táctico, tem a disciplina do táctico mesmo. Você tem uma ideia? Ano passado, ano meus estados, antes de eu ir para trabalhar na Assembleia, eu estava no terceiro batalhão, região do Jabaquara, região divisa com o Diadema. Aí chegou aspirante para estagiar comigo, Falei: O que é patulhamento em grandes vias, grandes avenidas? E eu estava explicando para ele a questão do numeral. Eu falei: Olha, irmão, toda vez que a direita for par, você olhou, é número par, esse número vai aumentar, ou seja, a gente está indo distante do centro. E toda vez que a sua direita for ímpar, esse número está diminuindo, ou seja, a gente está se aproximando do centro. Cara, eu estava terminando de O que é isso? Cantou na Rede Rádio. Intensão às viaturas, roubo em andamento, a agência do Bradesco pela Avenida Tal, Domingos de Morais.

[00:56:59]

Eu estava a 200 metros do banco. Isso eu tenho até vídeo, depois vocês podem pesquisar, eu mando o link. Desembarquei da viatura, fuzil, chegou a equipe de Rocam, esperou o apoio, eles só ficaram ali na contenção na porta.

[00:57:16]

Irmão, na hora que imbiquei o fuzil na agência do banco, os caras já deitou no chão. Quatro bandidos. Eles renderam a vigilante, pegou a arma da vigilante, tirou todas as munições, colocou a arma de volta e falou para ela: Fica na porta da agência para não chamar a atenção. Só que o gerente acionou o botão de O antipânico lá, o botão de pânico, já caiu na central, o 90, e o 90, o Copom já informou para nós, a gente estava muito perto. Conhecia bonita, os bandidos, os Vocês já se jogaram no chão: Pelo amor de Deus, polícia. Fizemos toda a varredura no banco. Tinha gente amarrada, os caras iam acessar o cofre do banco. Já tinha dado uma lista para o gerente, uma lista gigante para o cara fazer PIX para o gerente. O meu, pics de 300 mil, tal. Prendemos todo mundo, procurado, arma. Então, atividade policial, irmão, é muito do faro também. Você está na via principal, você está no ambiente... Você conhece onde o O ladrão, larga o carácter geral, você conhece a atividade que o criminoso, ele está sempre ali cometendo e cara, não tem como... E convenhamos, pegar ladrão, prender ladrão é...

[00:58:36]

E o senhor falou uma coisa, eu estava na quinta do 21 ali, eu estava à noite, e aí roubaram carro no centro, e falaram que estava a caminho da nossa área. Aí eu peguei o Cadete e falei: O Copom, é a viatura da quinta companhia que ele vai vir pela rua da Moca, vai acessar a outra rua que eu esqueci o nome dela e vai vir sentir do Salim. Aí eu fiquei nessa rua que eu falei, fiquei estacionado com a viatura parado e esperando. Daqui a pouco foi o meu coisa, o cara de geral passou. Aí vamos atrás, os caras desceram a rua sem saída, bateram o cara de geral, saíram correndo, prendemos e o outro saiu correndo, atravessou a Salim e foi embora. Mas estava com na moto, no princípio, o meu motorista só, seguramos ali para não separar a gente. Aí quando o tenente chegou, o senhor deve até conhecer o tenente Matesuoka.

[00:59:40]

Matesuoka? O cara de Mato Suoca, ele chegou e falou assim: Caralho, cara. Mentira, está mentindo. Ele falou assim: Caralho, cara. Você deu o caminho certinho para o cara de geral ia vir. Falei: O chefe, é mágico essa porra aqui. Eu falei: É mágico, essa porra aqui. Eu falei: O chefe, isso daí é conhecer a área. Vidente. Então, quer dizer, você está na área e você conhece a área, você sabe o ladrão vai passar. O Danielão- É vidente, diz aqui, cara. Não. É te cuidado. Mas quer ver? Eu sou antigo, caralho. O cara, ele A gente sabia que o carro ia lá. É antigo, cara. É antigo, antigo. Eu gosto de assim. Vamos fazer uma pergunta para quem está nos assistindo aqui. Você que está nos assistindo. Aonde você se sente seguro? Na sua casa.

[01:00:36]

Você se sente seguro no bairro da sua casa?

[01:00:40]

E o criminoso, irmão, ele se sente seguro aonde ele mora? Então, se você sabe que o cara já está roubando por ali, quando ele roubar, o que ele vai fazer?

[01:00:52]

É igual o rato, mano. Vai fugir para a casa dele e se esconder. Então, se o cara está e foge para a casa dele, você vai estar perto da casa dele e vai pegar o cara de frente. O que a MOCA ali é o seguinte, é uma área que tem na zona leste, é uma área no poder aquisitivo melhor. Então, quer dizer, ali não tem muito ladrão, mas os caras vêm de fora roubar, porque ali tem a favela do Eliópolis, que é perto da Moca. Tem a favela da Villa Prudente, também está ali do lado. Então, quer dizer, tem a favela lá da área do 70, que é a...

[01:01:38]

Como é que chama lá? A área do 70, que tem aquela favela grande lá, deu branco agora o nome da favela. Favela da Ilha, aquela outra favela que fica do lado ali, o pessoal vinha de lá para roubar na área da Moca.

[01:01:55]

Então, por incrível que pareça, eu tive mais ocorrência de resistência na Moca do que no segundo batalhão.

[01:02:03]

Porque o cara vai roubar na área nobre. No área nobre. Qual que é a área nobre? Moca é, daqui da Zona Leste é área nobre, porra. Moca, Zelina... Na área franca.

[01:02:15]

Na área franca, está tua pé... O cara mora... O que é que ele está gritando?

[01:02:21]

O cara mora lá na Sapopemba, onde você mora? A Nália franca. O cara mora...

[01:02:28]

A Nália franca... A Nália franca... Mano, você está fudido, seu cara.

[01:02:33]

Você zuou, vou comenzar... Deixa eu explicar o negócio aqui. Eder Galvani, boa noite.

[01:02:38]

Pede para o Cássico explicar como é dividida as áreas. Por exemplo, quando fala quinta do 21, o que quer dizer?

[01:02:47]

O Eder Galvani é assim, a área é... Tem 21 metros. Não, não é que tem 21. Você divide por cinco. Uma área enorme.

[01:02:56]

Nessa área aí, não tem como você fazer uma companhia só para paturar toda essa área.

[01:03:03]

Então elas são divididas em companhias. Por exemplo, batalhão, o 21, ele pega a Moca, pega a Sapopemba, pega a Moca alta, Moca baixa, pega ali aquela parte da Sapo Peba que eu esqueci o nome ali, que tem o 29 DP. Então é dividido por companhias. E cada cada companhia tem DP. Por exemplo, a segunda companhia do 21, 29 DP. A quinta companhia do 21, O Kado é 17 DP. A primeira companhia do 21, 18 DP.

[01:03:34]

Então, são divididas. O Cadu é o famoso de Mokov Dente da Moca. Sou antigo, velho.

[01:03:41]

Eu não tenho culpa se os caras não é antigo, mano. Você está lascado, mano. Eu vou começar a te zoar demais.

[01:03:49]

Toda coisa que você contar, eu vou falar: Mentira, mano. O ML, pergunta para o Tente Bahia, como foi o primeiro dia dele como oficial?

[01:03:59]

Cara, primeiro dia como oficial foi isso que eu falei agora, aspirante- Aspirante, assim- Ai, mano, mas não é da empresa, mano.

[01:04:08]

Irmão, mas- Não é foda, caralho? Tem uma frase que é: A humildade precede a honra. Não, estou ligado, cara. Calma, cara. A humildade. Espera o raccunhio, mano. Humildade. Não, eu sei. Mas eu estou querendo falar, mano. Não, não é o Faustão. Não. Ixi, o Vidente, velho, está foda, o Dizinho Mocolo, caralho. Não, assim, quando eu estava no curso do Gat, o que foi, cara?

[01:04:35]

Deixa o cara falar, caralho.

[01:04:37]

O Blade, vocês dois são muito ingresos, parece o Pink e o Cérebro. Eu sou sério, mano. Ele é o Pink. Vou no banheiro. Fala, irmão.

[01:04:48]

Irmão, no curso do Gat, tem momento lá que os caras fazem uma parada da frustração.

[01:04:54]

Você está vários dias sem comer, você está na metade do curso, sem ir para casa, passando sede, fome, frio.

[01:05:02]

E os caras chegam para você e falam assim: Vocês podem pedir uma pizza para o túnel inteiro.

[01:05:10]

Pode pedir quantas pizzas vocês quiserem e vocês podem comer a pizza. Aí os caras pegaram o meu cartão, vou pedir aqui no meu cartão, depois a gente racha isso quando acabar o curso. Irmão, fizemos o pedido, pedimos 10 pizzas e 10 refrigerantes. Quando você está sem comer, é a melhor alimentação que você vai ter naquele momento. E aí, isso é o exercício da frustração. A gente pediu as pizzas, a gente foi fazer exercício lá, Um treinamento, quando a gente volta para comer, todas as caixas de pizza na mesa fechadinha e os refrigerantes ali, Guaraná, Coca-Cola, tal. Irmão, eles falaram assim: O turno pode comer, vocês têm 30 segundos para comer. Na hora que a gente abriu a caixa de pizza, os caras colocaram arroz, mano. Os caras comiram todas as pizzas e colocaram arroz. E os refrigerantes, colocaram suco de pozinho. Nossa. Era o que tinha para comer, comemos ali. E ali, eu era o número 10, estudo chegou para mim e perguntou assim: Eu fui promovido a primeiro tenente no curso do Gat. Então, já sabe como é que fica a zoeira. E aí, estrutor falou assim: O Dez, qual foi a sua promoção que hoje está sendo promovida a primeiro tenente, mas qual foi a promoção que você mais gostou?

[01:06:36]

E eu falei: Foi a de cabo. Irmão, na hora, os caras ficou quieto. Eu falei: Sério, a promoção que eu mais vibrei foi a de cabo. Porque foi a primeira e foi uma promoção, irmão, porque ser cabo, quando você é soldado, Eu fiquei soldado durante cinco anos. E quando eu fui cabo, irmão, é uma promoção que você valoriza, é a primeira, e é uma promoção que abriu o caminho para outras promoções. Por que eu estou falando isso? Porque quando você é oficial, sinceramente, você não tem que ser maior que ninguém. Porque se você encontra policial que está ali há anos, esse cara tem uma caminhada para te passar, o ensinamento, é da hora, Você ostentar a farda, uma estrela, é uma função diferenciada, você requer muita responsabilidade, porque eu sempre tinha o meu lema de o policial voltar bem para a casa dele, seguro, salvo, sem ferimentos e com a sua liberdade, ok. Então, era legal você chegar sendo oficial, mas cara, atrás dessa carreira eu fui muito assistido por bons policiais, por bons cabos, bons soldados, bons sargentos, como eu falei para você, eu fui testado muito por sargento e subtenente, mas que só me fizeram, só estavam testando a minha firmeza.

[01:07:59]

Mas é da hora, é legal, é gratificante, irmão, você depois de estudar, fazer três anos de academia, que é uma escola difícil, e você ser promovido. Mas aqui, o mais vibrei mesmo foi a promoção de cabo. O que manda na PM é cabo, capitão e coronel. É os que manda mais na PM. O senhor falou do negócio de cabo mesmo. Eu também, eu sempre falo para todo mundo, quando eu fui a cabo, parece que... O cara está mijadeira. Vai lá, o bichinho que a baixa. Quando você vai a cabo, você fala assim: Porra, mano... Porque na PM existe muito mais soldado, não é, meu? Então, você vai a cabo, você fala: Porra, mano?

[01:08:47]

Caralho, aí a primeira coisa que vem na cabeça, agora eu marco o Ferdas na frente desses caras. Nossa, ele não puxa a hora. Ele não puxa a hora. E eu, quando eu fui a Cabo, foi uma coisa engraçada, eu dirigia para cabo, era viatura de apoio, final do Cabo Paulinho. Eu dirigia para ele. Aí eu fiz a prova de cabo e nem vi que tinha passado, mas não sabia quando é que ia promossor, e passou a promoção e ninguém me avisou, a DM me avisou, eu estava trabalhando. Aí tinha subi lá, subi é foda, subi é embaçado. Subi, aí ele chegou e falou assim: O Castro, vem aqui. Poxa, uma semana já que você foi promovido, cadê seus bucaneiros e sua divisa? Eu falei: Não sabia, eu vou providenciar amanhã o próximo serviço, eu me apresento. O próximo serviço, não. Você vai se apresentar hoje para mim com bucaneiro e com a divisa, não vou te comunicar. Vai ser sua primeira comunicação de cabo. Aí eu falei: E aí, mas e, André, se vira. Aí o Paulinho falou: Vai lá comprar. Colocou outro para dirigir, eu peguei minha moto e fui. Naquele tempo, era só na Aga que você comprava.

[01:10:09]

Lá no centro, eu fui lá, comprei, vim, coloquei, fui lá, me apresentei para ele, agora está certo. Mas aquilo para mim foi muito gratificante também, porque eu vou falar: Agora sou... Aí eu voltei a dirigir para o Paulo Paulinho. Eu estava dirigindo para ele, continuei dirigindo. Ele de encarregado e eu, do outro vista, acabo. Não mudou nada minha vida assim na função, mas o respeito, o pessoal: Agora você acaba, empa, é legal, é uma coisa gratificante demais.

[01:10:42]

Não, cara, é a primeira, a marca.

[01:10:45]

Marca. E é uma conquista... Por incrível, é muito difícil, que é muita gente concorrendo.

[01:10:50]

É muito concorrido.

[01:10:51]

Muito concorrido, é muito difícil. Mas é legal, isso daí... E o fato do senhor ter sido praça também, eu acho que moldou o senhor também para ser oficial.

[01:10:59]

Muito, cara, muito, porque você... Quem atinge o 9/0 é o cabo e o soldado, que está na ponta da linha. Então quando você se torna oficial, você vê as dificuldades que é da função, a Eu sempre falava assim: Eu consigo deixar dia mais leve. Eu consigo deixar dia que os caras vão me ver assumir na rede rádio. Tem muito isso. Copom, boa noite, bom serviço a todos. Tenente Bahia assumindo o comando Força Patulha na área do batalhão. Quando o pessoal escutava meu nome, o sargento, o tenente, estamos juntos. Tem umas denúncias aqui, vamos averiguar. Irmão, hoje eu fui na Unidade Solideira do Terceiro Batalhão, os caras do Tático me viu: E aí, chefe, quando você vai voltar? Porque você começa a ver a dificuldade do policial ali e você chega para apoiar, você está junto com o cara ombro a ombro. Então, assim, cara, é aquilo que eu falo sempre, a humildade precede a honra.

[01:11:57]

A Monique O que é que você vai falar? Ela perguntou aqui, a Monique Oliveira: Boa noite, Terem de Bahia, você tem algum outro sonho que ainda não realizou?

[01:12:08]

Vamos falar de ocorrência, que senão, daqui a pouco, acaba o podcast e não tem corte. Fala, fala. O moço, a maior ocorrência até hoje, e os caras estão perguntando aqui ocorrência sobrenatural, ocorrência engraçada, ocorrência com bêbado, ocorrência triste. Vamos fazer uns cortes, vamos trabalhar?

[01:12:26]

Cara, uma ocorrência uma inusitada. Eu era bombeiro. Corrência de bombeiro, tem que ter.

[01:12:35]

Ocorrência de bombeiro não pode faltar.

[01:12:36]

Era bombeiro... Os vizinhos estavam reclamando do mal cheiro. E a casa de cara, O cara pesava uns 200 kg, o cara era grande. O cara tinha sumido, só que a casa dele...

[01:12:50]

Para, não vou zoar você.

[01:12:52]

A casa dele... Ele estava vindo forte cheiro. E só para acessar a casa dele por cima. E aí o bombeiro foi acionado, a gente foi acionado. Chegamos na casa do cara, colocamos a escada e subimos. Eu, sargento que era gordinho também, cabo antigão, e o outro ficou segurando a escada, e o motorista do caminhão, do bombeiro, ficou na viatura ali copiando a rede rádio. Irmão, só que quando a gente entrou na casa, tinha uma porrada de coisa de macumba, mano. Que Eu fiquei com cu na mão, mano. Falei: Caralho, mano. E o cheiro forte, de carnícia, mano. Cheiro forte. E aí a gente viu uma porta com móvel encostada, na casa, tinha móvel grande encostado na porta, e ela estava entreaberta. Irmão, na hora que eu puxei esse móvel, era móvel pesado, eu, o cabo puxou, o cara passou mal, encostou e morreu. Encostou na a porta, sei lá, morreu. Ele passou mal e morreu. Na hora que a gente tirou o móvel, a porta abriu, o cara caiu, mano. Bateu as costas à noite. E o cara fez... Marana, o sargento. Eu saí correndo, mano. Você é louco, mano. Saí correndo a milhão. E você tinha que subir o degrau do muro para acessar a escada.

[01:14:27]

O sargento não conseguia, mano. Eu pulei por cima, saí Ele me manda me tirar daqui, me tirar daqui.

[01:14:34]

Puta, que você é louco, mano.

[01:14:36]

A gente voltou para tirar o cara. Nossa, foi difícil. Foi uma ocorrência inusitada, meu irmão.

[01:14:42]

E esse grita aí é porque o cara fica preso quando está do outro.

[01:14:45]

Quando o cara está em estado de puteflação, assim, vai-Gases. Gases, vai saindo muito o gás. E aí quando ele caiu, a boca abriu, saiu todos esses gases pelas cordas vocais. E o cheiro? Não, o cheiro é horrível, Eu não suporta.

[01:14:59]

Eu acho que não tem animal que fede mais do que o ser humano, não. Cara, está lá-Eu já fui muito podrão. Podrão, não é? Falei podrão da outra vez, a gente estava falando aqui com a-Tanato.Tanato, praxisista.

[01:15:11]

Praxisista quase me voou daí...

[01:15:15]

É o Sardito Castro.Mas.

[01:15:18]

Não é, é o que a gente fala...Mas.

[01:15:21]

Vivendo aprendendo, agora você já ia falar como, como é que é que você ia falar agora? Como é que é o certo? Como é que é? Ela te ensinou a se falar, fala O cara está de putrefação.

[01:15:32]

O cara está de putrefação. Eu já fui em várias, tem que ir. E aí, porra, é a situação. Uma vez não fui em nenhum, que o cara estava... O líquido desceu, porque o líquido desce e colou o cara no chão. Nossa. E a gente tinha que verificar se o cara tinha documento, se o cara estava com a calçadinha, isso tudo. Nós tivemos que ir lá, levantar o cara, decolar o cara do chão para olhar, e ele realmente estava com a carteira dele, aí pegar uma carteira para tirar o documento.

[01:16:01]

Nossa, mano, aí eu já desistia de ser polícia. Aí já falar, pedir baixa, pedir não baixa.

[01:16:06]

Tem uns momentos difíceis da cara.

[01:16:09]

Tem, tem. Mas aí você não pode... Você tem que ir lá, você, polícia, você não pode chegar... Você não pode chegar e falar: Fala, meu Deus, chama alguém para fazer daí.

[01:16:16]

Não, você tem que levar... Você está apresentando ocorrência no DP, aí você tem que levar dados. Aí eu vou chegar lá e falar: Doutor, eu estou com estado de potrefação ali. Encontro de cadáver. É encontro de cadáver. Primeira coisa que eu vou... Cadê os documentos dele? E aí? Está no bolso. Não, mas aí você tem que tirar. Aí tivemos que ir lá tirar, tu coloca luva, lógico, tudo. Mas o cheiro é insuportável, insuportável, cara. Minha moscaiada dentro da casa...

[01:16:43]

O Belgrado mandou aqui: Boa O que aconteceu, Tenente? Conta para nós uma ocorrência alucinante, tiroteio, perseguição marcante.

[01:16:49]

Cara, uma ocorrência que marcou foi meado de 2019. A gente estava no Eliópolis averiguando uma moto roubada. E aí...

[01:17:02]

Eliópolis, para a galera que não sabe, favelona gigante, uma comunidade gigantesca.

[01:17:08]

É uma cidade, uma cidade lá dentro. Está até balada dentro da Eliópolis. E a gente estava averiguando uma moto, os caras roubaram a moto e abandonaram. Uma moto grande. Era à noite, estava bem escuro, eu estava com a lanterna vendo o chassi para ver se batia, se era aquela mesma moto, quando a rede de rádio começou a gritarir, irmão. Brevidade, brevidade, apoio, o que aconteceu? Uns bandidos estavam roubando em Moema, uma viatura estava abastecendo, era uma Fox, soldado Custer, e o parceiro estava abastecendo a viatura. Os bandidos tinha acabado de roubar, viu a viatura, tinha três bandidos no Ford Fusion, viu a viatura e começou a jogar para cima. A foca se jogou no chão, foi arrastando, pegou o caneco na rede rádio e pediu na brevidade. Brevidade, os bandidos jogando para cima. E aí, irmão, a rede rádio começou a maluquícia. Todo mundo pediu apoio, viatura modulando, outra viatura não conseguia falar, o copão, isso era a área do 12, o CFP do 12, o comando Força Patrôlia pediram o CRX e ninguém conseguia falar nada. E eu escutando aquilo lá e vendo o chassi. Aí a minha equipe, o viator de Força Tática, falou: Chefe, Vamos, vamos, vamos?

[01:18:31]

Meu, estão atirando na polícia tal. Falei: Calma, irmão. Calma, os caras puto comigo. Terem que entrar na viatura. Vamos. Falei: Calma, irmão. O bandido vai vir para cá. Se o cara está roubando em Moema, ele vai se sentir seguro, mano, ele vai vir para cá. Vamos ficar na Avenida Tanque do Neves. Vai no sapatinho, vai no Tota, sem chamar atenção. Viatura tudo desligado, highlight para pagar tudo, e descemos e ficamos ali na Tanque do Neves. E os caras: Ai, chefe, vamos lá, falei: Fica aqui, irmão. Fica aqui, malando. Na hora que a gente olha na Avenida, vê carácter geral com os bandidos dando tiro nas viaturas. Dava para escutar porque era à noite, de madrugada, praticamente. E monte de viatura de rota, mano. Mas monte de viatura de rota atrás. E os caras a milhão no Ford Fusion. E a gente estava com uma Trailblazer. Falei para o meu autorista: Joga na frente das viaturas de rota, mano. Não, joga, mano. Malana, na hora que o Ford no fundo passou e a gente já entrou. Os caras da rota já jogou a viatura e acompanharam. Me acompanharam. O cara caiu para a direita, a gente passou direto.

[01:19:41]

As viaturas de rota foram atrás. Depois, trombamos o cara de frente Quando ele foi acessar o viaduto Pacheco Chaves, a viatura de rota deu, o carro derrapou, os caras desceu. Mano, a piscina está quente. Eu já tinha desembarcado, começou tiroteio maluco, irmão. Maluco, maluco.

[01:19:59]

E é O problema é que tem muito polícia também e o problema de repente o ângulo de tiro, porque você tem que ter ângulo de tiro para você de repente, ter fogo amigo.

[01:20:10]

E essa ocorrência acabou que, graças a Deus, nenhum policial... Baleado? Baleado. A policial também, que foi alvejada, nenhum tiro acertou ela, mas a viatura ficou cheia de tiro e infelizmente, os criminosos...

[01:20:25]

Foram dessa para pior.

[01:20:27]

Para pior.

[01:20:28]

Estão no colo do capeta.

[01:20:33]

Irmão, você tem ocorrência engraçada, mano?

[01:20:36]

A gente sempre tem, não é?

[01:20:37]

Cara, sempre tem. Vou tentar lembrar aqui de cabeça uma. Essa que eu comentei foi engraçada, mas sempre tem. Estou tentando lembrar, é que é muita ocorrência. Estou tentando lembrar. Mas teve uma ocorrência de bombeiro também, não é engraçada, mas essa foi foda, mano. A gente estava fazendo treinamento, só eu e mais bombeiro, fazendo uma travessia na Ilha das Cabras, Ilha Bella. Era treinamento do rotineiro, toda semana a gente fazia.

[01:21:10]

Só não deixa eu esquecer, porque depois vai passar, que a gente não vai lembrar. Chefão, conta Cada vez que teve... Que o quê? Esse coraçãozinho ficar na frente atrapalha tudo.

[01:21:20]

O ladrão mandou foto de calcinha para você.Foto.

[01:21:25]

De calcinha?Que.

[01:21:26]

Mandou foi o Tiago Muniz mandou aqui.

[01:21:31]

Irmão, teve uma abordagem.

[01:21:33]

Não, vai continuar outra, depois eu vou contar essa.

[01:21:37]

A gente estava fazendo uma travessia na Ilha das Cabras, Ilha a Isabella, para quem conhece. Irmão, a gente estava sem equipamento de salvamento, só estava com o corpo, fazendo a travessia, óculos, fazendo a travessia, nadando. Quando a gente está terminando a travessia, duas meninas se afogando. Essa ocorrência foi muito difícil, por quê? Porque as duas meninas estavam se afogando, elas atravessaram para a ilha, a correnteza levou elas para a ilha, elas não conseguiam voltar. Só que estava uma correnteza muito forte, era 4h da tarde, estava uma correnteza muito forte. E aí eu falei para o meu parceiro: Hermão, segura uma menina, eu vou segurar a outra, seja o que Deus quiser, irmão. E minha perna já estava cansada. Cheguei na moça e falei: Olha, calma, eu vou te rebocar, olha para e o que você conseguir me ajudar, bate as pernas. Ela falou: Tudo bem. Aí eu consegui tranquilizar ela ali no mar, ao tomar. A gente faz a técnica de reboque e vim rebocando ela. Rebocando, rebocando, rebocando. Irmão, minhas pernas já cansando, eu já tendo praticamente câmbra, eu falei: Mano, eu vou morrer com essa mina aqui. Cara, e vai rebocando, rebocando. E eu olhava assim, a área é longe ainda.

[01:22:58]

E quando a gente está numa a correnteza, a gente mira 45 graus contra a correnteza, porque a correnteza vai te jogando para a areia. Então você mira 45 graus contra a correnteza, por mais que você vai nadando, a correnteza vai te levando, ela vai te jogar do outro lado na areia. E aí foi, foi, foi. Irmão, quando eu pisei na areia, nossa, respirei fundo, falei para a moça: Acetação em salva, ela falou: Foi legal, e foi embora, mano. Irmão, eu deitei na areia, isso é louco. Fiquei ali uns 40 me recuperar. Cara, essa da calcinha foi o seguinte. A gente estava patulhando...

[01:23:36]

Essa é diferente, se você lembrar, pode falar, mano. Ladrão, ladrão, mulher, menino, criança, ladrão, bandido. Mano, baguio diferente, é bom, mano.

[01:23:48]

O Náutcio falou foto de calcinha é bandida.

[01:23:52]

Bandida. A gente estava patulhando ali o Eliópolis, aí chamou a atenção que o maluco viu a viatura, ciscou, eu falei: Mano, volta nesse cara aí, mano. Aí voltamos: Vai, mão na cabeça, faça as pernas, tal. Aí, beleza. Aí eu fiquei na segurança, o terceiro homem veio, fez a busca e falou: Chefe, o cara está de calcinha. Falei: Como assim, mano? Mano, uma cara de ladrão, mano.

[01:24:16]

Mita, que pariu.

[01:24:18]

Aí eu falei: Irmão, vira para frente, põe a mão para trás. Cadê seus documentos? Ah, estou aqui, sou lá de sapopemba. Falei: Você está pouco longe, não é? O que você veio fazer aqui? Não, eu vim na casa de Você está de calcinha? Eu falei: Aí ele: senhor, eu vim fazer programa. Eu falei: mano, mas você tem uma porrada de 57, você faz programa? Eu falei: senhor, a vida do crime está foda. Melhor dar do que morrer. Eu falei assim...

[01:24:49]

Puta que pariu, mano.

[01:24:50]

Ele falou assim: Olha, mano, só não me arrasta, senão na quebrada os caras vai me cobrar.

[01:24:55]

Porra, mano, caralho.

[01:24:57]

Não vou arrastar não, caralho.

[01:24:59]

O Já deve ter batido muito prato na cadeia, mano, isso daí, mano. Vuta que pariu, mano.

[01:25:05]

Não, mano, mas teve uma também da equipe de... Essa, mano, o meu terceiro homem foi para o banho, mano. Então, estava numa abordagem, abordagem. Estava com abordado aqui, já estava em segurança. O motorista estava fazendo a consulta, planchetando os dados. E aí eu olhei para o meu segurança aqui no celular, mano, só fazendo assim. Que porra é essa que ele está Eu conversando com o abordado aqui, sem novidades... Ele no celular. Ele no celular, mano. Fala, mano, será que ele está vendo alguma coisa? Irmão, eu dei uma olhada por trás do abordado assim, meu terceiro nome estava no Tinder, mano.

[01:25:44]

Mano, aí é água.

[01:25:47]

Eu peguei os documentos do abordado, falei: Cidadão, disponível da Polícia Militar, pode seguir. Eu falei: Steve, cheguei. O que você está vendo no celular? O Chefe tocou aqui, Eu estou bem abrindo no Tinder aqui, estou aceitando. Eu falei: Irmão, dá essa merda esse celular aqui. Já peguei o celular dele, mano. Que pariu, que inoção, mano. Torci o celular, já quebrou a tela. Você quer morrer, mano? Você quer morrer? Vai para o banho, mano. Aí fomos lá no bombeu. Água, água. Irmão, estava frio. Ele passou 12 horas patulhando no frio, molhado. Dá para entender bagulho desse, mano?

[01:26:26]

Eu adorava quando eu estava na Rocam, eu estava no Tática e o Tático Mano falava assim: Quais o senhor na Pina Monhengaba? No posto da Pina Monhengaba do bombeiro. Aí nós já: Alguém pisou na bola aqui? Não, não é uma bancada? Não, então vamos para lá. A gente colava os bombeiros, já vibrava via as marcas, encostando as motos: Vai, opa, a piscina está suja, maravilha, é assim mesmo. E aí a água veio. Olha a cara dali, não se liga, o que é isso daí. O cara pisou na para você para a tua água. Aí a gente manda, joga o cara na piscina e faz de tudo.

[01:27:03]

O Castro, mas assim... Virola, filho. Sabe que é legal o Schneider? O legal, mano, é a doutrina. Por exemplo, chegava, isso é bom todo mundo saber. Chegava o horário, 10h45 da manhã, era o horário padrão. Já chegava todo mundo fazer aquela roda, conversava com todo mundo o que a gente ia ter de atividade do dia. Fala: Hoje a gente vai ter treinamento policial, uma tática e técnica policial, depois educação física. Então, toda semana tinha as atividades. O Castro vai lembrar disso, porque a doutrina é o que faz pelotão coeso. Quando o pelotão está doutrinado, motivado, é ocorrência todo dia, irmão. É ocorrência todo dia, todo dia, todo dia. E aí a gente faz atividade, todo mundo vai tomar banho. E aí, irmão, desce todo mundo do alojamento por ordre de antiguidade já com braçal. E o estagiário, em e ele participa, fica lavando as viaturas, tal. Então os caras já descem do alojamento enfileirado por antiguidade. Então, dentro do alojamento, o pelotão de Furtos Latais já tem respeito, uma cobrança horizontal, irmão. Olha, O seu aboteu, sua bola, esse braçal está jeg. Essa boina está jeg e tal. Os caras descem, aí coloca o pelotão em forma: Pessoal, aqui estão as denúncias.

[01:28:24]

Você passa antes no P2, pega todas as as denúncias, procurado, fala: Rapaziada, hoje essa aqui é a nossa missão, a gente vai patulhar. Irmão, quando você dá o brado de força táctica, entra na viatura, irmão, liga o highlight e sai batendo na porta, mano, o bagulho sobe o senho, fala: Hoje não vai cassar.

[01:28:48]

É bom demais, cara.

[01:28:49]

Hoje não vai cassar, mano. E aí, quando voltava do QSO, você ia apoiar uma equipe no DP com procurado, outro com carácter geral, e no final do mês, a produtividade do pelotão estava legal e a gente era elogado, aí vinha a Laura, a ocorrência, mas assim, essa vibração de sair para o patulhamento, isso aí, só quem vive bração é uma boina, sabe como é que é. Uma ocorrência...

[01:29:13]

Não, não, vai contar. Mas agora é uma dúvida minha para vocês dois, mano. O que acontece quando tem batalhão que está tudo cagado, mano? Tem os batalhões certos, você fala assim: Ah, mano, esse batalhão aí, os caras é tudo unido, é da hora, mano. O Trump funciona. Esse batalhão aí, mano, é falando mal do outro, cagando para outro. Tem oficial que fode todo mundo, tem os praças que quer foder oficial, tem esses batalhão? Tem sim. E no meio, assim, dentro da Polícia, a O cara da galera sabe qual é? Fala, mano, não vai para lá, que lá tem cara que é encrenca, é todo mundo desunido, é uma bosta, todo mundo reclamando e tem o batalhão, mano, lá os cara é polícia, os cara gosta.

[01:29:57]

A gente sempre fala que é uma culpa do batalhão é que nem lua, tem as fases.

[01:30:02]

Tem as fases. Mas quando você fala assim, dois de ouro, batalhão tradicional, 16, 18, primeiro batalhão, são batalhões, 37, são batalhões, quinto batalhão, não é como, batalhão de rota é uma outra pegada. Mas tem alguns batalhões que são tradicionais, mas pela história, pela história que é construída. Agora, Onde está os batalhões é a fase, é a fase de cara que está lá, que não corre junto com a tropa, é uma fase mais difícil para quem está no local. Às vezes é uma fase, morreu uma polícia e aí a moral vai lá embaixo da tropa. Por exemplo, a época do 16 dos Balefunk, lembra? Que os caras lá, a polícia chegou, eles passaram por cima de amigos deles, alguns foram, alguns morreram, infelizmente, pisoteados e colocaram a culpa na PM, irmão. Irmão, imagina a moral desses polícias. O seu parceiro ali que você está na viatura preso, o outro respondendo tendo que gastar dinheiro com o advogado. Então é as fases, irmão. Às vezes é as fases. Os batalhões, cada tem algo específico da área. Por exemplo, em 46 tem o Eliópolis, em 16 tem o Paraisópolis, o 21 tem a Favela Prudente. Também no 46 tem o Parque Bristol, No Parque Bristol, ele já morreu muito polícia no Parque Bristol.

[01:31:32]

Então, na verdade, são as fases, mas alguns batalhões levam uma doutrina. Por exemplo, na Zona Sul, 90% dos policiais que patulha na Zona Sul, mora na Zona Sul. Então, o cara está dedicado em fazer patulhamento porque ele mora na área. Agora, quando você pega uns batalhões de centro, já são batalhões que a rotatividade é muito grande. O cara está lá porque é perto do metrô, é perto da rodoviária. Então, Cada batalhão tem as suas particularidades, digamos assim. Cara, vou lembrando uma ocorrência com o capitão Solana.

[01:32:06]

O capitão Solana, gente boa. Abraça aí, capitão Solana. O capitão Solana, gente boa, mano.

[01:32:10]

Cara, eu era aspirante, toda essa fase de aspirante, dos caras que foram o meu preceptor foi o Solano. O Solano, uma vez, a gente estava patulhando. Ele falou assim: Irmão, estou comandando uma companhia, vou ficar aqui despachando as atividades da companhia, E aí eu vou para o local de patulhar. Aí fui patulhar. Olha essa ocorrência, irmão. Olha essa ocorrência. Caiu na rede rádio que os bandidos roubaram carro, era carro grande, e tinha ficado a criança no no Beber Conforto. Os bandidos, percebeu, pegou a criança e jogou do viaduto. Mente. Ali no Ipiranga. Por sorte, eles jogaram a criança e tinha grama, tal. Graças a Deus, a criança sobreviveu.Jogou.

[01:33:03]

Do viaduto lá para baixo?Do.

[01:33:04]

Viaduto, mas não jogou tão alto assim. Percebeu? Na quebra do viaduto, jogou ali o viaduto junto às provisórias e tinha uma parte que é gramado ali. Jogou a criança ali. Graças a Deus, a criança sobreviveu. A viatura já pegou a criança e socorreu para o PS do Eliópolis. Sem novidades. Só que, irmão, imagine o sangue dos polícias de pegar esses bandidos.

[01:33:29]

É louco, O cara, mano, tudo pai, tudo...

[01:33:31]

Mão, aí uma equipe de Força Tática trombou os caras, acompanhamento, os caras foram para uma favela chamada Dom Macaro, favela do Boqueirão. O carro bateu no poste, os moleques correu para a favela. Era moleque, moleque 16, 17 anos. Eles correram para dentro da favela. E aí eu passei na companheia, peguei o capitão Solano e a gente foi fazer incursão na comunidade. E a gente fazendo incursão, Vamos fazendo a incursão. O capitão Solano estava atrás, olhando para cima e olhando para frente, só nós dois e outras equipes do outro lado da favela. Não, na hora, o moleque vê a gente e fala: Mãe, mãe, mãe, e corre para dentro do barraco. Chama a mãe, mano. O capitão Solano: Meu, é o moleque, é o moleque, ele gritou: Mãe. E a gente entrou, porque ele correu para dentro de uma casa. Então, dado as razões que a gente poderia para acessar aquela casa, era barracu de madeira, e o moleque estava atrás da mãe dele. E aí ele já: senhor, senhor, senhor, fui eu, fui eu que joguei a criança, mas eu só me assustei, a criança estava chorando muito, mas joguei ela na grama, falei: moleque, você está preso, vão para trás, assim, sem esculacho.

[01:34:49]

E aí, só que a própria comunidade queria arrebentar o moleque. Ah, com certeza. Queria arrebentar o moleque. Então, para sair da comunidade foi difícil. E, mano, helicópido da Atena ao vivo, mas foi uma visão do capitão Solana que a gente conseguiu pegar esse moleque. E aí, obviamente, ele foi apreendido junto com os outros que estavam também na cena do crime.

[01:35:10]

Muita gente perguntando aqui da ocorrência da lésp, e nós vamos falar da ocorrência da léspina ainda. A Sueli Perejón, está sempre aqui acompanhando a gente, ela perguntou se já teve alguma ocorrência de folga, horário de folga. Algum atentado, já tentaram roubar o senhor?

[01:35:26]

Cara, já tentaram me roubar, eu sempre andei de moto. Sempre andei de moto, Mas assim, graças a Deus, todas as vezes eu estava sempre atento. Uma vez eu estava com a minha moto, estava ali no centro, já era... Depois, fala da ocorrência do médico. Fala para ele explicar, porque teve tanta ocorrência do médico...

[01:35:44]

Esse Educa Codes, ele mete do louco, ele manda umas aí como se conhecesse todo mundo, e toda vez é isso, ninguém sabe o que ele fala, fala: Como assim? O que você está falando?

[01:35:52]

Irmão, eu estava indo para casa, mano, vêm duas motos do nada, me fecha. Do nada, me fecha. Meu, só foi o tempo de pisar no freio. A moto deu ainda uma rabiada, aí eu consegui sacar, mas na hora que o ladrão vê, os caras pinote, pinote. Então eu não cheguei a tirar. E a outra situação, eu estava chegando em casa, estava chegando em casa com a minha namorada na época, quando eu estava fechando o portão, veio os caras de moto, também consegui sacar e os caras vazaram. Então, você estar armado, você tem que antecipar muito a ação, porque se os caras pegar, os caras vai te matar, a verdade é essa. Se for polícia, reconhecer que estiver armado, você é louco.

[01:36:41]

O Marcelo Santos, maconheiro de direita presente, Boa noite, amigos.

[01:36:46]

Aê, porra, aê. Deve ser o Marcelo, não é você que manda mensagem-Fala do Major Meca na academia.

[01:36:53]

Puts, isso foi engraçado para caramba.

[01:36:56]

Major Meca?

[01:36:56]

Major Meca. Major Meca dava aula para no primeiro ano da academia. E ele saia na mão com os alunos, mano. Uma vez... Onde está aqui, mano? Que da hora, mano. Teve uma vez que ele estava na sala de aula. Meu, você tem que dar treino, tem que ficar lingeiro. E eu ficava imitando ele no alojamento. Aluno, você tem que dar treino. E é o seguinte, se jogar pode que é reuniu aqui, não fica a un. Ele fala: Está ligado?. Eu ficava imitando ele no alojamento: Aluno, você tem que dar treino. E é o seguinte: Se jogar pode que é reuniu, de matar que é reuniu, não fica a un. Ele fala: Está ligado?. Eu ficava imitando ele na loja. De matar que reuniu, não fica maluco. Aí, mano, ele estava na aula assim e o aluno pescando.

[01:37:36]

Você não chamava ele de Chuck, não, né?

[01:37:40]

Não, mano, nem vou falar isso. Você nem vai me prender por WhatsApp, mano. Então prende o baia que está falando. E aí, irmão, estava na sala de aula e o aluno estava pescando, estava meio sonolento. Ele dando uma explicação sobre abordagem a veículo, identificando de alimentação veicular, o aluno levantou para ir para o fundo da sala ficar mais atento. Ele chamou o aluno na baiana, mano. Do nada, saiu correndo assim, pulou, chamou o moleque na baiana, o moleque finalizou o moleque na sala de aula. O Major Mac é doidão, mano. Aí, beleza. Outro dia, ele estava dando aula de abordagem no pátio e tinha uma grade e a viatura estava para trás da grade. Rapaziada, você tem que ser ligeiro. Tem que ser ligeiro, mano. Se tiver que pular portão... Mano, do nada, ele sai correndo, pula o portão. Tipo assim, ele dá jump assim, sentido da viatura e entra dentro do vidro da viatura.

[01:38:48]

Caralho, mano. O bicho é desenrolado.

[01:38:50]

Com a porta fechada. Com a porta fechada. E já ligou a viatura e saiu o André e foi embora, mano. E todo mundo ficou olhando assim, tá ligado?

[01:38:57]

Acabou a aula.

[01:38:59]

Depois, ele voltou: Mas você tem que ser lingeiro, caralho, porra, vocês são maluco, porra.

[01:39:05]

Fui de boa para caralho.

[01:39:06]

Aí outra aula de abordagem. Eu fui motoboy, mano. Eu sempre fiz umas graças de moto. Quem não haja, eu fui motoboy, entregador de pizza, Deus carana. E aí ele falou assim: Hoje a aula é de abordagem à moto. Quem tem moto aí? Eu disse: O Bahia. Todo mundo apontou assim. O Bahia, com a mão assim. Bahia, pega a moto, vamos fazer a aula de Quero realidade, realidade no bagulho, pá. Falei: Você não é chefe? Realidade, caralho. Mano, aí os moleques: Chama no grau. Você é louco, dentro da Academia do Barro Branco, mano? Meu Deus do céu. O cara vai me matar, vou ficar preso aqui. Irmão, aí eu de paisano, blusa preta, eu estava com uma arma na cintura, eu era o bandido que acabou de roubar pedestre. E a viatura ia me abordar. E ele estava dentro da viatura. Irmão, na hora que eu olhe para trás, o Major Meca no banco do passageiro para ensinar como é que era a abordagem. E havia... Mano, ele vem a milhão. A milhão na academia. O Major Meca é maluco, mano. Liguei a tornada, liguei minha moto, pa... Mano, não deu outro, chamei no Grau. Raspei a placa.

[01:40:19]

Voltei à moto, mano, ele deu cavalinho de pau. Quer dizer, o motorista deu cavalinho de... Não, ele estava dirigindo, caralho. Ele estava dirigindo. Ele que está de piloto, puta de par. E o aluno fazia a abordagem. O Major Meca dá cavalinho de pau na viatura, desce: Aluno, filha da puta, seu maluco, chamando no Graal. Aí os alunos: Aaaah!. Parecia aquele bagunhinho do Pica-Apa.

[01:40:42]

Que desuza. Que desce o barril.

[01:40:46]

Aí ele me deixou preso. Aluno, tudo em machucão. Aí ele me deixou preso, mano. Você é maluco do caralho. Major Meca, abraço, mano.

[01:40:54]

O Meca, abraço Major Meca. Está para vir aí, meu. Vai vir, logo, logo, ele vai vir.

[01:40:58]

É, parceiro. Major Meca é gente boa, cara.

[01:41:00]

Ele é de verdade. Eu botei ele lá na formatura do pessoal lá na Impirituba.

[01:41:06]

Por isso que eu falo para você, a sociedade, ela gosta do policial raiz. Gosta, chefe, você me pediu isso. E o Major Meca, o Major Meca, ele não perdeu a essência, mano. Não, não perdeu. E ele vai na tribuna lá, porque hoje ele é deputado, para quem não sabe, o Major Meca é deputado, ele vai na tribuna e fala do mesmo jeito: Toma aqui.

[01:41:24]

Parece que ele está dando aula lá na academia.

[01:41:26]

O mesmo jeito, não perdeu a essência. Putz, mano, é muito O pessoal está falando para chamar ele, a minha irmã: O Marley, ele vai vir aqui a semana que vem, se Deus quisesse, se der tudo certo.

[01:41:37]

A agenda dele é muito difícil, na agenda de deputado é difícil para caramba, mas nós vamos tentar trazer ele para contar essas histórias. Ele é cara, onde eu encontro ele... E os seguranças dele, o Bayanão, o Araújo Bayanão, trabalhou comigo no segundo batalhão. Eu contei uma história engraçada, eu vei no Snider, diz que ele foi no Snider, o Snider ligou para mim e falou assim: Cacê está onde, mano? Eu falei assim: Estou indo, mano. O mano, cola aí que tem o segurança do meca aqui, mano, que está me dando medo, mano. E o Araújo Bayanão lá, meu. Eu falei: Já sei quem é, estou chegando aí, eu colei. Aí cheguei lá, ele estava lá, que jeitão de, não é meu? Aí eu entrei e falei o Baianão, o que você está pôndo medo no Schneider? O castrinho, ele me abraçou. Aí falou para o Meca: Olha, isso daqui foi o meu professor de polícia. O Meca: Ele foi o seu professor? Esse daqui foi o meu professor de polícia, era o segundo batalhão. Olha o João Baianão, gente boa caralho demais, cara. E é cara que você vê o tamanho dele, não é, meu? Sim.

[01:42:33]

E é... O Baianão, mano.

[01:42:35]

Baia não mesmo, não é negócio de bomba, porra nenhuma, não. Ele já nasceu daquele jeito ali, mano. Gente boa para caralho. Chefe, o pessoal está aqui pedindo demais para contar da LESP lá.

[01:42:49]

Vamos? Cara, foi o seguinte. A Assembleia Legislativa aqui de São Paulo, ela vem de período de grandes manifestações, de tentativa de invasão. Em dezembro do ano passado, 2023, o assunto era privatização da Sabesp.

[01:43:09]

Também deu muito do de cabeça.

[01:43:13]

O governador, ele mandou para a Assembleia projeto para privatizar a Sabesp, para a companhia ter mais lucro, enfim, toda a explicação. Depois, a gente comenta se é bom ou ruim a privatização da Sabesp. E aí, irmão, a E a gente reforçou o efetivo. A gente colocou o BAEP em algumas salas, o Choque estava também de sobreaviso, grande efetivo, e começou a votação, a votação do projeto para privatizar a Sabesp. E o que a gente fala, onde a acribancada, a gente chama de galeria. Estava lotado de estudante e professor. Estava lotado, Castro. Estava lotado. Só que o que a gente percebeu? Que os estudantes estava indo com alimentação dentro da mochila e troca de roupa. E a gente achou estranho. Mano, por que o cara está indo para uma manifestação com roupa certinho, muda de roupa, cueca e passa por uma revista? E têm as policiais femininas, que elas perceberam que as meninas tinha absorvente para mais, tinha troca de roupa para mais. E avisaram a gente: Olha, está meio estranho. Irmão, quando começou a votação do ano passado, tem vídeo, vocês podem ver, a esquerda percebeu que o projeto ia ser aprovado pela quantidade de votos.

[01:44:41]

Os professores começaram a recuar e sair para a galeria. A gente achou estranho. E os estudantes foi tudo para frente. Irmão, do nada, eles faz cordão de estudante, passa por cima dos policiais e começa a forçar o vidro para invadir e tomar assembleia. Irmão, foi o sim para borrachar em todo mundo.

[01:45:04]

Foi o start. Foi o start.

[01:45:05]

E aí, só que a gente estava sem equipamento, os Mike tomando soco. Teve Mike que ficou com a cabeça, os caras jogou tripé de câmera na cabeça do Polícia do Sargento Montalvão, começou a sangrar, o outro Polícia já caiu. Irmão, aí foi porradaria, mano. Foi porradaria, a gente se defendendo claramente. E aí teve momento E aí eles fazem isso de propósito para apanhar da PM para mostrar na televisão, mas a gente estava se defendendo e eles indo para cima. Irmão, foi quando eu falei para o Polícia: Mano, tem gás aí? Foi o Chefe: Tenho. Taca gás em todo mundo. Aí, caralho, porra, aí sim, mano. Irmão, o cara pegou o gás, mano. E tem até uma imagem, ele dando risada, tacando gás no estudante.

[01:45:54]

Bom demais.

[01:45:55]

Mano, tacou o gás em todo mundo. O cara começou a sair... O estudante começou a jogar extintor, irmão. Extintor na gente. Atacar o extintor, não é jogar o pó. E aí outro estudante pegou e começou a jogar pó na gente. Taca gás em todo mundo, e para o cino, tal... Irmão, conseguimos esvaziar, controlar, ninguém invadiu, prendeu mais de 12 estudantes em flagrante por depertação, por associação criminosa, resistência, desobediência e desacato aos policiais e lesão corporal, porque alguns policiais se machucaram. Prendemos todo mundo. E aí o presidente da Assembleia me ligou no outro dia. Fou Bahia, quem mandou taca gás? Foi o presidente: Eu. Eu e não deitar a cagais, senão esses vagabutos, esses vagabuntos... Vagabuntos, esses maconheiros... Porque não é manifestar, eles vão para quebrar tudo. Eles iam invadir o plenário. E aí ia ficar uma imagem... Fou Bahia, que bom que você mandou taca gás. E aí, beleza, essa foi ano passado. E aí, mês passado...

[01:47:03]

Essa aí foi da privatização da Sabesp, não é?

[01:47:06]

Agora foi das escolas cívico-militares. Mesma coisa, irmão. Começamos a observar que os manifestantes, estudantes, estudantes, antes, estava entrando com muda de roupa. Estavam entrando com muda de roupa. Falei: Irmão, os caras vão tentar invadir de novo. Só que aí, irmão, vai a expertise. Os caras não tentou invadir por cima, não conseguiram. Falei: Irmão, os caras vai tentar invadir por baixo. E aí o comandante, o coronel, chegou e falou: Vamos colocar o BAEP escondido aqui embaixo. Colocamos o BAEP numa salinha.

[01:47:39]

Fez cavalo de Troia.

[01:47:40]

Irmão, colocamos o BAEP escondido. Em E colocamos duas portas falsas. Então quem passava no corredor não sabia que aquilo... Imaginava que era uma porta, mas não era. Era dois tapumes pretos que simulava ali, que estava fechado. E o BAEP, com as escoletas, o capacete, escudo... Já preparado. Preparado. Só que é o seguinte, a gente estava...

[01:48:04]

Colílio de sangue no olho.

[01:48:06]

Não, os caras estavam sangue nos olhos. Por quê? Porque na última, teve policial do BAEP que infelizmente ficou Não gravemente ferido, mas dois ficaram com corte na cabeça. Cara, a gente está tranquilo. Cara, estava tendo a votação das escolas cívico-militar e o presidente deu uma pausa. Deu uma pausa de 15 minutos. Irmão, os estudantes vai para gabinete da esquerda, mas tinha 100 dentro da sala. Fechadinho. Aí uma menina ficou só vendo o momento... Oolheira, ficou de olheira. A moça estava ali, uma estudante ficou vendo a que momento ficava só policial sozinho na porta de vidro. Na hora que tem policial só, a moça ficou de olheira. A moça estava ali, uma estudante ficou vendo a que momento ficava só policial sozinho na porta de vidro. Na hora que tem policial só, a Vem todos os estudantes, faz cavalo doido, joga os dois policias no chão, porque aí vem o outro para tentar segurar. Eles jogam, eles passam por cima do policia. Malandro. O Baep percebeu, mano, aí entrou daquele jeito, mano. Foi bonito demais. E aí passa aí o Tenente Bahia passando: Apoio, apoio, apoio, e jogando os estudantes para fora. Irmão, aí vem o maluco que joga o anão, mano.

[01:49:29]

Porra, mano. O cara veio correndo e jogou o anão. Aí o anão caiu assim e eu falei: Meu, sai daqui, filho. Você vai apanhar, mano.

[01:49:37]

Você jogou a criança.

[01:49:38]

Ele foi assim, mano, perdido. Foi: Mano, vai para lá, mano. Aí peguei ele nos bracinhos e coloque ele em segurança. Irmão, o Baep desceu o cacete, mano. Porque os caras tentou mais...

[01:49:53]

Só desceu não, cara.

[01:49:57]

Mas mais uma vez, mano, os caras tomaram a invertida, mano.

[01:50:02]

Eu achei lindo demais, viu? Eu achei lindo demais quando...

[01:50:04]

O RP, pode botar aí no dito, mano, os caras jogou anão em cima de mim, mano.

[01:50:10]

Eu gostei demais quando os caras chegou com os escudos e ó, Madeira, madeira, madeira, bom demais, porque ali é tudo vagabundo, tudo vagabundo, tudo macunheiro. Aí depois, chegou uma loirinha lá: Ah, eu sou presidente da uni, União dos Estudantes. Como é que é uma O presidente da União dos Estudantes vai lá muvulcar por causa da que estão aprovando uma melhoria no estudo? Porque está comprovado que as escolas cívico-militares, elas são melhores do que as escolas normais.

[01:50:43]

Mas na verdade, é o seguinte, É a doutrina, porque tem muitas escolas que estão abandonadas e o crime está tomando conta, está vendendo droga dentro da escola e na porta da escola. A escola cívica militar vai chegar para Eu quero fazer uma limpeza, irmão, porque se o cara está vendendo droga dentro da escola, é porque o Estado não está atuante naquele setor. Então, as escolas de ciclo militar vai vir para trazer mais segurança, mais educação. E eu tenho certeza que os pais aprovam isso. E aí fica a pergunta: se esses estudantes estão lá para manifestar, em que momento eles estão estudando?

[01:51:20]

Porque não são estudantes, são vagabundos, maconheiros.

[01:51:23]

Eu estudo na USP, Ciências Sociais, na Fefelete. Eu meti logo minha foto fardada, Olha isso aqui.

[01:51:31]

Deixa eu mostrar. Fone aí, Maral.

[01:51:35]

Fardadão. É tipo o Matias, mano. Está ligado, Doutou? É, é o Matias do Bop.

[01:51:40]

O Matias do Bop. Mas é... O Chevinho, o seu está lá O que é a USP lá? É zoado lá mesmo?

[01:51:46]

Irmão, infelizmente, a doutrinação lá...

[01:51:51]

Muito grande a doutrinação.

[01:51:52]

O jovem que entra, ele acha que aquilo é normal. Os banheiros, não tem mais banheiro masculino e feminino. Os professores, eles usam linguagem neutra. Todes. Alunes... Meu Deus do céu, cara. Eu fui apresentar seminário... Sério, mano? De preminência na mão direita. Fala, mano. Tipo assim, caiu foi assunto que eu tinha que apresentar seminário da preminência da mão direita, porque 90% da sociedade escreve com a direita. E aí eu fui fazer estudo que é o seguinte: o cumprimento é com a a continência é com a mão direita, a saudação é com a mão direita, o juramento é com a mão direita. E aí vem de uma questão bíblica também, porque você sempre tem que entrar na igreja com o pé direito, Jesus está sentado à direita de Deus, Pai Todo Poderoso. E a esquerda sempre foi algo escuro, obscuro, que até na minha época, eu sou canhoto, a minha mãe não deixava eu escrever com a mão esquerda, porque ela falava que era uma coisa ruim. E quando você faz, e como é que hoje é chamado quem escreve com a mão esquerda? Sinistro, porque sinistro é algo ruim. E o direito é o destro, de destreza, de habilidade.

[01:53:10]

Irmão, imagine eu, militar, do jeito que eu sou, fazendo esse seminário para os estudantes. Ninguém olhava na minha cara, mano. Imagina. Na hora que eu falei assim: Todo mundo olha para mim que eu sou polícia, mano. Os caras... E aí, até na nossa farda, quando você... A direita da nossa farda tem o nosso nome, tem o nosso curso que a gente se formou, porque a direita é a sabedoria, é o conhecimento. E do lado esquerda da farda é aquilo que você conquista pelo sentimento. São suas medalhas, a Laura de Mérito Pessoal... Cruz de sangue, Cruz de sangue. Eu fui explicando isso. E aí os estudantes, porque eles acham que o police é burro, mano. Eles acham que o police é burro, que o policial é chuco. E aí eu comecei a dar uma explicação e até explicação biológica e sociológica, por que as e outras pessoas têm uma preferência da mão direita, uma premenência. Irmão, a professora olhou assim e aí eu comecei a explicar, até na Assembleia Legislativa, tem uma divisão de direita também, esquerda. Os deputados que são de direita a gente sinta na direita, e os deputados que são de esquerda, sinta na esquerda.

[01:54:17]

Isso por causa lá do período do feudalismo, na Revolução Francesa, que quando os caras falam: Quem é a favor, sinta à direita, quem é contra, sinta à esquerda. Por isso que a esquerda sempre foi a oposição, isso desde a época da Revolução Francesa. Irmão, os estudantes ficam assim: Caralho, mano, o maluco sabe. Então a gente começa a quebrar esse estigma que o policial é burro pelo conhecimento, mano. Porque na moral, a gente vai em tudo que é ocorrência. O policial está em todo canto. A Polícia Militar entra em todos os aspectos da sociedade. É o serviço público que tem nos 645 municípios do estado de São Paulo. Só que é o seguinte, quando os caras começou a me ver também, eu começava a se esconder. Uma vez, tinha uma faixa lá fora a PM. Fiquei de braço cruzado, fiquei assim até os caras tirar a faixa. Porque é o seguinte, eu também não vou... Eu sei que ali é o ambiente dos cara, eu não vou ficar também indo para cima, mas é o seguinte, os cara olhava e já também não tinha pinote, o cara amarrada, feia, sentava no fundo, só que eu fazia pontuações com a professora tal, eu falava: Isso aqui eu não concorda, só que eu discordo.

[01:55:31]

E mano, só que as faculdades estão doutrinadas e dominadas pela doutrinação da esquerda. Por isso que teve pastor esse dia que falou: Não mande seus filhos para as faculdades públicas, federais, porque realmente existe uma doutrinação. Existe, irmão. Eu estudo lá.

[01:55:48]

Eu vou falar para o senhor aqui. Eu tenho filho menor. Esse daí eu não vou colocar... Os outros também não estudaram, mas não vou para Não vai para a escola pública. Mas assim... Não vai para a escola pública.

[01:56:02]

Mas é legal. O que é o federal?

[01:56:03]

Federal.

[01:56:04]

Não, pública... O que é federal ou estadual ou municipal?

[01:56:07]

O estadual, cara. Qualquer uma. Lá na área do segundo batalhão, teve uma policial feminina, não vou falar o nome dela aqui, vou preservar o nome dela, que ela foi naquela USP Leste, que tem no Pantanal, na USP Leste, que é estadual.

[01:56:27]

A USP é estadual?

[01:56:28]

É estadual, USP Leste que tem lá é estadual, é isso? O negócio é de São Paulo. Então ela chegou com a viatura, parou a viatura, que tem que fazer ronda lá. Ela parou com a viatura e tinha duas meninas que estavam se beijando, mas elas não estavam se beijando. Elas estavam praticamente fazendo sexo ali. E E aí foi para as meninas e falou: Olha, para com isso daqui. Para que ela vai fazer isso? Um inferno se abriu para ela. Deu? Começaram a gritar porque o negócio deles é esse. Começar a gritar, começar a gritar que ela era homofóbica, deu uma dor de cabeça para ela, isso aí. E ela, o coronel do batalhão, na época, que foi a favor dela. Não, mas ela não foi. E teve pessoas que viram que ela não foi homofóbica. Ela foi reprimir uma situação que estava saindo fora de controle.

[01:57:16]

Mas não é só do mesmo lado. Talvez casal heterosexual ali também, fazendo qualquer- Exatamente.

[01:57:22]

Ia chamar a imatriz. Exatamente. Foi o que ela explicou. Se fosse homem uma mulher que estivesse naquela situação, ela falaria também. Não era porque era duas meninas. Era porque o negócio estava fora de controle. Sei lá se elas estavam maconhadas, sei lá o que aconteceu, que elas estavam... A maconha foi boa, aquela maconha que ela pegou.

[01:57:43]

O cara acha que a pessoa foi uma maconha e fica retardado?

[01:57:45]

Eu acho que fica, caralho.

[01:57:47]

O Cazu, sabe quem sumiu da televisão que fala muito isso? É aquele cara que apresentava jornal ao vivo, tipo o da Atena.

[01:57:56]

O Ciqueira? Ciqueira sumiu, não é? Ciqueira, ele saiu da Rede TV e voltou lá para Amazonas de novo, que ele é do Amazonas. Ele não querendo. Não, ele é... Tinha até musiquinha, macunheira...

[01:58:09]

Está faltando, mano, aqui em São Paulo, programa desse.

[01:58:11]

Está faltando, está faltando, cara.

[01:58:12]

Aí o Rede TV, Record, Band.

[01:58:15]

Me contrata. Não, Band não. Bande não, que eu vou ter que trombar com Neto, com Datena, estou fora. Vou lá para a Rede TV, eu vou lá no lugar do Siqueira, põeu lá.

[01:58:27]

Ah, da hora, o cara quer ir sozinho, vai lá. Então vai, Você já está dispensado, pode ir.

[01:58:32]

Você vai também, você fica falando, faz aquele do delegado.

[01:58:35]

Contrate ele, vai, chama- Você faz do delegado. A vaga do cace está aberta, quem quer apresentar junto com nós aí, manda o seu currículo aí.

[01:58:42]

Não, mano, esse papo aí é do delegado. Não, mano, esse papo aí é daquilo do delegado. Contrate ele, vai, chama. Você faz do delegado. A vaga do cace está aberta, quem quer apresentar junto com nós aí, manda o seu currículo aí.

[01:58:45]

Não, mano, esse papo aí é do Você vai para a TV, você vai preso no outro dia, mano.

[01:58:48]

Cara, que se foda. Eu falei que ia diminuir os calabrões.

[01:58:53]

Desculpa aí, pessoal.

[01:58:55]

Ai, caralho. Não, mas...

[01:58:57]

Vai para Globo, o cara falou. Não, que porra de Globo. Você. Ah, está bom. Se a Globo chegar para você lá e falar assim: Não vou. Calma, deixa eu falar. Não vou.

[01:59:04]

Você vai falar que vai oferecer milhões, não vou.

[01:59:07]

Castrão, chega aí, vamos fazer uma reunião aqui. Não vou, não vou. Um milhãozinho por mês, Castrão. Não vou, não vou. De dois milhãozinhos. Não vou. Cinco milhõzinhos por mês, Castrão. E uma casa... Onde é com a cena? Mentira, nem vou, nem puder. É o sinal, tocou do nada. Não vou, que porra de Globo. Globo, pode chamar ele aí e oferecer minouzinho por mês. O que é que você está assim? Duvido, dá até o brinouco. O quê? Motorista, milhãozinho por mês.

[01:59:39]

O que eu tenho hoje na minha vida é mais do que eu mereço. Então, estou de boa, estou tranquilo, o que eu ganho está ótimo, não preciso de dinheiro na minha vida, não.

[01:59:49]

Globo, milhãozinho por mês, chama o que o pai vai.

[01:59:51]

Não, você vai.

[01:59:54]

Estamos aqui hoje no Globo.

[01:59:57]

Olha o Belgrano, plim, plim, Castro.

[01:59:59]

Já pensou, mano? Ai, caralho.

[02:00:02]

Eu vou, mano. Eu vou.

[02:00:04]

Não vou nem feio. Eu vou. Meu carácter, ele não está vindo.

[02:00:08]

Não vou não, porque não dá, a ideia não bate, não é, mano? Não bate, não bate. A Globa é esquerda, mas é...

[02:00:15]

Eu já vou chegar lá... Quando eu chegar lá, eu já vou arrumar Zulu, que eu já vou ver aquele banda de macunheiro lá...

[02:00:22]

Castro apresentando o encontro com Fátima Bernardo.

[02:00:24]

Você acredita que tem vários amigos que trabalham na Globo? É como se fosse uma empresa normal. Tem Tem uns camaradas que é cameramê, mano. Os caras têm salário baixo, os caras acorda de manhã, madrugada. É que acontece o seguinte, cara. Ocorreu uma doutrinação, mas não é todo mundo que... Tem uns caras à firmeza que trabalham lá, mano.

[02:00:44]

Lógico, não é 100% caralho.

[02:00:47]

Minha irmã Milene falou assim: No primeiro dia já vai ser mandado embora.

[02:00:51]

Olha a sua irmã, Schneider vendida. Mano, se eu fosse vendido... Deixa eu ficar quieto, mano, mas vamos lá.

[02:00:57]

Eu estou tentando achar o vídeo do anão, mano.

[02:01:00]

Porra, mano. Eu não estou achando. O cara se está apresentando com a Ana Maria Braga, meu Deus do céu.

[02:01:06]

Fazer especial com a turma do Didi, caralho.

[02:01:10]

Esse Didi é o maior pilantra que existe na face da Terra.

[02:01:13]

Eita, porra, do nada. O cara é pilantra.

[02:01:15]

Quem é o Didi? Onde é o Didi? O Didi é o comediante lá, que é o Didi. Sério? Por que? Aquele ali não vale o que come. Está pagando. Hoje em dia está aí com Alzheimer. Eita, porra. Abandonou os amigos, virou as costas para os amigos O Dedi lá, até hoje, quando fala, fala dele lá, que ele é pilantra.

[02:01:36]

Milene Castro, sua família também, Castro?

[02:01:38]

Minha minha irmã, caralho. Eita, porra.

[02:01:41]

A sua família inteira.

[02:01:43]

Teira aqui, mano.

[02:01:44]

Famila inteira, Alvizu.

[02:01:45]

A minha irmã Milene, ela tem 15 irmãos, mano.

[02:01:47]

A minha irmã Milene, ela tem 15 irmã, mano.

[02:01:48]

A muito tempo.

[02:01:49]

Você levou o livro para ela aquela vez?

[02:01:50]

Levei, levei o livro para ela, entreguei para ela. A primeira vez que eu fui entrevistar o senhor junto com o Eliseu, eu vou: Poxa, eu sigo ele há muito tempo, do caso do senhor lá, que houve aquela tragédia com o senhor.

[02:02:05]

Não vou mostrar, mas se liga aqui.

[02:02:07]

Os caras falou que o Castro, o Snard é saco pelado, pergunta ocorrência com espíritus.

[02:02:13]

Irmão, não mostra, mas dá play aqui.

[02:02:17]

Vocês não vão ver, só nós.

[02:02:20]

E dá uma olhada no maluco de... No segundo, depois desse cara de verde, o outro cara de verde, dá o play aí.Pode botar?Vai. Não, pode. O segundo é o maluco de verde.

[02:02:33]

O cara carregou o maluco de verde. O cara carregou no colo, o anão, mano.

[02:02:38]

Isso é o anão mesmo, é uma boneca, o cara. É o anão, caralho.

[02:02:41]

Mas por que ele está levando o anão? Ele atacou o anão na gente, mano. Mano, é sério, mano.

[02:02:46]

É o anão cabeludo?

[02:02:47]

É.

[02:02:48]

Arremesso de anão, cheira-me.

[02:02:49]

Mano, pelo amor de Deus. Tira a print, isso daí me manda para eu botar na thumb do vídeo, caralho.

[02:02:56]

Não, cara, esse aqui não pode.

[02:02:58]

Mano, o cara está carregando o anão no colo. Aí chega lá e manda assim, toma. Ai, caralho. Mano, se botasse isso no vídeo, meu Deus, ia viralizar demais, mano. Puta que pariu, atacar anão na gente na manifestação.

[02:03:16]

No sério, mano.

[02:03:17]

Aí os caras iam falar: Mano, para de mentir, caralho, mano. Caralho, nossa, não pode, mano. Não pode?

[02:03:24]

Não, esse aqui não. Essa não pode.

[02:03:27]

Então, Lp, mano, pelo amor de Deus, bota O cara vem com corte dele falando anão, que eu vi o vídeo e é real, mano. O cara está com o anão. O cara vem segurando o anão assim, monte, passa assim e joga, mano. Vai tomar no curma.

[02:03:41]

Não, os caras não tem nem... Não é possível.

[02:03:44]

Acho que os caras O Anão não vai para zoar, mano.

[02:03:45]

Não, mas nem de ser limento que o anão poderia se machucar, mano. Jogar o cara como se fosse...

[02:03:50]

Mano, mas Anão não morre, caralho. Você é louco, você é louco, caralho. O cara pode jogar no baep, caralho. Joga em cima da rota, essa porra, não morre. Já Você viu enterro de anão, irmão? Não. Você já viu? Eu nunca vi, mano, o anão. Alguém chegava e fala: Você vê o lólio do Juninho, mano. Que Juninho, o anão? Aonde? Anão não morre, anão some, cara.

[02:04:18]

Manda assim, queira vira duende, estão falando.

[02:04:22]

Vira duende, mano, é sério. Você já viu algum mindingo japonês?

[02:04:27]

Nunca vi, mano.

[02:04:28]

Então, caralho. Você Você é louco, não existe, mano.

[02:04:31]

O Cássio foi para o Rio Grande do Sul? O quê? O Cássio foi para o Rio Grande do Sul? Cássio, fala da ocuência lá no Rio Grande do Sul.

[02:04:38]

Não, o cara está falando do... O Cássio, eu tinha uma dúvida. Você já viu velório de anão?

[02:04:45]

Não, tinha anão lá na liga para o tempo que eu era louco para matar ele, para ir no velório dele, mas não morreu.

[02:04:50]

Não morreu. Não morreu. E ninguém nunca viu. Depois, sumiu.

[02:04:55]

E então, o anão, ele sumiu de lá, cara.

[02:04:57]

Fala, mano, caralho, somee. Some. Some. O bagulho vira duende, mano.

[02:05:01]

Eu acho que vira, viu, mano?

[02:05:02]

Está 600 pessoas, faz tempo que está 600 pessoas.

[02:05:05]

Mas o meu editor me mandou aqui, uma hora que nós estávamos de live, o vídeo que nós postou antes da live, começou a recomendar do nada, tá ligado? Então, por isso que eu falo, YouTube é assim, mano, YouTube vem dia zoado, não envia live, o caralho, não envia o vídeo. Aí quando passou nos 300, estava nos 400, ele falou: Irmão, vou te recomendar. Aí foi para 600.

[02:05:26]

Só fazer uma pergunta, por que algumas pessoas têm O que é uma chava boa.

[02:05:30]

São moderadores da live, que sempre está com a gente.

[02:05:33]

É o pessoal que sempre acompanha a gente, eles têm poder de denunciar alguém que estiver faltando com o respeito, com convidados.

[02:05:40]

E a galera acompanha todo dia, mano. Todo dia, é a maior da hora isso, mano. Eu já vou dar até moderador aqui para Perejón.

[02:05:48]

Perejón, boa, merece, merece, merece.

[02:05:51]

Mas assim, sabe o que é?

[02:05:52]

Perejón, foi promovido, hein? Parabéns.

[02:05:54]

Vou começar a pagar salário para os moderadores.

[02:05:57]

Sabe que é engraçado, rapaziada? Porque os caras hoje que estão no poder, na política, já patrouilleu com a gente, já trabalhou com a gente. O Major Meca foi meu professor e hoje é deputado. Já encontrei algumas vezes o Coronel Telhada, que é deputado, o deputado hoje, Rafael Telhada, que é o filho, puta de cara sanguebão que está fazendo trabalho sensacional. Telhadinha? Tem gente que não gosta, que chama ele de Telhadinha, mas é cara que faz trabalho legal. E é legal ver esses caras hoje no poder, porque são gente da gente, irmão. Gente da gente.

[02:06:32]

E vou falar uma coisa para o senhor. Isso que o senhor está falando, em cima disso que o senhor está falando, o Major Meca, o Major Meca, o mesmo o Coronel Telhada, o filho dele. Cara, eu sou praça. Eu sou praça. E onde eu encontro ele, os caras me cumprimentam, os caras vêm trocar ideias, os caras vêm conversar comigo. Quer dizer, o cara vai falar: Ah, não, mas é porque você está na mídia, não é isso daí. Porque o cara pode estar e ele cagar e andar para o cara.

[02:07:00]

Os caras param, mano.

[02:07:02]

Não, os caras vêm trocar a ideia, os caras vêm- O soldado Felipe, ele já veio aqui?

[02:07:06]

O soldado Felipe? Não. Da Rocam do 43? Mano, é cara que tem uma porrada de ocorrência, mano.

[02:07:13]

Os caras estão na nativa, que é difícil os caras querer vir, porque os caras... Teve menino que veio aqui, no outro dia, tirar ele da Rocam...

[02:07:21]

Mas assim, o Felipe falou uma vez para mim que ele estava em ponto de estacionamento, passou a comitiva do secretário, o secretário parou a viatura, desceu para cumprimentar ele, mano. Ele falou: Olha só que humildade, o secretário me reconheceu, do canal que ele tinha lá. Ele desceu para cumprimentar. Eles estão muito naquele canal Rocanorte, tal. O soldado Barbosa abraça o Felipe Barbosa, grandes amigos. E o Felipe falou que uma vez o secretário parou a comitiva para cumprimentar ele. Legal, achei bem...

[02:07:55]

Eu acho isso legal. Eu acho isso uma forma de você mostrar respeito, de você... É muito legal isso daí.

[02:08:03]

O Bahia, responde aqui o Felipe rapidão. Só o Felipe Rodrigo está perguntando aqui, o Castro, por que o Bahia está de barba, está afastado da PMI?

[02:08:11]

Não, eu estou de férias, mano.

[02:08:12]

Não é nada, caralho, ele é da realeza, mano. O tio dele foi Príncipe.

[02:08:17]

Príncipe Bahia. Meu pai é funileiro, coitado. Não, é sério, mano, eu fui funileiro, minha mãe é doméstica.

[02:08:26]

Caralho, queria eu ter pai funileiro, mano. Você só bate o carro. Nossa, eu ia levar tanto para ele fazer, para restaurar.

[02:08:31]

Eu só levo o carro para ele.

[02:08:33]

Eu sou apaixonado para pegar carro e falar: Mano, reforma essa aí, deixa a funilaria top uma pintura, mano. Sou doido para mexer com isso, mano.

[02:08:42]

Eu estou de férias, mano. Eu estou de férias, já Eu vou me demorar tempinho, eu fui transferido agora para o 18 batalhão. Quando terminar as férias, vou estar chegando no 18, lá no batalhão da Zona Norte, fazer bom trabalho lá, se Deus quiser. 18 é batalhão que também tem uma- Tem uma História. Uma História. O batalhão é respeitado.

[02:08:58]

Os caras já estavam entrevistando aqui o Coraza, o Sandro Coraza, abraço aí, Coraza. Quando o Coraza veio, o amigo, o Andrei, o cara falou assim: Meu, não brinca com nada de rota, porque ele é Caxias, o cara viveu a vida inteira na rota e ele é Caxias. O cara que vive rota, meu. Eu acho legal isso daí.

[02:09:19]

Teve cara que escreveu se eu acertei o barbante, não sei se já passou aqui. Eu postei vídeo esses dias, mano. Eu sou estrutor de tiro. É que a minha rede social, eu estou agora falando O que é mais da Polícia, eu sou estrutor de tiro. E aí, mano, no final da instrução, eu sou cafoeira tenente, duvido se ia acertar o barbante. Eu falei: Mano, estão valendo uma caixa de cerveja.

[02:09:44]

Aí, caralho.

[02:09:45]

Aí, irmão, eu dei final da instrução, dei sete polícias. Mano, estou cinco munições para cada Só que é o seguinte, se não acertar, é uma caixa de cerveja de cada, não demorou. Aí foi, os caras tentando acertar o barbante. Irmão, coloquei três munições. Aí eu errei a primeira. O cara: Ah, que não sei o quê.Caixinha de cerveja. A caixinha de cerveja. Irmão, tirei a segunda, errei, a arma travou. As caras que não sei o quê. Irmão, coloquei, storei o barbante. Porra, mano. Sete caras de cerveja.

[02:10:24]

Caralho, mano. Vamos tomar cerveja aí.

[02:10:27]

Não sei se vocês viram esse vídeo, mano. Não, não.

[02:10:30]

Tem visual. Tu colocou nas redes sociais daí?

[02:10:31]

Coloquei, pô. Mostrar aqui.

[02:10:36]

Tem alguém falando do Curaza, aí eu falei que aquela estrela que tinha na rota lá, os caras que falavam que era o que representava o 18 batalhão. Meu, quase que ele me bateu.

[02:10:46]

É, isso daí os caras falam, é.

[02:10:58]

Chupa. Mandou chupa. Chu.

[02:11:01]

Chu.

[02:11:02]

Bom de bola, bom na escola, mano. Vê esse vídeo aí, vai lá na rede social do Tenente Bahia e vê isso aí.

[02:11:09]

Já passa a rede social do Chu, né, pô?

[02:11:12]

@tenente_baia87. E aí tem outro, reserva, que é @tenentebaia, tudo junto.

[02:11:17]

Tem que ter uma reserva.

[02:11:19]

Pergunta para o Bahia se você já teve ocorrência com alguma mulher gostosa.

[02:11:23]

Não.

[02:11:25]

Opa. O que foi, Castrão? Você já teve? Não.

[02:11:30]

Pior que já, mano.

[02:11:32]

Sempre tem, não é? Cara, teve uma vez, a gente estava na madrugada patulhando, aí passou carro branco, jip a milhão. Vamos abordar esse carro aí, meu. A gente foi atrás, o carro, o poder acquisite para quem tem, poder acquisite, vamos. Desceu baianão, mano. Falei: Mano, para trás do carro, afasta as pernas. Tem mais alguém no carro?. Tem. Minha namorada: Mano, desceu uma mulher bonita, mano. Uma loira. Só que está cheiro de maconha dentro do carro, mano.

[02:12:03]

A macunheira.

[02:12:04]

Só que rica. Eu estava indo buscar droga com ele.

[02:12:08]

Macunheira chique.

[02:12:09]

Aí o meu terceiro homem falou assim: Minas, você achou no lixo, mano? Se baiana aí feio para caramba. Mano, não aguentei, dei risada, mano. Comecei a dar risada, falei: Você é foda da tua neguinha. Fala, vai, entra no carro, vai embora.

[02:12:26]

Uma vez eu no Bico, eu fazia Bico no negócio de rastreamento, aí começou a dar carro rastreado, que o cara suspeitou, não falou que era roubo, nada. Aí na hora de canduva, eu pedi apoio das viaturas, a viatura bordou. Aí desceu também uma mulher, tipo modelo mesmo, estava numa BMW branca.

[02:12:46]

Desceu tipo modelo. Você picou uma branca, não é?

[02:12:48]

É, tipo modelo mesmo. Aí, os policias tudo olhou para mim e falou: É suspeito, o cara falou que... Por que? O que aconteceu? O cara tinha rastreador e falou assim: A minha esposa não frequenta esse local. E ela veio para esse local, tipo fundou da Leste, veio para o local, então o suspeitou, acionou, e eu fui lá. Aí os policias foram: Agora você troca ideia com ela, mano. Você veio no seu apoio. Aí eu fui lá e falei: O que aconteceu? Vocês estão me abordando? Não, é que o marido da senhora ligou lá para o rastreamento, eu sou o responsável pelo rastreamento, e falou que suspeitou. Mas espera pouquinho, tem rastreamento nesse carro? Falei: Tem.

[02:13:28]

Tem, não é?

[02:13:29]

Aí ela falou: Mas eu não estou sabendo. Aí você se entende com o seu marido. Ah é? Você tem como falar com ele aí? Aí eu falei assim: Não, eu passo para a base, a base vai passar para ele. Então, faz favor, passa para ele, fala que tem moreno muito bonito aqui do lado do banco do motorista, forte Você, sim, mesmo bombado mesmo, bombado mesmo. Fala que está aqui comigo, por favor, passa para essa informação aí. Aí ela falou: Está bom, posso embora? Foi pode embora, foi embora. Aí as policias: Caraca, foi porra, mano, eu ia saber que esse bagunhinho era negócio de...

[02:13:58]

Mano, cara, você O cara fez eu lembrar uma ocorrência... Olha, se liga nessa ocorrência. Caiu na rede rádio, carro capotado, não lembro a Avenida, carro capotou, fez a curva, se perdeu e capotou. Aí, a gente chegou com a nossa viatura, chamamos o bombeiro, pedimos apoio, ficamos ali. O cara começou a sair do carro, mano. O cara começou a sair do carro e saiu três minas do carro, o carro emborcado, o carro capotou. Está tudo bem? Meu, senta aqui, o resgate Você já está vindo tal? Mano, você não sabe a merda que eu fiz. O que foi, mano? Eu vou casar amanhã. Eu estava fazendo minha despedida solteira, eu estou com essas três meninas no carro. Tudo bem, mano. Calma, está todo mundo bem. Você está viva, as meninas também? Não, mano, mas o carro é da minha mulher. E pior, não tem seguro. E ela está vindo aí, mano. Ela está vindo aí, eu estava falando com ela no telefone, perdi o controle, as meninas gritaram, ela escutou. Eu estava falando com ela no telefone, embaixo do carro, mano, saí agora e ela está vindo aí, mano. Eu vou casar, eu acho que você não vai casar amanhã, mano.

[02:15:09]

Eu acho que sua casa caiu, mano. Cada situação, uma vez que uma polícia foi baleado, estava numa situação lá com uma namorada lá e foi baleado e foi para o hospital. Nós chegamos lá e limpando os batons dele. A mulher dele estava a caminho, tem O que é o nome aqui, cara, tem baton aqui, tem baton aqui, dando geral do cara para a mulher do cara chegar. Aí a mulher do cara chegou e aí deixa ele entrar, não, não, não, nós ainda estamos dando talento nele aqui ainda. E o puxa, cheio de baton mamado. Poxa, que paralho. Eu vou falar para você, Mike é O Mike é Mike. O Mike é Mike.

[02:15:47]

Não, o Mike é Mike. É por isso que a nossa mulher é ciumenta, não é, irmão? A mulher de polícia é ciumenta para cara.

[02:15:53]

Não é? Que é embaçado.

[02:15:56]

Falar aqui do nosso patrocinador, mano. Caramba, a Blazer. Rapaziado, Obrigada, patrocinador oficial do canal, certo? Vai embaixo na descrição, 40 dólares grátis para você ganhar até mil reais em bônus. Se cadastra, leva nove segundos para se cadastrar. Jogue com responsabilidade para uma hora de 18 anos, certo? E é isso. E agora o pai está mandando umas apostas esportivas, mano. Segue lá no Instagram, quem apostou comigo ontem, já...

[02:16:23]

Ganhou.

[02:16:25]

Mandei na Espanha lá...

[02:16:27]

Eu não ganhei nem parou ainda.

[02:16:28]

Mandei... Mano, é Não vai ganhar nada, cara. O que vai ganhar, vai perder. Botei que a Espanha ia ganhar, levei mil e setecentos eais.

[02:16:35]

Só que você colocou que a Espanha ia ganhar? É. Caralho, mano.

[02:16:39]

Então, hoje mandei, acho que na França. Eu apostei lá.

[02:16:43]

Depois, você coloca que o Colitias vai ganhar, para ver se você vai ganhar?

[02:16:49]

Eu apostei, aqui, eu apostei 820 e voltou 1730.

[02:16:54]

Você apostou 820,00? Opa, vem com o pai.

[02:16:58]

E apostei, o que eu ganhei hoje, eu Eu não postei 800 para amanhã na Vitória da França. Vitória da França, se eu ganhar, vem mais 1700.

[02:17:08]

Eu não tenho 800.

[02:17:09]

Vai lá no meu Instagram, mano. Vai lá, tem link lá, faz a sua, me manda. Fala: Caralho, ganhei também. Mas sem perder, o problema é teu. Entendeu? O bagunho não tem erro. Ganhou, sacou. Fechou? Então é isso. Irmão, tem alguma ocorrência para a gente finalizar com espíritu? Espíritu? É, bagulho O que é, o cara é bomboso?

[02:17:31]

Quando isso é sobrenatural, o Matheus Batistello.

[02:17:34]

Eita caralho. Caraca. Eu vi alguém ali, mano, mas não tinha não.

[02:17:40]

É meio engraçado, é na academia, mano. Isso é engraçado.

[02:17:44]

Na academia é foda.

[02:17:46]

Academia, patulhamento na madrugada, você escuta a voz, mano. Sério? E aí, a gente estava patulhando, o aluno, ele tem que patulhar. Tem as escalas lá de guarda e era umas três horas da manhã, mano. E aí eu estava dirigendo a viatura, patulhando dentro da academia, frio, irmão. A invernada do Barro Branco faz frio para caralho. Friu para caramba, ali. Você escuta uns barulhos, umas vozes no meio do mato. E, mano, a gente estava lá nos estantes de tiro, no fundo, patulhando. E o aluno que estava comigo, medroso para caralho, falou assim: Irmão, eu tenho medo de patulhar aqui. Deixa a gente ser bunda mole, caralho. Não, mano, eu já vi espírito aqui no Barro Branco. Eu já vi, já vim passando. Fala: Mano, deixa de ser besta, não acredito nisso. Fala: Irmão, estou falando no sério. E ele estava morrendo de medo. Fala: Mano, vamos subir, sai daqui desse escuro tal. Não, mano, tem que patulhar se entrar ladrão aqui, caralho. Tem que patulhar. Irmão, do nada, juro por Deus, passa vulto branco correndo na escada assim...

[02:18:50]

Você é louco, mano.

[02:18:51]

Aí eu engatei a primeira e: Não, não vai atrás, mano. Vamos ver quem é, irmão. Ele falou: Mano, é vulto. Falei: Mano, vamos... Irmão, vamos subir o platô, virei à direita, sumiu. Está a porra. Falei: Não, mano, vai que entrou no rancho. Eu com a lanterna, estava cagando de medo também, não é, mano? Com a Gloc aqui e tal. E o cara, mano-Ia dar tiro no espírito. Aí eu olhei para trás, falei: Olha, irmão, faz a minha segurança. Eu: Mano, não vou entrar não. Ele ficou atrás de mim, morrendo de medo. Aí, meu, escutamos o barulho de panela caindo, mas não tinha nada. Devia ser. Rato, que porra que é? E ele falou: Mano, está vendo? Falei para você, mano, passou vulto branco aqui. Aí beleza, mano. Aí, às sete horas da manhã, eu estou no rancho. Aí sinto o Góia do meu lado. O Góia está na rota, o japonês. Caralho, Bahia. Falei: Que foi, mano? Mano, fugi da academia, fui para balada, pulei o portão, saí correndo a milhão. A viatura veio atrás de mim, mano. Eu falei: Era eu, caralho. Eu achei que era fantasma. Que fantasma, mano? Era eu, mano. Eu fui para o rancho porque vai se os caras me pegam, fugir, ia me deixar preso.

[02:20:03]

Mano, o parceiro lá achou que era fantasma, mano. Não, era eu, caralho. Eu falei: Caralho, mano. Cheio de tiro, mano. Você é maluco, caralho. É que eu vi a viatura e saí correndo.

[02:20:13]

Lá em Pirituba, a gente fazia essas rondas ali, mas era nos matas. Tinha uma porra de não sei como é que chama aquele negócio lá, aqueles lagatos grandes. Eles vinha assim e quando ele via a gente, ele levantava e corria com duas patas, mano. Tomando, corria vagal. Olha uma para trás, eu vi bichão... Você é louco, mano. Calando, é calando que chama aquela porra, não é, mano? Acho que é calando. Medo do caralho.

[02:20:41]

Isso aí, rapaziada. O prazer era. Eu quero mandar beijo para minha esposa. Fica à vontade, meu irmão. Fica à vontade, meu irmão. Para a minha esposa, para a Géssica, para todos os policiais que já trabalharam comigo. Um forte abraço. A gente tem uma frase, não é, Cássico? Quem é de verdade, sabe quem é de mentira. Exatamente. Querendo mandar abraço para todo mundo, para minha esposa, para os meus filhos que estão em casa, para a Sofia, para o Enrique. Graças a Deus, depois de uma tragédia na minha vida, reconstruí. Sou casado, tenho dois filhos, quero ter mais. Quer ter mais, chefe? Eu quero, mano. Nossa.

[02:21:09]

Apesar que quem sou eu, vou falar.18 filhos.

[02:21:11]

Quatro?

[02:21:12]

Quatro.

[02:21:13]

Irmão, queria te agradecer. Vou para a Sete Neta. Obrigado, mais uma vez. Meu, abraço para todo mundo. Bahia, sempre monstro.

[02:21:20]

Um abraço para todo mundo que está ao vivo até agora.

[02:21:22]

Quantas pessoas? 560 agora.

[02:21:24]

560, fora os que já saíram. Curta, se inscreva no canal de SnardCash, compartilha.

[02:21:29]

E meu O meu editor está pedindo vídeo, pelo amor de Deus, ele está: Olha para mim uma foto do anão, eu tenho para o rosto dele.

[02:21:36]

Eu vou ver se tem algum vídeo de celular que pegou, é que isso aqui é do circuito lá.

[02:21:42]

Não, eu estou ligado, mas bota qualquer anão, cara, nessa porra. Mas o anão é cabeludo.

[02:21:48]

Desenha, cara. Fala para os meninos lá da Anão e me desenha. Mas não dá nem se borrar a cara?

[02:21:51]

Não dá. Não dá, Lp. Pega o Anão, mano, cabeludo, vê se acha algum aí e bota aí nessa porra.

[02:22:00]

Marley, deixa eu dar recado para mim, Marley. A Cílio está lá na praia, eu vou colar para jantar.

[02:22:08]

Mano, eu vou ali no negocinho, pertinho ali, comer hamburguer. É? Vamos lá. Eu fui lá ontem, é O que é uma delícia. Agora?

[02:22:16]

Suspende o jantar aí, Marley. Já arrumei o rango aqui. Vamos. O Snive vai pagar lanche para mim. Vou pagar.

[02:22:22]

Paga para mim também, porra. Vai pagar lanche para mim. Vou pagar.Paga para mim também, porra.Vai.

[02:22:24]

Pagar não?Vai pagar uma porra, vou te levar lá.

[02:22:27]

Marley, vou jantar. É 15 conto o lanche, caralho.

[02:22:30]

Eu vou comer o lanche. E é uma delícia, é aqui pertinho, é.

[02:22:33]

É, mas é...

[02:22:34]

É trailerzinho da hora.

[02:22:35]

O seu de que é aqui nas duas pistas?

[02:22:38]

Não vai falar onde é, para eu venir para Matanoi.

[02:22:41]

Não, nas duas pistas?

[02:22:42]

Não, é aqui pertinho, não é nas duas pistas.

[02:22:44]

O seu de que é? Onde tem monte de barraquinha?

[02:22:46]

Não, na praça, caralho. Fica quieto. Praça já. Familiar, siga o Tenente Bahia, certo? Vai lá, rouba o Tenente Bahia, só jogar lá Tenente O Tenente Bahia é o primeiro, caralho. Já era, já era. Não tem outro Tenente Bahia, bota Tenente Bahia, segue ele lá. Tem coronel. Mano, estourado, estourado, Luiz. Tem coronel, não tem?

[02:23:10]

Estourado. Eu trabalhei em coronel, na época era Tenente Bahia.

[02:23:13]

Hoje, eu acho que ele é diretor O que é o nome da OPM, é bagulho assim. Os caras sempre perguntam se eu sou parente deles.

[02:23:18]

Então, eu trabalhei com ele no segundo batalhão. Ele é primeiro Tenente Bahia, hoje eu acho que é Coronel, né?

[02:23:25]

Coronel, coronel Bahia. Mas não vai ter outro, não. Hoje, só tem o Tenente Bahia mesmo. Só tem o sargento Casa, só tem o Danilo Snive. Só, é isso aí.

[02:23:32]

Estamos juntos.

[02:23:33]

Amanhã eu estou em Pirituba, 10 horas na formatura dos soldados de segunda classe.

[02:23:39]

E é isso aí. Quem for lá, doar sangue, que a gente falou aqui ontem no podcast, vai vir assistir ao vivo o Isandre e o Cat, mano. Demorou? Então é isso, estamos juntos. Voltamos na terça. Segunda-feira, meu, podcast. Segunda? Mas já tem convidado?

[02:23:52]

Já está quase certo, mano.

[02:23:54]

Esse velho com convidado, mano, olha aí, mano.

[02:23:57]

Não, eu chamei várias.

[02:23:59]

Está. No próximo mês... A perita não vem porque...

[02:24:02]

Tem quantos confirmados já? Tem o livro aqui, mano. Tem aí, pô, lógico. Aí, ó.

[02:24:05]

Olha o outro, caralho.

[02:24:06]

Mostra aí. Aí, ó.

[02:24:07]

Aqui, ó. Tenente Bahia, Sofiel, Adôno, em quantos se marca amor.

[02:24:11]

Aí, livro vendido, mano, esse livro aí vende, hein, filho.

[02:24:14]

Já vendeu cinco mil cópias, a renda é destinada para uma ONG. Vamos lançar o segundo agora, Sophie e nós, que continuam a nossa história de superação em breve.

[02:24:25]

É isso aí. Valeu. Um abraço a todos. O Belgrado, o Eduardo Valverde, o Gabriel Pascolinha, Marlene Souza, Marlene, a Milene, a Sueli Perejón, que agora foi promovida, minha querida.

[02:24:35]

Bruna.

[02:24:36]

A Bruna... Olha, para dar Bruna, quem tiver dinheiro lá, fundo de garantia, quiser sacar, fala comigo lá, lá no meu Insta, lá, tem o contato da Bruna, ela vai fazer o saque, tudo isso.

[02:24:50]

Isso aí. Falou, turma, valeu, obrigado. Chega de podcast.

[02:24:54]

Só semana que vem, meu deus, não aguento mais. Tchau, obrigado.

[02:24:57]

Tchau, obrigado.

[02:24:58]

Tchau. Tchau. Tchau. Tchau.